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Comentário – Cap. 1a – Livro: A Escada de Jacó – Assunto: Mesmice II – Viés Religioso, por Aécio César.

Pessoal no final dessa matéria tem um link para o Youtube. Divulguem para nós. Obrigado.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.

Esse comentário é um testemunho que faço quanto à mesmice que os homens acomodaram e não desejam sair tão cedo. Viés Religioso… O quanto tem de veneno nessas duas palavras quando se trata de Espiritualidade e não de religiões. .

Confesso a vocês que fiquei de certo modo perplexo numa situação que me deixou, deveras, intrigado.

Participava de um programa no Youtube onde o assunto era uma determinada doença que acometia tanto crianças quanto adultos. A conversa fluía muito bem, onde a pessoa entrevistada tecia seus conhecimentos adquiridos sobre o assunto, quando resolvi fazer uma pergunta, quanto à preocupação de médicos, terapeutas e famílias quanto à doença, com relação ao corpo físico. Perguntei-lhe, então, se essa preocupação apenas ficaria do lado orgânico, não tendo a mesma atenção para o lado espiritual. Aí me espantei com os comentários. Entraram na roda de cogitações com relação à minha pergunta, hereditariedade, genética, religião, cromossomos masculino e feminino, mas em nenhum momento, coloquei a palavra religião e sim, Espiritualidade.

Não sei o porque de tantas divergências de opiniões a respeito, que me veio à mente, a Torre de Babel, com suas intricadas línguas. Não fiquei satisfeito com as respostas dadas, embora as aceitei por respeito. O que realmente queria relacionar-me ao lado espiritual de determinada doença, não coligada, claro, a essa ou aquela religião, mas sim, a Deus diretamente.

Todos os presentes falaram da imensa dificuldade em relacionar essa ou aquela enfermidade com seus pacientes, com relação à religião. Sei o quanto é difícil legar uma espiritualidade legítima com tantas crenças por aí. O que eu queria mesmo, era saber se haveria essa dificuldade anunciada em falar de Deus com suas clientelas. Nesse programa, o principal personagem não fora lembrado, porque as religiões ofuscaram a Sua valorosa presença.

O quanto a religiosidade hoje em dia, empana a Misericórdia de um Deus Justo para com toda a Sua criação. E, a maioria fica a mercê de contextos falhos de objetividade no que concerne a esse ou aquele assunto. Por que tratar veementemente de um viés religioso, reconhecendo que em nada se eleva mais que o Criador? Como disse no comentário anterior, como a mesmice destrói princípios espirituais em que as únicas vítimas são as mesmas que professam dificuldades inerentes em adentrar o nome de Deus em suas clínicas e consultórios. Esse dito viés religioso, se adequa como barreiras irremovíveis quanto às enfermidades trazidas pelas religiões a milhares e milhares de almas pelo planeta afora.  

A que ponto chegou a humanidade, não é mesmo? O que as religiões estão fazendo com as pessoas e ninguém se encontra à altura de questionar se é válida a fé, tendo como intermediárias as religiões de homens?

Se todos seguissem o Guia Maior que já pisou nesse planeta, Jesus Cristo, com os seus abalizados ensinamentos, com toda certeza, não chegaríamos a tantas barbáries e tragédias em que se englobam não somente as religiões, mas interferem diretamente nas famílias e nas sociedades como num todo.

É vergonhoso demais para uma raça em que usa sua razão e a sua fé para que mesmo? Onde elas se enquadram na espiritualidade de cada um? Porque esse aprisionamento da cristandade, sabendo que tanto a razão, a fé e a própria espiritualidade, estarem vinculadas a religiões que em nada oferece de bom aos seus fieis, apenas uma mesmice doentia que além de se tornar crônica é bastante contagiosa. É tanto tal verdade que o mundo está aí e não deixará com que eu minta. Quanto mais se reza, mais a violência em todos os sentidos, grassa milhares de pessoas. O por que disso tudo? Será que Deus está insensível a tantos sofrimentos? Ou será que a Lei de Ação e Reação impera nas situações em que o homem procura com os próprios pés? Até onde iremos com essa bancarrota religiosa? Será que tem que acontecer desastres maiores do que pandemias, para mostrar o caminho certo a que a humanidade em si, hoje, está perdida nesse emaranhado de interesses pessoais em que a indiferença e a incredulidade a Deus é gritante?

Muitos se apegam a imagens de personalidades que foram canonizadas pela Igreja Católica, mas ninguém lembra que acima desses considerados santos, Deus impera, nesses, com toda a Sua glória. O que dizer desse mandamento: “AMARÁS TEU DEUS DE TODO SEU CORAÇÃO E ALMA ACIMA DE TUDO E TODOS”. E, consequentemente à essa rebeldia, hajam choro e ranger de dentes. Necessário? Sim, infelizmente. Tem pessoas que para despertarem desse alucinógeno religioso tem que passar por situações críticas de vivência, convivência e sobrevivência.

Resultaria converter a humanidade prendendo-a a religiões de homens, sabendo que a sua salvação está na prática da Caridade e, assim, tornando seus lares no Templo legítimo a que deve ser idolatrado e espiritualizado? Se as religiões tivessem o controle da situação ante a violência crescente no mundo, estaríamos vivendo num paraíso. Mas o que vemos por aí é representantes mamando nas tetas de seus fiéis a ponto de ficarem mais ricos e eles na pobreza quase extrema. E pergunto: Onde Deus fica nisso tudo? Não fica, por que não é lembrado como deveria e, quando não, acreditam, muitos, na sua inexistência. E tomem-lhe chicotadas da própria língua através de sofrimentos acerbos. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

08/04/2024 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Obrigado.

Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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