Pessoal, no final dessa matéria tem um link para o Youtube para ouvi-la.
Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Queridos irmãos em Cristo. Nosso Lar é o primeiro livro do autor espiritual André Luiz pelo lápis abençoado de Chico Xavier, escrito em 1943. É o 19º livro da sua lavra mediúnica.
E Emmanuel nos vem apresenta-lo, sem antes, claro, de elucidar muitas verdades que deixamos passar em branco, por falta de interesse, ignorância ou simplesmente por não comungar com suas crenças. “Embalde os companheiros encarnados procurariam o médico André Luiz nos catálogos da convenção. Por vezes, o anonimato é filho do legítimo entendimento e do verdadeiro amor. Para redimirmos o passado escabroso, modificam-se tabelas da nomenclatura usual na reencarnação”.
Hoje se sabe, pelo próprio Chico Xavier, que esse pseudônimo foi dado ao sanitarista Carlos Chagas, pelo nome de um dos irmãos desse médium. Para que muitos não viessem perturbar a lisura dessa obra, esse sanitarista se ocultou daqueles que ainda se encontram aprisionados temporariamente na libré da carne.
E continua Emmanuel a falar sobre esse espírito:. “André precisou, igualmente, cerrar a cortina sobre si mesmo. É por isso que não podemos apresentar o médico terrestre e autor humano, mas sim o novo amigo e irmão na eternidade”. E por qual motivo esse anonimato, o mentor espiritual nos revela:. “Por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão”. Com certeza, tudo teve que ser meticulosamente estudado, para que não viesse ter brechas para que muitos investigadores prolixos, viessem a deturpar a obra do médium em seus arvores mediúnicos.
E diz uma frase interessante que marcou muito para mim:. “Os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam a distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor”. Sabe-se que aqueles que tem uma visão mais detalhada sobre a vida em si, não deverá jamais colocar sob seus pés, aqueles ainda frágeis de conhecimento e de entendimento. Deve-se, sim, na medida do possível, levantar aos poucos a ponta do véu da ignorância, para que a verdade possa irradiar sua luz, sem cegar-lhes a visão espiritual ainda em constante moradia nas sombras.
E Emmanuel faz uma observação necessária dita em 1943 e que nos serve para os dias atuais:. “Certamente que numerosos amigos sorrirão ao contato de determinadas passagens das narrativas. O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?”. Com certeza, muitos levaram essas revelações para o lado da imaginação, da ficção científica. Creio que até hoje, muitos não aceitam o que André escreveu nesse livro. No meu tempo de garoto quando o telefone chegava aos poucos nos lares, já tinha passado na minha cabeça, que um dia, todos iriam andar com o seu telefone próprio no bolso. Muitos me classificaram como louco. Mas a minha imaginação fora concretizada. Fiquei, deveras, abasbacado, pois, não pensei alcançar essa tecnologia que hoje a utilizamos a contento.
E Emmanuel nos diz a respeito:. “A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os aprendizes que ainda não passaram pela lição. É mais que natural, é justíssimo”. A evolução tem dessas coisas, não é mesmo? Muita coisa ainda nos está oculta, pois ainda não temos neurônios para compreender e aceitar certas verdades. O tempo se encarregará de nos preparar para tais ocasiões. Segundo esse livro, enquanto estávamos na Terra, na era da telefonia familiar, em Nosso Lar já contava com o celular e com uma internet local. Imaginemos o que a sua população não deve estar desfrutando hoje…
É importante analisar o que o mentor desse prefácio nos diz:. “Todo leitor precisa analisar o que lê”. Ainda mais hoje com a internet oferecendo luz e sombra para quem se esbalda em alimentar uma ou outra. A inteligência artificial veio a galope, tomar o lugar da inteligência humana, tornando-nos, dela, seus robôs. Interessante a inversão de valores, não? Por isso, além de analisar o que se lê, deveremos ser perspicazes no que produzimos de matéria mental. O pensamento tem vida e ele alimenta de nós, consideravelmente.
Interessante a consideração de Emmanuel a este respeito:. “André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal;”.
A pátria espiritual de onde viemos e voltaremos para ela, um dia, vem desmascarar as nossas ilusões alimentadas; das nossas crendices falhas; dos nossos pontos de vista forçosamente presos a interesses pessoais que o meio que vivemos nos escraviza.
E Emmanuel termina no orientando:. “Guarde a experiência dele no livro d’alma. Ela diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente;”. Você teria a consciência tranquila quanto ao seu posicionamento na Terra, em que a pressupõe como escola, hospital ou prisão? Vale a reflexão, não é mesmo meu Caro Leitor Amigo?
Prefácio de Emmanuel – Livro: Nosso Lar.
Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943.
26/04/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.