Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Um caso interessante de autismo é narrado no livro “A Sombra do Abacateiro”, contado por Chico Xavier e relatado por Carlos Baccelli no Youtube sobre o assunto, que dizia o seguinte. “Um casal foi até à Casa da Prece em Uberaba a procura de Chico com uma criança de um ano e meio nos braços acompanhado por um médico espírita de Uberaba”.
“Segundo esse médico a criança sofria sucessivas convulsões ficando ao controle de medicamentos. Não conseguia engatinhar e não falava. Para o médico tratava-se de um caso de autismo”.
Segundo Chico nesse livro, “…o autismo é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças e adultos”.
“Os médiuns, principalmente os solteiros, sem família, sem filhos para cuidar, sofrem desse mal pois que vivem sintonizados com o mundo espiritual desinteressando-se da Terra. É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo”.
É verdade o que o Chico falou. Digo por mim. Sou médium, solteiro, sem família, sem filhos, sozinho. De uns anos para cá sempre algo me prendia nesse mundo. Mas com o passar do tempo, esse mesmo mundo me tirou tudo que me segurava aqui. A minha mãe; a Sopa Fraterna; Três senhoras que convivi com elas até seus desencarnes; a minha visão.
Hoje me sinto vazio sem um objetivo na vida. Pensei muitas vezes em deixar esse mundo pois nada me segurava aqui. Se não fosse os Amigos que encontrei hoje em meu caminho, principalmente Amigos das cidades de São José dos Campos SP, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Uberaba e alguns raros daqui de minha cidade, já teria partido. Tenho ainda crises de existência.
Mas, procuro levantar a cabeça pela energia que esses Amigos me passam que reiniciei aos comentários dos livros do Dr. Inácio Ferreira pelo médium Carlos Baccelli que tinha parado pelas limitações da minha visão por causa de uma hemorragia nas retinas.
Mesmo enxergando muito mal por apenas um olho e esse com apenas quatro a cinco por cento da visão, auxiliado sempre por algumas lupas, venho fazendo esses comentários mesmo com muita dificuldade.
A partir desse capítulo, descobri através de análises comportamentais de que sou um autista. Uma surpresa muito grande me invadiu a alma. Hoje pretendo ainda realizar um sonho. Como sou apaixonado com as obras de Chico que graças a Deus tenho todas as quatrocentas e sessenta e três escritas por ele a próprio punho, de comentar todas elas mesmo reconhecendo as limitações que hoje me impede de fazer a maioria das coisas, principalmente morando sozinho.
Mas é um testemunho verdadeiro que terei o maior prazer de mostrar a todos de que quando se quer realmente algo na vida, nada nos impede de ir avante com a Misericórdia de Deus e com os Amigos terrenos e espirituais que sempre estão conosco.
Sou ainda muito falho precisando de muito cabresto, diga lá Irmão Crisóstomo. Creio que se Chico se considerava um capim, eu seria – sem nenhuma pretensão – aquela praga que, segurando a ele, me sentia mais seguro, mais gente, mais que um ser humano qualquer.
Chico também relata nesse livro que “… muitos casos de suicídio tem suas raízes no autismo. A pessoa autusta vai perdendo interesse pela vida. Imconscientemente deseja retornar à pátria espiritual e para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída”.
“Pessoas com esse mal tem que conversar muito com elas. É necessário chamar o espírito para o corpo. Exsitem autistas que vivem completamente alheios à vida. Vivem em seu mundo, vivem que trancados dentro de si mesmos; não se relacionam facilmente nem dentro de casa, nem com os familiares. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa”. Como disse, me incluo nesse quadro.
Difícil a classe médica de hoje ter essa visão dos autistas pois eles se baseiam tão somente no materialismo. Do ver para crer. Mas tenho um pensamento do Irmão Crisóstomo que diz: “Nem tudo que brilha é ouro; NEM TUDO QUE SE VÊ É”. Como é complexo o ser ainda humano, e nesse meu ângulo de raciocínio, incluo o autismo espiritual direcionado aos ovóides. Um mundo lacrado onde nem mesmo o próprio espírito consegue adentrar, onde os dois lados da vida, messe sentido, se mesclam. Humanos ovóides autistas? A Humanidade em si, pode ser considerada autista nos termos aqui analisados? Você que me lê se considera como tal?
Espero ter concluído esse assunto desse capítulo que não se limita apenas a algumas páginas. Vale um melhor apreço a esse assunto que ainda não é visto como calamidade pública como deveria ser. Dúvidas? Sabem onde me encontrar. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
09 de fevereiro de 2024
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.