Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Lei do Silêncio… Você cumpre a Lei do Silêncio? O que seria ela? Quais seriam as suas vertentes de obediência? Muitas vezes sabemos, mas não as cumprimos; por outra reconhecemos sua importância, mas procuramos, com ela, emudecer aqueles que lutam e relutam a trazer um pouco de refrigério e melhor esclarecimento à nossa ignorância gritante.
Você que por ora corre os olhos nesses meus comentários, já refletiu se Allan Kardec não tivesse codificado a Doutrina dos Espíritos? Saberia, mesmo por alto, da existência de forças inteligentes existentes Além-Túmulo? E, se sabe, como acreditar na continuidade da Vida além da morte? Existiria um meio comprobatório seguro que a vida humana sobrevive aos despojos da carne sem ser o Espiritismo? Muitos se escalpelam a dizer que ninguém veio da morte pra dizer que está vivo. Ora, mais provas sensatas a respeito estão aí. E para muitos, não precisariam de religiões A ou B para certificar dessa realidade, não é mesmo? Algo existe e isso já nos basta…
Para tanto, vejamos uma conversa realizada por Odilon, Dr. Inácio e Paulino Garcia a respeito desse assunto, relatada no livro “Na Próxima Dimensão”, através do médium Carlos Baccelli: “… inteligências interessadas em manter o homem preso ao imediatismo (…) estão impedindo que os desencarnados se aproximem e se manifestem através dos médiuns…”. Você, mesmo que não participe da Doutrina Espírita sabe que algo existe por trás da morte, mas por temor, não dela, mas de ferir concepções errôneas de familiares e amigos quanto à sobrevivência do Espírito, nega, categoricamente, que isso é invenção dos espíritas. Ledo engano. Essa história remonta bem antes mesmo dos egípcios. Procure no Pai dos Burros virtual denominado Google, que você irá achar muitas notícias interessantes a respeito antes de jogar pedras naqueles que acreditam nessa realidade inconteste.
É difícil acreditar em algo que os nossos olhos mortais não captam à nossa volta. E muito menos acreditar que temos em nós algo de espiritualidade em plena emancipação de vida, indiferente aos arroubos comportamentais de muitos seres humanos. E, tanto quanto o toque de recolher e a lei do silêncio infundem certa imposição, não mascara a Verdade nua e crua por trás das manifestações mediúnicas ocorridas não só no Espiritismo, como dentro e fora das religiões por nós, hoje, conhecidas.
O toque de recolhimento de médiuns, ou seja, daqueles que tem certa sensibilidade espiritual e do seu silêncio, não intimidarão as Forças Naturais que estão acima das derrocadas de muitos espíritos encarnados e desencarnados que lutam contra a Verdade que jamais ficará oculta. Podem até cantar vitória, por um determinado tempo, mas será temporariamente esse contento.
Se procuraram silenciar o próprio Cristo com a Sua Boa Nova, o que dizer então do que farão conosco, reles mortais? Muitos foram mortos em fogueiras, decapitados, enterrados vivos, torturados por terem um Algo Mais que mostrasse a mendicância espiritual daqueles que os condenavam. Em pleno século XXI, os residentes das sombras estão agindo sutilmente em meio aos médiuns de todas as agremiações religiosas, procurando silenciá-los a todo custo. Sabe-se que as forças do mal não descansam. E para tanto, tudo que venha trazer Luz aos homens, as sombras submetem às suas fraquezas para perderem a credibilidade nas suas palavras e em suas revelações.
Odilon com sua sabedoria nata adverte: “Não podendo calar os médiuns, como outrora acontecia nas fogueiras inquisitoriais, estão calando ou tentando calar os espíritos”. Reconhecemos que muitos lutam com a proibição de falar com e/ou dos mortos. E, se assim acreditam neles, sabe-se, de antemão, que existe vida além-túmulo. É fato. Se Moisés proibiu a comunicação com os espíritos, é porque havia certa receptividade com os planos espirituais. Só que, por causa do mau uso da mediunidade, o legislador proibiu esse intercâmbio universal. Vale ressaltar que, pode até ter proibido, como alguns procuram proibir hoje, mas não extinguirão a Vida que é Imortal.
Vale a pena refletirmos nessa citação para os médiuns da atualidade: “… lamentavelmente vem se desvirtuando dos propósitos superiores; estimando mais o aplauso do que o trabalho, caem numa espécie de obsessão serena que, de modo imperceptível para eles, compromete a qualidade de sua produção e desfigura os exemplos que são chamados a transmitir”. Muito se tem o que falar aqui. É plausível de compreensão e carinho falar de pessoas que se doam quanto ao ato de Caridade nos tempos atuais que está escasso. Contudo, todavia, porém, muitos admiradores desses, endeusam esses trabalhadores nocivamente e como disse tão bem Dr. Inácio caindo numa “…obsessão serena…” que de tão sutil não percebem estarem sendo joguetes dos sitiantes das sombras. Não é só porque denominam espíritas ou que estejam trajando roupas da Doutrina expressando sua religiosidade que estariam isentos de alguma tentação. Vale a dica.
Devemos considerar aqui que não só porque temos retratos respeitáveis de espíritos superiores em um determinado local, que as sombras, nele, não adentrem e façam a festa. O problema aqui é a invigilância de pessoas que nesse recinto administrem o fel sutil do endeusamento à médiuns que merecem toda a nossa consideração, mas sem andor, coroa ou trono indecorosos.
Embora não tenha um canudo de psicologia, psiquiatria ou de algum campo das terapias comportamentais usualmente deflagradas na atualidade, observo o desvio do chamado testemunho de fé de muitos fiéis que, mesmo tendo conhecimento da Doutrina, deixam escapar suas fragilidades como ser humano comum. Muitas vezes os que estão de fora, conseguem analisar melhor onde existam rachaduras que porventura possam se transformar em portas escancaradas para um acertado puxão de tapete dos espíritos infelizes. Sei que muitos acham meus comentários bastante indigestos, por tocar muitas vezes nas feridas do orgulho e da vaidade de muitos, mas como o título dos comentários de hoje seja “Lei do Silêncio”, não posso ser conivente com erros perpetrados conscientemente, vale aqui ressaltar, acidamente, para mim, inaceitáveis, inaptos e indecorosos.
Portanto, a intenção da Lei do Silêncio aqui expressa é a de “… fazer crer que não existe vida depois da morte; o resto é consequência…”. Como sou tido sempre “do contra”, não sejamos, pois, quais os macacos – “mizaru”, o que cobre os olhos – “kikazaru”, o que tapa os ouvidos – “iwazaru”, o que tampa a boca no sentido de não ver, não ouvir e não falar sobre o mal. Ao contrário, devemos sim, falar sobre ele, saber como agem as artimanhas das sombras, para que possamos estar guarnecidos das suas investidas. Se eles estudam a Bíblia, o Alcorão, as Obras Básicas, descobrindo, assim, nossas fraquezas, por que não estuda-las? Como derrotar o inimigo se não sabemos nada a seu respeito? Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
24/05/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.