Listaremos abaixo 15 mitos “espíritas”, ou seja, 15 mitos que, infelizmente, ainda são sustentados no Espiritismo por alguns de seus adeptos, em defesa de seus interesses e pontos de vista pessoais, ou resumindo, em defesa de sua falta de Conhecimento.
Com base em tais mitos que, repetimos, não pertencem à Doutrina, mas aos espíritas que os defendem, o Espiritismo corre o risco de se tornar uma crença fundamentalista, na qual meia dúzia de pessoas pretende controlar a liberdade de pensamento de milhares de outras, em tirânica ditadura de natureza doutrinária – com “saudades” do poder de outrora!…
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1 – O espírito é um ser assexuado;
2 – O perispírito é destituído de órgãos sexuais;
3 – O perispírito não pode se reproduzir;
4 – O Mundo dos Espíritos é o teto do Universo;
5 – O Mundo Espiritual é espírita;
6 – Toda pessoa anda com um Protetor Espiritual a tiracolo;
7 – Toda reencarnação é “programada”;
8 – Todo homossexual foi um espírito, sexualmente, pervertido em sua existência passada;
9 – Em todos os mundos, a reencarnação acontece segundo os mesmos padrões estabelecidos na Terra;
10 – Tudo o que acontece ao homem é consequência do carma adquirido em sua vida anterior;
11 – Em mediunidade, o espírito comunicante faz tudo, inclusive suprir a ignorância do médium;
12 – O médium mecânico, ou inconsciente, é o que merece maior credibilidade;
13 – Em mediunidade, o animismo é sempre contraproducente;
14 – O Espiritismo é uma doutrina pronta e, portanto, nada mais se lhe pode acrescentar aos postulados; e
15 – Na transmissão do passe, uma técnica de movimentação das mãos é mais eficiente que outra.
Claro e evidente que outros mitos podem ser acrescentados à nossa lista, todavia, acreditamos que somente estes 15 já sejam mais que suficientes para menoscabar a Doutrina da Fé Raciocinada e conspirar contra a sua característica progressiva, fazendo-a perfilar entre as crenças religiosas que se apoiam no maravilhoso e no sobrenatural.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 13 de fevereiro de 2016.
Fonte: http://inacioferreira-baccelli.zip.net/arch2016-03-01_2016-03-31.html