Pessoal no final dessa matéria tem o seu áudio no youtube. Essa matéria não saiu no dia por problemas técnicos.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Idealismo… Para você o que seria idealismo? Ele se limitaria tão somente com a mente, com a nossa consciência ou com uma percepção mais objetiva na compreensão do mundo e na construção da realidade que almeje? Procura que as suas ideias, conceitos, percepções e pensamentos têm um papel fundamental na determinação do que é real e verdadeiro ou falso ou ilusório?
Sabe-se que o idealismo tem influenciado várias áreas do conhecimento, incluindo a filosofia, a psicologia, a política, a arte e até mesmo a religião. Filósofos como George Berkeley, Emmanuel Kant, Johann Gottlieb Fichte e Georg Wilhelm Friedrich Hegel são alguns dos principais expoentes do idealismo.
E a partir do idealismo religioso que iremos prender nossa atenção nos meus comentários de hoje. Após o enterro do nosso querido Chico Xavier, nossos conhecidos amigos se reuniram numa praça acolhedora para colocar alguns assuntos pertinentes à trajetória do homem na Terra. E, para tal objetivo, o que concerne o homem a não acreditar na vida após a morte? tudo bem não acreditar nas religiões que os homens criaram, mas não existiria algo ou alguma coisa que viesse interrogar-nos quanto: A vida do homem é feito só de enfermidades, maldades, dúvidas, descrenças onde o homem passa por diversos dissabores na sua trajetória terrena e depois morre e acaba tudo? Para que viver então, não é mesmo?
Muitas coisas as religiões se nos escondem algo que, para muitos, não interessa. Mas deveriam, porque se temos o raciocínio é para poder desbravar os rincões do desconhecido tido por muitas religiões como mistérios de Deus. Mas, se eles falam que esses mistérios são proibidos é porque leram e, extasiados do que descobriram, que taxaram muitas coisas como apócrifos. Segundo esses, vejamos o que o amigo Clóvis Tavares nos revela: “Eu imaginava que não passava de lenda o que os Evangelhos ditos apócrifos nos relatam…”. A Igreja codificou a Bíblia Sagrada para lêssemos o que ela escolheu e não o que seria importante para o esclarecimentos de certos mistérios. Qual seria as objeções de não colocarem mais Evangelhos na Bíblia com os classificados por ela como apócrifos? Hoje sabemos claramente, com a internet o que contem muitos desses Evangelhos e, com certeza, se houvesse um cânone religioso, a Bíblia que conhecemos hoje seria bem outra.
Entre outros assuntos de fundamental importância, vamos continuar com a citação acima: “… referindo-se aos espíritos que habitam o interior da Terra e que, com o episódio da ressurreição, se libertaram das regiões abissais, atraídos que foram pela Luz que brilhou na superfície”. Lembrei-me aqui dos Espíritos Elementais que realmente existem transformados em figuras fictícias ou personagens de historinhas infantis. Muito pelo contrário eles existem e são eles os responsáveis pelo equilíbrio da Natureza junto com a raça humana.
Já parou para pensar segundo o pensamento do Dr. Odilon Fernandes: “Quantas bênçãos a vida e a suposta morte de um verdadeiro homem de bem pode espalhar? (…) Chico que, no corpo, descerrou caminhos para tanta gente, ao deixar a vestimenta física prossegue orientando com os seus exemplos os que se desnortearam além da morte”. E quantos, milhares até, incluindo muitos espíritas, estão sem achar o caminho inverso que tanto fez crer quando ainda no corpo físico que, ao chegar na pátria espiritual, procuram a agulha da ilusão no palheiro da Verdade Infinita!
Até aqui exemplifiquei o idealismo de muitos espíritos entre eles, nós os encarnados. Existe em nós o sentimento ideal para sermos melhores, mas pelas contingências do meio, nossos sentimentos aliados à nossas escolhas, inspiradas pra frente e para o alto, se bifurcam por pareceres de terceiros nada aproveitáveis – muitas vezes – para muitos de nós.
O idealismo é a escola do pensamento educacional promovida por Platão em 400 a.C. Ele achava que humanos poderiam progredir de dentro para fora, corrigindo seus pensamentos e descobrindo o conhecimento desde o nascimento. Isso vale para todas as categorias pelas quais se enquadra o ser humano na sociedade em que faz parte. E o detalhe disso tudo está na seguinte citação que consta no livro “Na Próxima Dimensão”, pelo espírito Dr. Inácio Ferreira ao médium Carlos Baccelli: “Se os nossos companheiros de ideal que ainda labutam na carne, agirem com menos personalismo e um pouco mais de boa vontade em servir não teremos dificuldades”. O difícil é que o ser humano cria um universo somente seu e não deseja que o seu universo seja explorado, e que as suas concepções de existências, não recebam retaliações por estarem totalmente sem estômago mental para digeri-las.
Todo ideal merece nossa observância nos conceitos que o empregamos segundo a construção dos nossos ideais, sejam eles, pátrios, sociais, religiosos, pessoais, familiares, tudo gira em torno da teoria e da prática sempre homogeneizadas. Uma depende da outra para que o nosso idealismo brote, cresça, dê frutos sazonados na experiência que se ganha alimentando qualquer um de nós que se interesse em revigorar o nosso “eu” criador ainda inóspito e desconhecido. Não somos o dono da verdade. Somos ainda ignorantes de proveta. Sempre estaremos aprendendo com alguém com conhecimentos superiores aos nossos, como também poderemos auxiliar aqueles que se encontram à nossa retaguarda ávidos de conhecimento, de certeza, de credibilidade na sua quanto na minha alma expostas ao Cosmos que tantas e tantas vezes nos viram e nos verão nascer e renascer em seu Útero Cósmico.
Para abrilhantar esse meu comentário, vamos ver o que Dr. Inácio nos diz a respeito: “… até mesmo na caridade falta-nos idealismo”. Como disse alhures, tudo depende de como encaramos o idealismo. Não caracterizar um auxílio ao próximo como um simples esmolar. Ganha-se que doa… Ganha-se quem recebe. Que o idealismo nosso de cada dia não seja qual o homem que: “… crê, para se iluminar bastar-lhe-á se aproximar da luz ou que, para não sentir sede, lhe é suficiente a aproximidade da fonte”. Muitos agem dessa maneira. Muitos se apoderam da ação fraterna dos outros para se sentirem também abençoados. E isso é o que mais acontece, bem mais do que imaginamos.
Para reflexão nossa: “O idealismo nos convida a buscar uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo, reconhecendo que a realidade é uma construção subjetiva e que somos co-criadores desse processo.” – Jean-Paul Sartre. Que sejamos idealistas do bom-senso. E que a nossa consciência se processe na realidade em que muitas vezes procuramos fugir dela. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
13/06/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.