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“Afim” ou “A Fim”? por Antonio Nazareno Favarin

Comentário: “afim” e “a fim” são duas expressões muito semelhantes; entretanto, uma vez ou outra são utilizadas em textos de forma inadequada. Vejamos o seu significado com exemplos:

a) Afim – numa única palavra, pode exercer a função de adjetivo, com o significado de “semelhante”; ou constituir um substantivo que indica ser “pertencente ao mesmo grupo” (parente por afinidade) e pode ser flexionado para o plural, de acordo com o contexto.

Exemplos:     – “coser” (costurar) e “cozer” (cozinhar) são vocábulos afins (semelhantes);

– genros, noras, cunhados e sogros são parentes afins (constituem parentesco por afinidade).

b) A fim – essa expressão, escrita em duas palavras, faz parte da locução prepositiva “a fim de” e indica finalidade e é sinônima de “para”.

        Exemplo:    – o aluno estudou muito a fim de conseguir uma boa nota no exame.

Nota: a locução “estar a fim de”, comumente utilizada em textos informais ou em linguagem coloquial, tem o significado de que alguém “está interessado” em alguém.

Exemplo:    – João está a fim de Maria.

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“ENFIM” ou “EM FIM”?

Comentário: são duas expressões homófonas; porém, com grafia e sentido diferentes.

 

a) Enfim – escrito junto, é um advérbio de tempo, com o sentido de “finalmente”, “por fim”.

Exemplos:    – chegou, enfim, um novo tempo, uma nova esperança para a alegria de todos;

– até que enfim um excelente canal que nos ajuda a solucionar nossas intermináveis dúvidas.

b) Em fim – essa locução adverbial de tempo, escrita separada, transmite-nos a noção de que algo está no fim. É sinônima de “no final”, “no término”.

     Exemplos:    – os textos sobre “Arte de Escrever Bem” são-lhe remetidos em fins de semana;

– “o fim embeleza o trabalho”; portanto, para enobrecermo-nos, mormente em fim de carreira, não poderemos, por qualquer motivo, esmorecer.

 

“Se nos julgamos melhores que os outros, por que esperamos deles melhores atitudes que as nossas”? – Chico Xavier.

 

“Os Espíritos Protetores nos ajudam com os seus conselhos por intermédio da Voz da Consciência” – Allan Kardec.

 

Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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