Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Irmãos. Mais uma obra-prima do espírito de Emmanuel, agora com Paulo e Estevão. Com certeza, se fizessem um filme, daria muita correria nas bilheteria dos cinemas. Esse livro, muitos o conhecem; mas poucos o estudam como deveria e fazem suas perquirições, claro, segundo o alcance do seu entendimento quanto.
Mas quero, antes de entrar nos comentários acerca desse livro, relembrar das palavras do Mestre a Saulo de Tarso quando lhe disse: “Saulo!… Saulo!… Por que me persegues? – Quem sois vós, Senhor? – Eu sou Jesus!… – Não recalcitres contra os aguilhões!… – Senhor, que quereis que eu faça ? Levante-se e entre na cidade onde lhe dirão o que fazer”. Muito pertinaz essa passagem bíblica que serve como roteiro para nossas vidas no âmbito religioso a que nos viciamos desordenadamente. Caso Jesus aparecesse à humanidade e dissesse: Homens! Homens! O que fizeram com a minha Boa Nova? O que responderíamos? Quem nos fala? Sou Jesus, O Consolador que trouxe a Boa Nova do Reino de Deus a todos vocês. Nesse contexto perguntaríamos no contínuo do diálogo? Que quer que façamos? E Ele com certeza responderia: Reorganizem-se nos ensinamentos que lhes orientei através do “Amai a Deus acima de tudo e de todos e ao próximo como a si mesmo”. Procurem, o quanto antes praticarem a Caridade como nos tempos primitivos e serão libertos e salvos de vocês mesmos. Será que faríamos como o fez Saulo? Deixo para reflexão.
Quanto ao livro Emmanuel nos diz:. “Nosso escopo essencial não poderia ser apenas rememorar passagens sublimes dos tempos apostólicos, e sim apresentar, antes de tudo, a figura do cooperador fiel, na sua legítima feição de homem transformado por Jesus-Cristo e atento ao divino ministério”. Mesmo indo contra a tudo que aprendeu na Roma gloriosa, Paulo se comprometeu, de pronto, a seguir o Mestre a partir de então. Esse ministério divino que iria divulgar, lhe traria muitas lutas internas e externas e seriam como aprendizado para uma Causa Maior.
E continua nos esclarecendo quanto a essa obra:. “Nosso melhor e mais sincero desejo é recordar as lutas acerbas e os ásperos testemunhos de um coração extraordinário, que se levantou das lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante”.
Fico aqui a pensar com meus botões, que muitos fieis de todas as religiões dos homens, preferem se caracterizar segundo sua crença, mais como Pedro e Judas do que com Paulo de Tarso. Vergonhoso. Não é por falta de orientação e sim de um personalismo vicioso em que se esbaldam nessas crenças que abafaram a essência do verdadeiro Cristianismo.
E ele, Emmanuel, fortalece minhas palavras:. “As igrejas amornecidas da atualidade e os falsos desejos dos crentes, nos diversos setores do Cristianismo, justificam as nossas intenções. Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestações de menor esforço”. Creio aqui que a preocupação de milhares de fieis é uma teoria a base de estatutos, regras, dogmas, rituais, apostilas, simpósios, palestras que está muito aquém da verdadeira prática da Caridade. Quem dera se a preocupação cin réstias de papel, fosse no amanho de como centrar o esforço de todos – e não de uma minoria – no combate à fome, à miséria, à indiferença de muitos irmãos nossos que estão nas sarjetas do mundo por nossa culpa, nossa máxima culpa. Como podemos observar tem religiões que aparecem tão somente no Natal com suas famosas cestas básicas e com o passar dos meses desaparecem inospitamente. Caridade?
E fala-nos sobre Paulo:. “Queremos recordar que Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome”. O ministério desse servidor fiel ao Cristo, não foi um mar de rosas, como deveria ser tanto quanto com todos os fieis que adornam a cabeça com coroas de flores, olvidando que o próprio Cristo recebeu uma de espinhos. É o típico personagem do Enri Cristo, gostosamente metamorfoseado de cordeiro de Deus, mas debaixo dessa capa existe um lobo voraz e falsamente um profeta.
E é tanto que Emmanuel mesmo diz:. “Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso”. É uma realidade sobre o que estamos fazendo contra a nossa salvação. Existiriam nesse caso alguma atenuante?
Emmanuel nos mostra como esse ministério de Jesus é bastante árduo para aqueles que realmente venham a dar o seu fiel testemunho com coragem, determinação e altruísmo, isento aqui, claro, de religiões. Vejamos:. “Entre perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo da Tarso foi um homem intrépido e sincero, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que se fizera ouvir nas encruzilhadas da sua vida”. Belíssima citação essa, que vale para todos nós. Muitos devem estar pensando que estão muito longe da conversão de Paulo, mas se formos nos analisar sequer desejamos mover um dedo do degrau obscuro onde nos encontramos submissos à própria ignorância.
E menciona Estevão:. “Sem Estêvão, não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do Cristianismo nascente alcançou influência muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos imaginar tão-só pelos textos conhecidos nos estudos terrestres. A vida de ambos está entrelaçada com misteriosa beleza. A contribuição de Estêvão e de outras personagens desta história real vem confirmar a necessidade e a universalidade da lei de cooperação”. Que infelizmente por causa de um tal de viés religioso, trouxe a separatividade de todos.
Diante do exposto, você estaria pronto para dar seu testemunho convertendo seus ideais terrenos para votos de transformação espiritual? Comigo nesse pensamento, meu Caro Leitor Amigo? Pedro Leopoldo, 08 de Julho de 1941.
21/04/2024 – Até a próxima terça-feira pessoal. Divulguem para mós. Obrigado.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.