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10 Maneiras de Amar a nós Mesmos por Ari Rangel

10 Maneiras de Amar a nós Mesmos – Vez por outra ouvimos dizer, quando estamos com a nossa autoestima em baixa, que precisamos nos amar mais, cultivar o amor próprio etc.

Mas, aos olhos da Doutrina Espírita, do Evangelho Redivivo, que todos buscamos ser honestamente aprendizes, será mesmo esse cultivo umbilical que se prega aos quatro cantos por aí?

Amar ao próximo como a nós mesmos seria dessa forma?

Com certeza não é com esse Amor doentio que Jesus, o Mestre por excelência, nos concita a amar.

Sobre o assunto, mais uma vez, vamos encontrar na obra psicografada por Chico Xavier, uma vasta fonte de recursos para refletir.

No Livro Paz e Renovação, o espírito de André Luiz nos traça um prisma em forma de decálogo para sairmos do lugar-comum em que mergulhamos quando falamos em amor próprio.

Vamos conferir, então, 10 Maneiras de Amar a nós Mesmos, passo a passo:


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10 Maneiras de Amar a nós Mesmos

 

1 – DISCIPLINAR OS PRÓPRIOS IMPULSOS

André Luiz, sabiamente, começa sugerindo que a disciplina de nossos impulsos mais básicos seja alcançada.

Quantos de nós ainda nos deixamos arrastar automaticamente pelos instintos mais básicos, impulsionados pela falta de controle?

E quantos excessos cometemos no comer, no falar, no pensar, no dirigir, no julgar e etc simplesmente porque não temos a disciplina necessária de nossos próprios impulsos.

Isso é a prova mais real de que não temos o verdadeiro amor-próprio, justamente porque somos dominados pela nossa própria indisciplina.

2 – TRABALHAR, CADA DIA, PRODUZINDO O MELHOR QUE PUDERMOS

Ainda vivemos numa sociedade onde o trabalho é visto como peso ou carga pesada que precisamos levar a duras penas, uma espécie de punição da qual não conseguimos nos afastar, quando, na verdade, se o víssemos sob a ótica do bem comum torna-se uma bênção sem precedentes para todos aqueles que o executam com responsabilidade e dedicação.

Longe de ser uma ruína cotidiana, o trabalho é uma terapia abençoada para a alma e fazer o melhor que pudermos é dar ao ditado popular uma razão incontestável:

o trabalho dignifica o homem.

Será que onde as leis sábias da vida nos situa estamos dando o melhor de nós? será que estamos florescendo onde Deus nos quer evoluindo?

3 – ATENDER AOS BONS CONSELHOS QUE TRAÇAMOS PARA OS OUTROS

“Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”, eis aí um dito popular que cabe muito nessas ocasiões, quando traçamos para os outros conselhos que não vivenciamos em nós mesmos.

Sim, outra forma de promover em nós o amor próprio é a execução do bem que já enxergamos, e não apenas enxergá-las para os outros.

4 – ACEITAR SEM REVOLTA A CRÍTICA E A REPROVAÇÃO

Pois é, quem de nós, verdadeiramente, consegue enxergar nas críticas que às vezes nos são lançadas, como verdades que ainda não enxergamos em nós?

Tão logo somos reprovados por essa ou aquela conduta e o nosso egoísmo arraigado já sai em nossa defesa, como um advogado que defendesse nossa posição. Quando não julgamos o crítico como inimigo que não quer enxergar como a gente.

Quando aprendemos a nos amar de verdade a humildade torna-se nossa conselheira amiga e passamos a valorizar as críticas como recursos de transformação moral sincera. Obviamente, que quando a crítica não for procedente ela não nos tirará a serenidade jamais.


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5 – ESQUECER AS FALTAS ALHEIAS SEM DESCULPAR AS NOSSAS

De que forma conseguiremos alcançar o amor próprio se ainda nos atordoa o mal que nos fizeram e se ainda nos remoemos com as faltas alheias roubando a nossa paz?

O esquecimento das faltas alheias é inevitável para que nada nos perturbe interiormente.

A inquietude é fruto, geralmente, da ausência de perdão. Agora, quando não nos conformamos com os nossos erros deixamos de nos acomodar na ilusão.

6 – EVITAR AS CONVERSAÇÕES INÚTEIS

Recorrendo ainda à sabedoria dos ditados populares, aquele que diz que “a boca fala do que está cheio o coração” está mais uma vez coberto de razão.

Há pessoas que ainda se nutrem da fofoca, da falta alheia, do infortúnio etc.

Evitar as conversações que nada acrescentam é também amar-se, porque quando nos misturamos ao lodaçal, não perdemos energias e, por conseguinte, não adoecemos.

É triste ver pessoas esclarecidas, principalmente na internet, se permitindo a contendas inúteis, defendendo bandeiras ideológicas e político-partidárias sem nenhuma vigilância, execrando aqueles que não pensam como elas.

Vide última eleição… Evitemos isso em nosso próprio respeito.

7 – RECEBER NO SOFRIMENTO O PROCESSO DE NOSSA EDUCAÇÃO

Há quem ache que o sofrimento é apenas uma desgraça que todos devemos evitar, sem reconhecer que a dor, na maioria das vezes, é o remédio que a farmácia divina nos concede para a cura da alma.

Não estamos com isso fazendo a apologia do sofrimento, mas reconhecendo nele um processo de autoeducação. É graças ao bisturi, ao cinzel e ao machado que encontramos o equilíbrio que tanto admiramos.

Sem a dor e sua pedagogia não ouvimos, na maioria das vezes, os apelos da evolução. A construção do amor próprio passa, necessariamente, pelos mecanismos evolutivos da dor.

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8 – CALAR DIANTE DA OFENSA, RETRIBUINDO O MAL COM O BEM

Fugir ao “não levo desaforo para casa” é também uma atitude de amor próprio verdadeiro, porque o que muitas vezes levamos é a doença e o desequilíbrio em nome do orgulho, que aqui fica evidente ser o maior óbice ao amor próprio.

Quando pagamos o mal com o bem anulamos em nós os malefícios da ofensa e não deixamos nos contaminar com os agentes tóxicos do revide e da vingança, frutos da nossa intemperança e intolerância.

Há uma passagem da vida de Chico Xavier, que é uma vida exemplar, e diga-se de passagem riquíssima em amor próprio em que Emmanuel, seu mentor espiritual, o aconselha:

“Chico, quando você não tiver uma palavra que construa, feche a sua boca”

Ou seja, o silêncio é também uma forma de caridade.

9 – AJUDAR A TODOS, SEM EXIGIR QUALQUER PAGAMENTO DE GRATIDÃO

Fazer o bem sem olhar a quem” e não aguardar taxas de gratidão, porque toda vez que agimos interessadamente o apego nos dirige e quem se apega não se ama de verdade, porque o amor não tem amarras e nem faz exigências.

É comum a gente cobrar daqueles a quem prestamos auxílio, aguardando retribuição.

Quando fazemos o bem pelo bem o fazemos pelo prazer de auxiliar.

10 – REPETIR AS LIÇÕES EDIFICANTES, TANTAS VEZES QUANTAS SE FIZEREM NECESSÁRIAS,

PERSEVERANDO NO APERFEIÇOAMENTO DE NÓS MESMOS SEM DESANIMAR E COLOCANDO-NOS A SERVIÇO DO DIVINO MESTRE

Reconhecendo a nossa volubilidade, nossas idas e vindas, acertos e desacertos, André Luiz encerra essa decálogo do Amor Próprio com chaves de ouro, concitando-nos ao exercício infatigável da busca permanente, da persistência, afim de que, verdadeiramente, consigamos nos amar.


Eis aí uma forma diferente de compreendermos o amor em sua real beleza, sem egoísmo.

Com esse decálogo a espiritualidade nos mostra que só é possível encontrarmos o amor próprio anulando em nós o seu maior obstáculo: o egoísmo.

É justamente esta leitura, equivocada, que devemos derrubar e que para nos amar precisamos nos esquecer mais.

Um forte abraço!

Ari Rangel
Professor, médium de psicografia e trabalhador do Centro Espírita "Casa de Eurípedes" em Taubaté-SP.


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