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Comentário – Prefácio – 28º Livro: História de Maricota – Casimiro Cunha – Chico Xavier por Aécio César.

Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.

       Nesse livro simples, mas de conteúdo bastante significativo, o 28º da lavra mediúnica de Chico Xavier lançado no ano de 1947, através do espírito poeta Casimiro Cunha, relata, através de várias trovas, a história da menina Maricota. Ela representa todas as crianças e jovens preguiçosos, desobedientes e maus, levando em conta que a Justiça Divina, não passa a mão na cabeça de ninguém, ainda mais para elas.

            Mas aqui, vale ressaltar, do porquê de muitas crianças hoje estarem revoltadas, inquietas e violentas. Por falta da criação mais direta dos pais. Se esses não tem estrutura familiar para si mesmos, ainda mais para gerar uma prole. Com certeza, uma bomba relógio pronta a explodir no menor encalço, um desastre de grandes proporções. É o que vemos hoje nos noticiários diários onde muito filhos violentam os pais nos piores horrores de primitivismo. Batem, roubam, escravizam e em muitos casos, quando até perdem a moralidade, vindo a estuprá-los. Sem a atenção mais acurada dos pais, os filhos continuarão a ser o que foram em existências passadas, sem nenhuma melhoria moral. São, na maioria das vezes espíritos desconhecidos que, segundo a educação que venham a receber, podem se tornar em homens bons ou maus.

            Desde a gestação, os pais devem vir preparando seus filhos com um carinho especial, contando-lhes historinhas salutares, ouvir músicas instrumentais, educando-os e corrigindo-os até a idade dos sete anos. E para essas que morrem em tenra idade, se desobedientes, vão deparar-se com aflições terríveis, onde a consciência será a juíza itinerante onde guiará, essa quanto aquela criança, à correção indispensável e necessária à própria evolução, mesmo sendo amparadas em hospitais do Além.  Aqui estão os 15 capítulos que compõe essa obra: Maricota Serelepe, Malcriada, Indisciplinada, Vadia, Preguiçosa, Maldosa, Desviada, Morta, Aflita, Castigada, Atormentada. Suplicante, Ansiosa, Amparada, Corrigida.

            E em seu prefácio Casimiro nos presenteia com essas trovas:

Aos Amigos Pequeninos:

Meu amigo pequenino,

Que já pensa, que já lê,

Nosso Pai que está nos Céus

Tudo sabe, tudo vê.

Seu braço forte e invisível

Protege-nos, de mansinho;

Em qualquer lugar do mundo,

Ninguém estará sozinho.

Muito cedo, manhãzinha,

Quando a luz do dia escorre,

Escapa você da cama

E Ele sabe o que lhe ocorre.

Escuta-lhe as orações

De graça, louvor e fé…

Vê seu pente, sua escova,

Sua roupa, seu café.

Ouve tudo quanto diz

A querida mamãezinha.

Segue-o, de perto, na sala,

No banheiro, na cozinha.

Acompanha-lhe, bondoso,

Os estudos e os brinquedos;

Para seus olhos divinos,

Não há sombras, nem segredos.

Observa, atentamente,

Suas palavras e ações,

No lar e na escola amiga,

Na rua e nas refeições.

Sorri, contente e feliz,

Por encontrá-lo no bem;

Mas, se você faz o mal,

Lamenta como ninguém.

Conforme agimos na vida,

Concede-nos de seus dons;

Se dá corrigenda aos maus,

Premia e conforta os bons.

Trabalhe e estude, contente,

Sem descuidos de você.

Não se esqueça, meu pequeno,

Que Deus tudo sabe e vê.

Com ele, meu Caro Leitor Amigo?

 Prefácio de Casimiro Cunha – Livro: História de Maricota.

Pedro Leopoldo, 14 de agosto de 1946.

08/05/2024 – Até amanhã pessoal – Divulguem para nós. Obrigado.

Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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