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Comentário – Cap. 22 – Livro: Infinitas Moradas – Assunto: Sem Olhos – Parte 1 de 2

Pessoal, caso achem algum erro ortográfico relevem por fafor.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Sem Olhos… Aqui iremos tratar de um assunto que virou um frenesi de tabus e polêmicas que, desnecessariamente vem uma plebe de espíritas desrespeitando alguns livros  – para não dizer todos – da lavra mediúnica de Chico Xavier e, conquanto outros da mesma idoneidade como esse livro a que estou comentando. Esses tipo de espíritas são assim: Em total desagrado para com certos apontamentos revelados com mais detalhes, claro, não desvirtuando os ensinamentos trazidos pela Espiritualidade Amiga, esses, não aceitando e fazendo prosélitos de mesmo nível de carência, criam verdadeiras hordas de espíritas insatisfeitos e infelizes, no intuito exclusivo de burlar as Leis Divinas – sempre em vão. Deveriam esses, de se tratarem em reuniões de desobsessão nas Casas Espíritas que frequentam- se é que teriam alguma à altura de transtornos mentais como esses. Ninguém quer ser classificado como obsediado, embora muitos na Seara Espírita o são.

      

      Pois bem, entrando no assunto propriamente dito, relembrando que a equipe coordenada por Odilon Fernandes tendo Dr. Inácio e Carmelita nos seus passos, conversavam com a Papisa, chefe de uma congregação situada numa região espiritual chamada “Vale das Religiosas”. Volto a falar aqui sobre o perispírito. Quanto a ele, sendo semi-material pode adoecer, ser lesionado e até ser levado à morte. e, conversa vem, conversa vai entre a equipe liderada por Odilon e a Papisa, registrada por Dr. Inácio em seu livro: “Infinitas Moradas” através do médium Carlos Baccelli, temos o seguinte diálogo: “A morte não existe e, a este respeito nenhuma contestação se nos faz possível; o tempo continuará passando e o amanhã não há quem possa prever… Ninguém, se opõe indebitamente, às Leis que regem os princípios da Vida; (…) A nossa vontade própria não se eternizará”, O que seria para nós, reles mortais, que, criados simples e ignorantes sem estarmos sem nenhuma enfermidade, mas com as vicissitudes alimentadas durante eras a fio, nascemos doentes, vivemos doentes e morremos doentes, à troco de que, então, essa vidinha medíocre de alguns anos no corpo físico, se tudo termina com ela? Já pensou nisso?

            E, continuando com um banho de realidade, nua e crua, Odilon continuou: “Não abdiquemos, senhora,  do bom senso que ainda nos resta e admitamos que ainda não estamos preparados para exercer o poder que, sem espírito de fraternidade, acaba por nos corromper”.  Não é difícil encontrar por esse mundo afora o que o poder faz em mãos erradas. Tudo de mal, muitas vezes, vem dele, pois que muitos se deleitam na sua essência que é a corrupção. Tem pessoas que, infelizmente não podem ter, sequer, uma bicicleta para chamar de sua. Agora, com uma posição política, como exemplo maior, o porco torce o rabo. E esse desequilíbrio é tão forte que mesmo depois da morte a sensação de ainda possuí-lo exacerba qualquer mente equilibrada de bom-senso.

            Interessante essa citação nas palavras de Odilon Fernandes: “Deixamos o corpo de carne e sabemos que, um dia, haveremos de deixar o corpo espiritual em que na atualidade nos apresentamos”.   Se deixamos o corpo de carne várias e várias vezes através das reencarnações sucessivas, também deixaremos, quando nos planos espirituais, o corpo perispiritual para nos elevarmos a Planos onde dele, não mais iremos precisar. Digo aqui não mais precisar do perispírito grosseiro às regiões mais etéreas porque vamos através da evolução espiritual nos tornando mais iluminados, dispensando até mesmo da forma humana até então conhecida. O que posso até então aqui descrever seria a 2ª morte para cima, ou seja, para planos onde o Espírito Imortal se desfaz de seus corpos espirituais irradiando apenas seu corpo mental iluminado.

            Creio que, para muitos, esse assunto é um tanto complexo para entender, mas procurando assimilar conhecimentos principalmente àqueles da Obra Básica, em particular “O Livro dos Espíritos”  juntamente com a “Revista Espírita”, com certeza, com o tempo, terá uma melhor amplitude de entendimento. Vale ressaltar aqui que não valerá tão somente ler essas obras, mas sim, estuda-las com persistência, desenvolvendo, assim, os valores espirituais que ainda se encontram reclusos pelo nosso orgulho bastante aterrador.

            Antes, contudo de lançar o chicote das polêmicas indecorosas e injustas a muitos irmãos conhecedores da verdade bem mais do que nós, vamos debruçar nos livros em que essa matéria se destaca. Como sempre falo, polêmicas é falta de estudos mais centrados em um determinado assunto. É muito mais fácil dizer abobrinhas do que procurar acertar nos parâmetros do conhecimento em que a Doutrina Espirita propõe aos seus leais estudiosos. Fica a dica.

            Agora, o que aconteceu com o Arcebispo preso pelas religiosas, complementarei na próxima quarta-feira. Vocês não perdem por esperar. Comigo meu Caro Leitor Amigo? (CONTINUA)

13/11/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal – Divulguem-na para nós – Gratidão.

Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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