Você alguma vez já parou para pensar que o espírito depois de deixar o corpo físico apresenta-se no mundo espiritual com as mesmas enfermidades que tinha? Que o corpo era tão somente veículo passivo do espírito autômato e muitas vezes irresponsável? E que tudo que se pensa, fale ou faz se lhe é registrado no seu consciente, como também no seu subconsciente e superconsciente?
Para entendermos melhor o assunto dessa semana, vamos analisar bem o que o Mentor Calderaro diz a André Luiz quanto o assunto em baila, registrado no livro “No Mundo Maior”, pela mediunidade do saudoso médium Chico Xavier. Vejamos: “Indagas se a mente desencarnada pode adoecer… Que pergunta! Cuidas que a maldade deliberada não seja moléstia da alma?”. Como podemos observar o espanto do instrutor para com o pensamento de André Luiz quanto ao assunto in loco. De fato, o homem tem que exercitar muito o seu mundo íntimo criando barreiras, sim, para que o seu cérebro não seja contaminado por vibrações malfazejas. O perispírito, devemos considerar, também adoece.
O mal realmente existe. E se ele existe é criação exclusiva do homem que não sabatina bem os seus pensamentos deixando com que a sua razão seja molestada por irradiações enfermas de outros espíritos que venham confabular conosco pelas vibrações de mesmas características.
Vejamos outra citação: “Que o ódio não constitua morbo terrível? Supões, porventura, não haja “vermes mentais” da tristeza e da inconformação?”. Todo pensamento é vida. Somos co-criadores de vida mental por onde nos envolve com os seus miasmas carregada de trevas ou de luz. E se ficamos doentes por essa ou aquela enfermidade, somos os responsáveis diretos pela agregação das moléculas responsáveis pela nossa insensatez quanto ao pensar.
O caos pelo qual reina o mundo e principalmente o Brasil, tem como fatores diretos o desconhecimento dos vetores de assimilação mental. Se pensamos apenas em sombras, decerto o nosso caminho será remido por trevas juntamente com os seus habitantes que nelas vivem.
A nossa razão exacerba quanto à escuridão que envolve nossos sentimentos. E sem direcionamento tateamos no escuro todas as nossas tendências negativas moradoras desse submundo onde reinam vibrações das mais baixas possíveis.
E sem que estejamos cientes da sujidade mental, do bolor que é criado, faz nascer em nosso contexto de entidades também espirituais, vermes mentais que extrairão de nós tudo que seja energia deixando-nos a cada dia mais fracos e dependentes de melhores coalisões com a luz do conhecimento.
Essas criaturas – se é que poderemos chama-las assim –, vão se alimentando de nós até que, não tendo mais energias a serem sugadas, inicia-se em nós o processo de desassimilação orgânica, ou seja, com a falta de tônus vital, a morte será um caminho bastante curto. Comigo, Leitor Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.