Ícone do site Vivência Espírita

Amor e Confiança por Aécio Cesar

Você alguma vez já parou para pensar que tudo que acontece em nossa vida não é obra do acaso ou do improviso divino? Que tudo tem uma razão de ser? Estamos com as pessoas certas, lugares certos, situações às mais diversas com certa exatidão. Tudo é aprendizado. É pena que não atinamos para certas circunstâncias que nada mais são que vetores de despertamento, de exercício do cérebro, de aprumo do coração.

Nesse sentido, vamos examinar nesse capítulo o que a servidora Cipriana diz à Paulino com relação à sua companheira Julieta que não a quis aceitar como esposa pois a conhecera nos bordeis da vida: “O amor e a confiança não constituem obras de improviso; nascem sob a benção divina, crescem com a luta e consolidam-se nos séculos”. Em nenhum momento o Criador criou algo que não tivesse serventia. Tudo tem uma causa primária, pois Ele assim o é.

O amor não pode ser encarcerado nas paixões mundanas. Existe um abismo entre ambos, embora a humanidade confunde sentimento com libertinagem. O primeiro nasce das virtudes que o espírito alimenta; já o segundo é insatisfação que não termina, que não dá acesso à luz; que não fornece tino à razão abitolada.

A confiança vem compartilhar com o espírito, a sua sanha de progresso e de ascensão. Sem confiança o coração bate descompassado, sem cadência, sem sequência apropriada. Tudo se origina das bênçãos que o Criador nos fornece para que tenhamos ganho de compreensão, de esforço, de determinação, de vontade de seguir sempre em frente mesmo que se nos apareça grandes obstáculos no caminho.

Continuando com o pensamento da servidora: “A simpatia, no mais das vezes, é a realização de milênios”. Como podemos analisar aqui, tanto as simpatias quanto antipatias submergem do passado comprometendo-nos, no presente, ao convívio novamente com as pessoas do nosso vínculo familiar. Não se cria simpatia ou antipatia espirituais numa única existência, embora devamos convir que ela pode fortalecer os laços que unem esse quanto aquele espírito em sintonia verdadeira.

Paulino chorava longe do seu corpo físico ante as verdades que ouvia. E sensibilizado nas cordas do seu coração, aceitou o alvitre divino de contrair núpcias com Julieta. É trabalho santificante a influência indireta, porém benigna da Espiritualidade Superior sobre a humanidade terrena.

No dia seguinte Paulino avisa à mãe de Julieta que iria consorciar-se com ela, deixando a enferma mais tranquila e assim o seu último suspiro na Terra foi de paz. Como é bom sentir em nós a consciência sem as sombras do remorso aterrador, não é mesmo Leitor Amigo?

Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

Link Patrocinado

Sair da versão mobile