Pessoal, caso encontrarem erros ortográfios, relevem, tá bom?
Aos seguidores de Chico Xavier, meu Salve.
Lembranças de Vidas Passadas… É difícil, vamos dizer assim, esquecermos de lugares que visitamos, né? Até detalhes de alguns deles se não nos foge à nossa memória. O clima, a vegetação, as crenças, as etnias, tudo nos é novidade que guardamos na memória que o tempo não consegue apagar. Fica aqui uma pergunta que todos nós desejamos respostas e não conseguimos nos atinar para elas quando não saciamos nossa volúpia e descrença ainda estampadas em nossas testas. Muitos até dizem que até seria melhor conhecermos pessoas que nos foram afetos ou até mesmo desafetos do passado convivendo conosco debaixo de um mesmo teto? Para mim seria homicídio em massa. Mas será que estamos preparados para tal desiderato? Acertadamente, não.
Como sabemos, Clarêncio se encontrava em um lugar junto com André Luiz e duas senhoras desligadas do corpo físico pelo fenômeno natural do sono. Elas não viam a hora dos próprios desencarnes. Mas Clarêncio sempre procurava atender aos questionamentos por elas feitos: “Por que não guardamos a viva recordação de nossas existências anteriores?”. E Clarêncio a responde: “Sim, sim… (…) , mas na condição espiritual em que ainda nos situamos, não sabemos orientar os nossos desejos para o melhor. Nosso amor ainda é insignificante migalha de luz, sepultada nas trevas do nosso egoísmo, qual ouro que se acolhe no chão, em porções infinitesimais , no corpo gigantesco da escória”. Muita coisa se tem que falar aqui. Sabemos que ainda não temos controle com os nossos pensamentos. Pensamos mais abobrinhas do que realmente avisos de vigilância e de preces. E, para tanto, nossos desejos também ficam prejudicados por essa nossa falta de atenção. Somos quais ventríloquos manuseados por entidades inferiores que facilmente tomam as rédeas das nossas decisões e escolhas, pelo simples fato de que nossa mente está sempre desguarnecida de vigilância e da preces. Jesus não nos disse essa frase à toa: “Vigiai e Orai”.
Outra coisa é sobre o Amor. Como Clarêncio elucidou muito bem, ele é uma insignificante fagulha de luz sepultada nas trevas onde as paixões da carne grassam impunes entre homens e mulheres. Sabemos que o verdadeiro Amor, não pune, não castiga, não encarcera, não mata. O que vemos por aí é um excessivo apego às paixões em que os homens e mulheres se nutrem para alimentar a soberba, o egoísmo e a possessividade entre um e outro. Machismo e feminismo aqui, nesse caso, se casam perfeitamente. Não sabemos ainda o Amor que Jesus nos legou quando morreu por nós crucificado numa cruz. E é tanto essa ignorância, que hoje o crucifixo é apenas um adorno no pescoço, nas orelhas, nos aneis e até mesmo em roupas evangélicas. E, se por acaso Jesus regressasse à Terra, procurando lembrar à Humanidade Seus ensinamentos deixados, sem pestanejar o levaríamos a tomar aquela injeção letal. Se não amamos consideravelmente a Deus acima de tudo e de todos, como amar o Cristo, Irmão Maior e Governador desse planeta como também ao nosso próximo? Fácil a resposta, não é mesmo?
E, continuando com os seus ensinamentos, o instrutor acima elucida: “Assim como as fibras do cérebro são as últimas a se consolidarem no veículo físico em que encarnamos na Terra, a memória perfeita é o derradeiro altar que instalamos, em definitivo, no templo de nossa alma, que, no Planeta, ainda se encontra em fases iniciais de desenvolvimento”. De fato, estamos sempre em transformação. Não somos espíritos perfeitos, e, sim, espíritos enfermos, rebeldes que negamos imparcialmente de tomar os medicamentos da fé e da razão como antídotos às nossas loucuras de personalidades múltiplas.
E continuando com seus esclarecimentos, Clarêncio as informa: “Ainda não sabemos querer sem desprezar, amparar sem desservir. Nossa afetividade, por enquanto, padece deploráveis inclinações. Sem o esquecimento transitório, não saberíamos receber no coração o adversário de ontem para regenerar-nos, regenerando-o”. Nada é por acaso na Criação Divina. E para muitos é só críticas acerbas para com a Justiça Divina. Se nada ainda sabemos de nós, o que dirá uma comunhão mais direta com Aquele que nos criou, isentos de subterfúgios e intervenções que aplaca, sim, nossa total indiferença aos Mandamentos do Criador e as Bem-Aventuranças ensinadas por Jesus.
“De qualquer modo, porém, não olvidemos que nosso espírito assinala todos os passos da jornada que lhe é própria, arquivando em si mesmo todos os lances da vida, para formar com eles o mapa do destino, de acordo com os princípios de causa e efeito que nos governam a estrada, mas somente mais tarde, quando o amor e a sabedoria sublimarem a química dos nossos pensamentos, é que conquistaremos a soberana serenidade, capaz de abranger o pretérito em sua feição total…”. Belíssima citação essa de Clarêncio. A cada um, segundo suas obras. E, pensando, agindo e falando contra os processos da Lei de Causa e Efeito em nós, não adianta depois chorar pelo leite derramado. É tanto que estamos num Vale de dor e lágrimas que não é a toa, não é mesmo? A partir de então, sejamos mais gratos a Deus por tudo que Ele nos oferece, lembrando que não é porque merecemos. Se você realmente tem uma crença ou uma religião para chamar de sua, procure testemunhar com o trabalho digno o seu amor por ela. Agora, se você já se despiu dos rótulos religiosos, você estará garantindo o melhor conhecimento da Verdade que nada mais é que o sacerdócio da Caridade, única Religião que salva e liberta re-ligando os povos e as nações. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
P.S.: No próximo capítulo, vamos analisar a consequência do suicídio no perispírito, que já sabemos, pode sofrer drasticamente as moléstias do corpo físico.
15/11/2923 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.