Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Amigos… Esse é mais um livro de André Luiz, o 37º livro da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier, lançado em 1949.
Muitos espíritas o conhecem… de nome, pois poucos são aqueles que se aventuraram em suas páginas, para analisar seu conteúdo de espetacular profundidade doutrinária.
E Emmanuel, fazendo o seu prefácio, nos faz memorizar uma antiga lenda egípcia do Peixinho Vermelho. Creio que, através dessa lenda, os egípcios tinham um profundo conhecimento do contexto espiritual na sua vida cotidiana.
E pegando como exemplo essa lenda, Emmanuel nos envolve, nesse prefácio, numa psicosfera envolvente, quando apresenta o novo trabalho de André Luiz “Libertação”.
Vejamos algumas citações:. “O esforço de André Luiz, buscando acender luz nas trevas, é semelhante à missão do peixinho vermelho”.
Como o esforço do Peixinho Vermelho, para revelar, ao cardume que fazia parte, de um novo ambiente diante da poça pequena em que viviam, André Luiz procura, também, acender a candeia das suas descobertas, iluminando os caminhos dos homens que ainda se deleitam nas sombras das ilusões terrenas.
Essa obra, com seus 20 capítulos, narra um resgate de um espírito na “Cidade Estranha”, situada nas Trevas. Um coração de mãe, não suporta mais a ausência do filho amado naquelas paragens de dor, pedindo auxílio à uma equipe preparada para esse tipo de desiderato.
E com o auxílio de Emmanuel, André Luiz com propriedade vem:. “…anunciando aos antigos companheiros que, além dos cubículos em que se movimentam, resplandece outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso às claridades da sublimação”. Existe, sim, Vida além dos pórticos da morte. Nada de mistérios… Nada de sobrenatural… nada de aterrador…, apenas uma passagem, uma troca de vestimenta para que, assim, possamos ultrapassar aquela Porta Estreita onde nossa consciência comanda todos os nossos feitos.
E a finalidade, segundo Emmanuel desse famoso sanitarista, é conduzir muitos ainda adormecidos pelo alucinógeno do materialismo ainda em voga, onde:. “Fala, informa, prepara, esclarece… (…) Há, contudo, muitos peixes humanos que sorriem e passam, entre a mordacidade e a indiferença, procurando locas passageiras ou pleiteando larvas temporárias”. Infelizmente tem que haver sempre os dos contra a tudo relacionado à própria elevação, se escondendo nos prazeres insaciáveis e passageiros do mundo, esperando :. “…um paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos depois da morte do corpo”. Ledo engano esse.
Pobres coitados quando encararem frente a frente com a verdade, retirando as máscaras da indolência que ocultaram a verdadeira face da besta fera quando na Terra.
Esse esconderijo a que, aqui, chamaremos corpo físico, nada mais é que uma moradia temporária do espírito, diante das novas perspectivas de progresso, ordem e disciplina, que facultam esse planeta a guiar os réprobos da Criação a acertarem o Caminho, a Verdade e a Vida sem os apetrechos comungados como crenças.
É triste, em pleno 3º milênio, encontrarmos pessoas com a mente ainda mergulhada em sanções religiosas tipo, paraíso, inferno escaldante, Adão e Eva como pais da Humanidade, papai noel, ovos de coelho e por aí vai…
Que raça é essa meu Deus? Que preferem chafurdar na podridão da ignorância, do que sair dela vitoriosa pela conquista de subir mais um degrau da escada evolutiva? Por quais motivos, os homens em si, não procuram ouvir palavras fortalecidas na Boa Nova do Mestre? Como caminharem quais zumbis teleguiados, por caminhos tortuosos, onde vícios e fragilidades andam de mãos dadas?
E Emmanuel nos fortalece na caminhada quando disse nesse prefácio:. “Mas, sem André Luiz e sem nós, humildes servidores de boa vontade, para todos os caminheiros da vida humana pronunciou o Pastor Divino as indeléveis palavras: — “A cada um será dado de acordo com as suas obras”. Sim. Cada um com o seu livre-arbítrio. Cada um com as suas escolhas. Cada um com as suas responsabilidades assumidas.
Hoje, difícil alguém errar por ignorância. Aqui se faz, aqui se paga, direta ou diretamente, nessa existência ou numa próxima. E, segundo as nossas obras, poderemos conquistar a nossa liberdade de opinião, no que tange à nossa própria libertação. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
Prefácio por Emmanuel – Livro: Libertação. – Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1949.
21/05/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.