Pessoal no final dessa matéria tem um link para ouvir no Youtube.
Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Leitor Amigo. Creio que muitos espíritas não conhecem essa obra, por desculpas inaceitáveis de falta de tempo, de desinteresse ou por ignorância mesmo da sua existência. Mas ele existe e foi lançado no ano de 1941. É um livro de poesias, onde muitos se desfazem da vontade de compra-lo, por ainda não terem o coração receptivo para a sensibilidade de coração. Esse livro agrega emoções sublimes de corações que estão sempre prontos a auxiliar aqueles que precisam do calor de braços espiritualizados. A sua renda fora destinada à manutenção da Casa da Criança de São João Batista do Glória na cidade de Campos RJ.
A autora desse prefácio, Nina Arueira incentiva nesse sagrado desiderato. Vejamos:. “Estas cartas, portanto, são uma correspondência do Céu. Seu preço pode, assim, representar o de uma taxa comum, como a dos selos do mundo, sobre a mensagem de um coração distante e amigo. E no caso presente a moeda despendida é a moeda do Céu, porque nos mundos purificados todos os bens são adquiridos pelo valor sagrado e definitivo da virtude”. Lembrei-me aqui do “Óbolo da viúva” que dera de coração a única moeda que tinha para sobreviver, enquanto milhares de almas no mundo, tem o supérfluo e desejam ainda mais. É triste nesse mundo globalizado onde religiões também se apinham em cada esquina, procurando tirar das pessoas carentes de espírito e verdade, o óbolo que lhes sustentam pelo menos a sobrevivência do dia.
E ela nos vem anunciar ao público, o teor dessa obra recebida pelas mãos de Chico Xavier pelo espírito poeta Casimiro Cunha. “A presente mensagem, tão simples na sua rima e tão grande na sua expressão ideológica, é o amoroso convite ao banquete do Evangelho. Inicia a sua leitura e medita. Elas falam de suas necessidades, de suas esperanças e de seus sofrimentos”. Realmente, na sua primeira parte, são 25 cartas em forma de trovas e versos direcionadas exclusivamente para certas festividades e para determinadas pessoas: Vejamos: Ao Natal; ao Ano Bom; aos meninos; aos Jovens; aos Velhos; aos Pais; as Mães; aos Cônjuges; às Famílias; aos Intelectuais; aos Cientistas; aos Empregados; aos Patrões; aos Mestres; aos Homens do Campo; aos Crentes; aos Tristes; aos Enfermos; aos Cegos; aos Inconformados; aos Espíritas; aos Investigadores do Espiritismo; aos Médiuns; aos Crentes Novos; aos Discípulos.
E na segunda parte dessa obra, Casimiro Cunha nos presenteia com 28 outras poesias em formato de trovas singelas, mas com profunda essência de Espiritualidade. Eis seus títulos: Bilhete de Natal; No Hospital Terrestre; Boa Noite; Espera e Ama Sempre; Não Deva ao Mundo; Uma Saudação; O Amigo; No Banquete do Amor; No Banquete do Evangelho; Brasil; Seitas; Ao Investigador; A Criança; Perdoa!…; Planta o Bem; A Pátria do Futuro; Dá Sempre; Bilhete aos Estudiosos; Ao Bom Semeador; Atende a Jesus; Ao Companheiro de Ideal; Procurando a Verdade; Esforça-te; Não Comentes o Mal; Oração; A Escola de Jesus Convida; Nina de Deus; No Serviço.
Como poderemos notar, todos os títulos dessas poesias nos refresca a alma quando ela já se encontra fértil a receber as sementes do Amor e da Caridade. E segundo Nina Arueira quanto a esse livro;. “Esclarecendo as suas dúvidas, lhes iluminam, balsamizando as feridas que sangram dentro dalma, aliviando o coração. Sobretudo, estas cartas preparam o seu espírito para sentir e compreender melhor o ensinamento d’Aquele cujas palavras não passarão. Seus conceitos aclaram o raciocínio e edificam o sentimento, no esforço sagrado da iluminação, e bem sabe que a maior necessidade do homem é justamente a de luz espiritual para se identificar com o Cristo”. Com certeza são remédios para nossos transtornos mentais, trabalhistas, religiosos e familiares. Para cada situação, uma medicação espiritual à altura dos nossos desassossegos.
E quanto às refregas do caminho ela elucida com propriedade:. “Mas, é indispensável considerar que sem os valores íntimos, toda preparação do mundo torna-se ilusória. Somente na adversidade e nos perigos pode o espírito dar testemunho de sua edificação definitiva”. Verdadeiro, embora em muitos casos, não aceitamos os sofrimentos como uso e fruto próprios aos dissabores que estamos passando. Nada mais justo que paguemos. São, num sentido figurado, nossos filhos em que, nos desagravos de existência após existência, não os educamos à contento. E sofremos por justa causa.
E para terminarmos, deixo certos questionamentos de Nina Arueira para reflexão. “Tem consciência de que se encontra realmente preparado, em face das surpresas do caminho? Estará recebendo todas as dores como um bem? Está convicto da execução de todos os seus deveres?”. Com ela, naturalmente, meu Caro Leitor Amigo?
15 de março de 1940.
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17/04/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.