Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Pergunto-lhes: Você costuma ouvir a voz da consciência? Por incrível que pareça, ela existe tá? Estaria fazendo por onde suas escolhas serem suas aliadas? Já passou pela sua cabeça que a Misericórdia Divina pode intervir sem que perceba a sutilidade da sua presença, promovendo situações além das suas perspectivas muitas vezes jaz perdidas? O que conquistou é fruto exclusivo da sua vontade ou teria Algo ou Quem o ajudasse nos seus interesses?
Nesse capítulo veremos que a fuga do arcebispo não foi uma ação isolada. Ela promoveu três resgates e um reencontro antes impossíveis de acontecer.
Mas quando alguém merece e se a ajuda não vem diretamente, ela vem ao mesmo tempo auxiliando outras com o mesmo desiderato.
Veremos aqui como a Lei do Mérito atua a favor de algumas pessoas direta e indiretamente. Como disse, essa fuga do arcebispo promoveu o resgate dele próprio, da religiosa Hulda das garras da Papisa e do companheiro dela que estava sob a influência de espíritos trevosos, e que esse jovem era filho amado de uma servidora do Hospital onde Dr. Inácio atendia nos planos espirituais que o procurava por longo tempo. Interessante, não? Coincidências existiriam?
E uma conversa interessante houve entre Dr. Inácio e Odilon registrada no livro “Infinitas Moradas”, nesse capítulo, pelo espírito Dr. Inácio Ferreira através do médium Carlos Baccelli. Vejamos algumas citações: “…os que vivem lá embaixo, não fazem idéia dos dramas que se desenrolam aqui em cima; para a maioria, de modo geral, nós, os que deixamos o corpo, somos logo encaminhados e não nos perdemos…”.
Milhares de pessoas imaginam que, morrendo, os sofrimentos terminam, os dramas e decepções desaparecem, e por aí vai… Sabe-se que, deixando o corpo físico, o espírito continuará com seus dramas, suas vitórias, fracassos, porque a morte, em si, é apenas uma passagem de uma dimensão para outra. . A Vida continua… E é tão sutil essa verdade que milhares de espíritos no Além não sabem que morreram, por falta exclusiva de um direcionamento melhor das religiões tradicionais que não ensinam e não encaminham seus fieis à própria Espiritualidade.
O certo é que muitos se prendem “com os pormenores da Vida além da morte: os católicos pensam apenas em termos de Céu, Inferno e Purgatório; os protestantes, no dia do Juízo Final; os materialistas sequer admitem a hipótese da sobrevivência; os budistas sonham com o Nirvana…”.
Como podemos refletir nessa citação, o quanto as religiões fogem às realidades da Vida Espiritual. São muitos conceitos falhos que – desculpem-me a franqueza – prejudicam ao invés de auxiliar muitos fieis a crerem na Imortalidade da maneira mais simples, tornando-a num labirinto de pontos de vista complexos, geradores de polêmicas, essas, porque todas as religiões não seguem os parâmetros do Cristianismo Primitivo.
Jesus em momento algum, nos originais escritos pelos seus apóstolos, pediu para que eles fundassem igrejas ou criassem religiões em nome da Boa Nova que estava surgindo. Pediu apenas que a divulgassem. Agora, os homens é que tornaram as religiões numa Torre de Babel que ninguém compreende ninguém e, assim, para piorar ainda mais, tiveram que fazer seus estatutos, normas, rituais, dogmas, em nome de quem? Do Cristo? Hipocrisia em último grau.
Dou-lhe um exemplo simples: Se imaginarmos não existissem tantas religiões pelo mundo e se todas elas seguissem à risca os ensinamentos verdadeiros de Jesus, não haveria tantas guerras, tantas separações, dissenções e assassinatos em nome Daquele que é Amor do mais puro, que não O compreendemos ainda. Se todos preocupassem tão somente com a Caridade levando em conta os ensinamentos de Jesus como Caminho, Verdade e Vida, creio que muitas chacinas seriam evitadas.
Hoje é difícil seguir qual Livro Sagrado – a Bíblia – porque a destrincharam de certa maneira, que toda religião, criada pelos homens, tem uma Bíblia própria. Além de retirarem dela, versículos e capítulos, muitos, ditos representantes religiosos, tem a ousadia de retirarem até mesmo livros completos. Poxa, pessoal. Paremos para pensar.
Como a Bíblia pode ser considerada sagrada, embora AINDA contendo os Dez Mandamentos e os ensinamentos de Jesus, se todos a fazem marionete da própria ignorância às claras e ninguém não faz absolutamente nada para resolver essas questões bastante graves no contexto religioso, e, quando alguém aparece é taxado de obsessor, anticristo, revolucionário? Quem dera tivéssemos um livro original e realmente sagrado dos tempos do Cristianismo Primitivo – tipo o Alcorão ou Corão –em que todos pudessem seguir sem que dele tirassem ou colocassem um simples ponto sequer. Vergonhoso o que as religiões estão fazendo com a palavra de Deus. Estão rebaixando a Bíblia às misérias humanas e não ao contrário. E não me importo aqui com aqueles leitores que não gostarem desse meu comentário. O importante é que o estão lendo. Minha consciência está tranquila porque não estou inventando absolutamente nada. E, sendo assim, antes de me tacarem pedras da insensatez, analisem por si só as religiões que vocês chamam de suas.
Hoje a desculpa da impossibilidade de reunir as religiões em uma só em nome da Caridade, é que com a diversidade é que ganha certo aprofundamento da Lei Maior. Puro engodo isso tudo. Peço a esses que assim pensam, releiam novamente minha matéria desde o princípio. O Espiritismo é que vem desvendando os véus da ignomínia e do fanatismo religioso, embora sendo também uma religião, mereceria um acervo de aprendizado bem mais respeitável porque se digna, os espíritas, de professarem em alto e bom som, o “Deus, Cristo e Caridade” como sua bandeira magistral, onde teoria se mescla com a prática em promover o Bem Maior como lema, como propósito, como guia seguro a todos, que desse emblema, fizerem juz e bom uso.
Essa carência de Espiritualidade vem de outra citação na conversa entre os dois amigos acima citados: “muitos deles, como acontecia conosco quando no corpo, refletem sob o prisma das influências que receberam por séculos. Sim. Nossos antepassados vem impondo famílias a aceitarem certos conceitos religiosos que hoje observamos com outros olhos não como revolucionários, mas sim, como um expoente de maiores análises onde fé e razão não podem se igualar às dissidências como entre Ciência e Religião. Por que não?
E quanto ao mérito: “…que nos prestem ouvidos no mundo para a questão do mérito, que, por assim dizer, é a única moeda corrente com real valor por aqui. (nos planos espirituais, grifo nosso) Quem desencarna com créditos espirituais a seu favor não tem o que temer…
Teria você algum crédito espiritual a seu favor no quesito do esforço altruísta de usar a reforma íntima ao seu favor? Como disse tão bem Dr. Inácio “…não basta orar, é indispensável agir…”. Pense bem antes de responder. Comigo meu Caro Leitor Amigo?
16/01/2024 – Até o próximo comentário pessoal. Favor divulgar para nós. Gratidão.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.