Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Mãe… Quem a perde sente falta… Quem a tem, não valoriza. Difícil entender certos filhos, não é mesmo? Difícil também encontrar hoje em dia filhos que “adotam” seus pais na velhice ou nas naturais dificuldades. Meu consolo é que eles irão envelhecer e terão também filhos…
Na minha juventude não tinha, mas se tinha era muito escondido, mães que maltratassem os filhos ou até mesmo os matassem. Na atualidade virou rotina mães maltratarem os filhos, colocarem numa caixa de sapato e jogá-los no lixo. Ou ainda deixarem que seus companheiros abusem da sua prole por questões de dinheiro ou de prazeres sexuais animalescos. A justiça dos homens pode até ter falhas – e tem – e não consegue atender à altura esses monstros, mas a Justiça Divina, dela, não escapam.
Dr. Inácio ainda não se adaptou à sua nova vida de desencarnado. Seus sintomas de cansaço eram claros. Perdera a noção de tempo. Aqui na Terra temos consciência dele, mas que não damos o devido valor. Sabemos a força do pensamento e, malfadado às suas energias negativas e positivas, o ex-médico se transportou por ele, no seu lar e no Sanatório. Sendo médico psiquiatra, sabia, de comenos, do controle das suas emoções. E num piscar, ele volta novamente à enfermaria em que se encontrava internado. Mas algo o fizera ir ao cemitério onde fora enterrado. Tem espíritos que ficam do lado do corpo vendo e sentindo a sua putrefação, até que, por forças das circunstâncias é resgatado ou atraído por lugares em que a sua consciência o transporte de livre e espontânea… pressão.
Dr. Inácio lembrou da sua mãe. Por onde as mães se encontram depois que deixam o lar, seus filhos e muitas vezes netos queridos? E a sua força mental fora tão grande que a materializou na sua frente. Não saberia explicar seu assombro. As emoções então… Ela estava mais jovial, fenômeno também acontecido com ele. Veio abraça-lo. Mas ele lembrou dos atritos e da maneira pela qual muitas vezes a tratava. A consciência é fogo, não é mesmo?
“O homem não pode mesmo se considerar num patamar social superior, que começa a oprimir os semelhantes”. Infelizmente é o que mais acontece. Quando conquistamos no mundo algum cargo mais conservador, começamos a agir oprimindo familiares, conhecidos e os desconhecidos então… O que muitas vezes não faz um canudo de papel nas mãos! Machuca muitas pessoas do seu convívio olvidando que não tardando a hora de regresso, a morte vem e lhe toma tudo, até o próprio nome. Fica a dica.
Devemos considerar que junto com a consciência, vem o remorso. Esse então, creio, é mais direto quanto às nossas ações para nos fazer lembrar dos erros muitos deles escabrosos que praticamos sem a tez de uma razão mais dilatada ante os deveres que temos de cumprir na família e na sociedade a qual fazemos parte.
Dr. Inácio pede desculpas à mãe, que superior a ele, dizia que reconhecia suas lutas que não eram pequenas. “Como nos equivocamos, não é, mamãe? (…) – É só o que mais fazemos na Terra, meu filho; nos equivocarmos!”. E depois vem as chorumelas e hajam lençóis para tentar enxugar tantas lágrimas de remorso.
Interessante essa citação da mãe do Dr. Inácio: “As mães não apenas amam; as mães igualmente raciocinam”. Entendi onde D. Marica quis chegar nesse pensamento. Do mesmo jeito que as mães amam seus filhos, elas podem estar bem a frente do nosso futuro, valorizando esse ditado que diz: “Conselho de mãe, filho algum deveria menosprezar”. Se muitos filhos ouvisse os seus conselhos, muita coisa poderia ser amenizado, mas, com a possessa arrogância de muitos, o destino lhes faz as honrarias.
“O velho é marginalizado dentro de casa… (…) É marginalizado pelos seus, mas a marginalização social é um excelente exercício de humildade”. É dura a realidade quando chegamos à velhice. Nada comovem ou fazem lembrar os filhos da renúncia materna pra deixá-los sempre sob suas asas. Quanto amor altruísta não levado em consideração! Quantas horas de sono destinadas ao consolo, à tranquilidade dos filhos à sua guarda! Quanta devoção! E como paga, depois que crescem e constituem família, a primeira coisa é se desligar das mães e dos pais como se eles fossem somente uma válvula de escape diante das suas necessidades. Ganhou o mundo, fez com que o mundo deles se limitassem apenas à uma cama em um arrazoado asilo da cidade. Triste cenário.
Mas há males que vem para o bem. Muitos filhos mais exaltados até mesmo com violência, perdem o controle, as emoções, a educação que recebera que é melhor mesmo que estejam longe dos pais… bem longe…
Dr. Inácio mesmo iniciando uma nova vida – essa espiritual – ainda tinha em seus recessos mnemônicos alguns acessos de apego com as coisas que deixara no mundo físico. Vejamos: “… ainda não me saiu da cabeça – o meu testamento”. E à resposta da sua mãe: “Esqueça, Inácio, esqueça… o dinheiro é um amontoado de pedras. Pura ilusão. Chegará uma época em que o dinheiro nada comprará”.
Fico a pensar aqui com meus botões que nunca imaginaria que um dia as locadoras do país viessem a ser extintas por causa da internet. Difícil entender como o progresso acaba com muitos sonhos. De entender como uma fita cassete pode ser substituída por um cd e um dvd ser quase extinto por causa do Google. Como disse bem a mãe de Dr. Inácio, chegará o dia em que o dinheiro será apenas uma lembrança como hoje o são as locadoras, fitas-cassetes, cds, dvds e por aí vai. É o que sempre penso e digo: O que pertence ao mundo, ficará no mundo. Aqui posso generalizar. Comigo Caro Leitor Amigo?
06/02/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.