Você alguma vez já parou para pensar que quando você se encharca de qualquer vício, aqui, o álcool, você compartilha essa bebida com espíritos que tem a mesma fraqueza? Que eles sugam boca a boca as emanações alcoólicas que saem do seu organismo? E isso não foi tirado de nenhum filme de ficção cientifica. É a pura realidade. É a lei de ação e reação. É a lei das afinidades.
Nessa semana vamos falar de um senhor que mesmo sendo auxiliado pela Espiritualidade Amiga, sempre vem a se entregar à bebida inveteradamente. É o que narra André Luiz em seu livro “No Mundo Maior”, no capítulo 14, intitulado “Medida Salvadora”, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier. Vejamos algumas citações: “Vinculou-se de novo a perigosos elementos da sombra e voltou aos desacertos noturnos com grave prejuízo para o trabalho socorrista”. Como podemos observar aqui a intervenção da Espiritualidade quando necessária, atua diretamente a todo e qualquer espírito – encarnado ou desencarnado – que mereça esse ou aquele auxílio mais direto. Infelizmente o que mais acontece é que na sua grande maioria muitos não sentem a intervenção benigna dos Amigos Espirituais preferindo se ocultar nas sombras dos vícios do que procurar seguir a intuição voltada para a Luz.
O mensageiro que auxiliava esse senhor, conta a Calderaro a sua recaída: “Logo, porém, que se viu fortalecido, tornou desbragadamente aos alcoólicos. A sede escaldante provocada pela própria displicência e pela instigação dos vampiros, que, vorazes, se lhe enxameiam à roda, everteu-lhe o sistema nervoso”.
Vale comentar aqui que todo vício além de atrair outros que se encontram na mesma faixa vibratória, também trazem para a sua companhia espíritos desencarnados que lhe participam deste banquete macabro. São almas em estado de desequilíbrio que ainda não conseguiram se libertar das fraquezas que lhe arrebataram à morte prematura. Os vampiros sempre estão à espreita de vítimas. São como os carniceiros da Natureza que conseguem sentir o cheiro de carcaças a vários quilômetros de distância.
O que acontece muitas vezes é que muitos homens e mulheres que determinaram serem conduzidos por terceiros, se deixam levar – por imposição – às vontades desses vampiros que lhe domam a consciência tornando suas vítimas quais marionetes em suas mãos. É triste observar que em várias rodadas de bebidas satisfazem também espíritos que, nesses lugares, fazem desses, seus escravos. Mesmo se sentindo satisfeitos, o que manda é a satisfação desses espíritos trevosos. Eles é que sabem a hora de terminar.
O sistema nervoso de muitos inveterados nas bebidas se encontram à mercê de todo espírito que lhe identifique com elas, prazerosamente. E essa ligação perigosa sempre termina com uma possessão drástica onde o hospedeiro lhe comanda todos os sentidos. Mesmo querendo se desvencilhar das vontades desses sugadores de energias, muitos, sozinhos, não conseguem porque o magnetismo com as sombras tem grande potencial de mando. É… E tem gente aí se iludindo quando diz que são donos do próprio nariz… Só do nariz, Leitos Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.