Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Seres de Luz…Como seriam o ritmo de vida desses seres sem uma forma definida? Teriam ainda as deficiências da matéria em seus diversos estágios de densidade? Imaginaria você alcançando esses degraus da perfeição moral? É o que iremos ver superficialmente nesse capítulo, onde Odilon e Dr. Inácio aterrissam numa das Dimensões Vizinhas, sendo recebidos por cinco seres luminosos em que um deles tomou a forma humana para um melhor acolhimento naquele curto espaço de tempo. Essa narrativa se encontra registrada no livro “Na Próxima Dimensão” escrita pelo espírito Dr. Inácio Ferreira, através do médium Carlos Baccelli.
Saudações foram feitas em nome do nosso Mestre Jesus. Deslumbrado no que via, Dr. Inácio relata: “A cidade deles, se é que posso chamar o que via de cidade, era toda de vidro ou de material semelhante; as edificações eram lindas e praticamente flutuavam de tão leves e translúcidas”. Ao relatado nessa citação, esses seres de luz ainda viviam em famílias, participando, assim, cada uma delas, da sociedade que lhes fazia o conjunto de vivências e convivências ali expressas.
Uma daquelas entidades que tomara um corpo na forma humana pediu aos nossos visitantes, formularem alguma pergunta. Mas a reação de Dr. Inácio foi espontânea: “Comecei a me considerar indigno de pisar naquele chão”. A entidade percebendo a angústia do Dr. Inácio lhe disse: “A Verdade transcende o domínio das palavras; é impossível conhece-la na sua essência, se não aprendemos a senti-la”. Interessante essa citação. Ela me fez lembrar das palavras de André Luiz no seu capítulo 1 do seu primeiro livro “Nosso Lar”, quando afirmou que “Não adestrara órgãos para a vida nova”. Sim. Creio que Dr. Inácio por mais que quisesse, ali naquele momento, se testificar ante aquela nova vida que lhe passava aos olhos, não conseguia sequer compreender o seu espírito ali, como a um aleijado sem as muletas do conhecimento e da experiência, faltando-lhe do seu raciocínio ainda precário.
E, mais uma vez, a pergunta que não quer calar: O que seria a Verdade? Quando Jesus foi levado perante Pôncio Pilatos, o governador romano, Pilatos fez a famosa pergunta: “O que é a Verdade?” No Evangelho de João, capítulo 18, versículo 38, é registrado que, após fazer essa pergunta, Pilatos saiu sem esperar uma resposta racional de Jesus. A natureza da Verdade ainda é uma realidade que nos foge praticamente do nosso entendimento. No contexto do Cristianismo e da mensagem de Jesus, creio que a Verdade está associada à natureza de Deus e aos princípios espirituais eternos.
Seria, aqui, o mesmo que perguntasse a nós mesmos: Conhecemo-nos? O “Conheça-te a ti mesmo” é um convite para explorar e compreender a própria natureza, pensamentos, emoções, motivações e comportamentos. É um chamado para a jornada interior, uma busca pelo entendimento mais profundo de quem somos realmente. Seria, a princípio, viver uma vida mais autêntica, isenta das ilusões que, gostosamente alimentamos, sem nos precavermos que dela, pode vir um desarranjo orgânico que culpamos, tão somente, daquela cereja do bolo. Quando compreendemos nossas verdadeiras paixões e valores, podemos tomar decisões que reflitam nossa identidade genuína, em vez de sermos influenciados pela pressão social ou pelas expectativas dos outros. Pensar com a própria cabeça. Fica a dica.
Seguindo o entendimento daquele Ser de luz: “Os Discípulos do Cristo, denominados Evangelistas, por causa de semelhante fenômeno, só depois de muitos anos é que conseguiram transportar algo do que ouviram e presenciaram para o papel”. Com certeza. Esse semelhante fenômeno de que trata esse Ser iluminado é a de não ter, Dr. Inácio, de traduzir para nós humanos na carne a experiência em que estava passando junto com Odilon. Creio aqui, pensando com meus botões de que muita coisa deixaram os Evangelistas de falar dos feitos de Jesus.
O que poderemos encontrar nos quatro principais Evangelhos da Bíblia, seria um resumo do que realmente Jesus, o Emissário de Deus disse e concretizou na terra dos homens ainda envergando a mansarda da roupagem orgânica. Sempre me intrigou, voltando a Pôncio Pilatos e Jesus quando fora preso, na passagem em que pergunta o que seria a Verdade. Isso sabemos de cor e salteado o que aconteceu nesse episódio. Mas o que me deixa, como disse, intrigado é quem estaria nesse momento com os dois para relatar esse fato. É acertado informar de que nenhum dos seus discípulos estavam ali presentes. E, se tivesse alguns guardas, eles, com certeza, não interessariam a espalhar tal conversa a público porque, se descoberto poderia sofrer até mesmo a pena de morte. mas quem registrou esse fato. Fica a dúvida…
Outra citação bastante significativa é essa informada pelo Espírito de Luz: “Em nós, nada mais resta senão resquícios do corpo espiritual, passível de transcender a si mesmo… Não… Ainda não despojamos totalmente das imperfeições e ansiamos por viver na Dimensão onde a única forma que prevalece é a do chamado corpo mental… Mais acima, figuradamente alguns anos-luz de onde nos situamos fica o Mundos das Essências”. Muita coisa poderia ser abordado aqui nessa citação de significativa importância. Esses seres de luz, mesmo sem uma forma que o designa como seres humanos, ainda conviviam com resquícios do corpo espiritual, ou em outras palavras, do perispírito, que sabemos é semi-material.
Mesmo sendo espíritos iluminados, eles ainda não se despojaram das imperfeições da matéria, tendo a vontade de pertencer ao Mundo das Essências, em que nele prevalece tão somente o corpo mental, para mim, a usina purificada do Espírito. E observem que esse Mundo dista deles alguns anos-luz. E muitos de nós ainda classificamos de sábios, entendedores catedráticos do conhecimento material dito universal. Pobres coitados… o mundo que falam conhecer, não passa do mundo que paira em volta do próprio umbigo.
Outra curiosidade revelada: “Nas Dimensões que nos antecedem, temos os nossos médiuns; a mediunidade é (…) o nosso elemento de transição, em nível psíquico; é, por assim dizer, o nosso primitivo instrumento de comunicação”. Interessante deles usarem da mediunidade no contexto de aprendizado espiritual. Mas, com certeza, as suas reuniões mediúnicas se diferem e muito, das nossas, mesmo classificando-a como instrumento primitivo. Creio que aos poucos os diversos tipos de mediunidade que utilizamos hoje irão todas ser extintas, como o foi o cestinho, as reuniões de materialização, tendo como ápice a mediunidade de intuição. É… sinto-me uma bactéria pensante ante as revelações só deste capítulo. E você meu Caro Leitor Amigo, pensa igual a mim?
14/08/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.