Pessoal, no final dessa matéria tem um link no Youtube para quem desejar ouvi-la.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Polêmicas… Você saberia distinguir, entre o verdadeiro do falso, antes de dar seu ar da graça? Procura aceitar de pronto, alguns assuntos, indo, preferencialmente e com maior facilidade, com pareceres apenas alheios? Será que aquele que sabe mais que nós, revelando-nos algo por nós desconhecido, estaria certo nas suas revelações? Seria fácil para você, polemizar algo que não aceita e que não existe no seu mundo limitado filosófico? Estaremos diante de alguns assuntos, para mim, bastante pertinentes à nossa acanhada visão de determinados fatos que, para mim, falta para muitos, é o tutano cerebral para perquirir por si só, tudo que desconhece, ou melhor dizendo, muitas vezes até sabe, mas não quer aceitar.
E, a primeira polêmica, que muitos homens fazem, é sobre a questão da sobrevivência da alma depois da morte do corpo físico. Existiria vida no Além? Segundo Dr. Inácio, em companhia de Odilon, Paulino e Manoel Roberto, desabafava sobre as lutas dos homens quanto à tentação e ao desânimo. Vejamos: “Quase tudo no mundo é convite ao desalento e a descrença”. Por que isso? Falta de chão quando a nossa ignorância entra numa crise de inexistência. E, completando com o seu raciocínio: “E verificar que a luta não cessa com a morte”. Queremos mais das vezes sombra e água fresca quando deixamos o corpo físico a se desfazer numa sepultura. Mas quando despertamos no Além e observamos espantados, de que nada que aprendemos no Catecismo, é a verdade dos fatos quanto ao Paraíso, Inferno, Sono Eterno, o “Nada”. Decepcionamo-nos, não é mesmo? E o problema é que desde no corpo físico criamos situações de vulto, que ao contrário de alimentar a esperança de vida melhores, entramos em confronto com a nossa própria personalidade, alimentando o desalento e a descrença.
E, segundo as sábias palavras de Odilon:. “O problema é que esperávamos um Mundo Espiritual menos humanizado, não é? Estamos equivocados, pois não é o corpo físico que nos humaniza: nós é que o humanizamos…”. Na grande maioria é o que esperávamos. Um mundo espiritual cheio de névoas ou debaixo de árvores frutíferas ouvindo querubins com suas harpas numa rotina eterna estressante e sem razão nenhuma de ser e de existir. E concluindo: “Enquanto não mudarmos em nós, as coisas não mudarão em torno de nós”. Verdade verdadeira não é mesmo? Esse resultado estamos defrontando todos os dias, aceitando ou não. De braços cruzados, nada cairá dos Céus para saciar a nossa soberba.
E desta vez, Dr. Inácio complementa:. “Nem esses nossos irmãos com problemas de deformidade no corpo espiritual ao ponto de necessitarem praticamente de um novo nascimento por aqui, com a finalidade de readquirirem a forma humana, antes de um novo mergulho na carne”. Nascimento nos Planos Espirituais… Creio polêmicas desnecessárias, porque, se já sabemos que a Terra é um reflexo tímido dos Planos Espirituais, por que aqui pode reencarnar e Lá não? Preferem muitos ir contra a essa verdade, que aceitar as realidades dos fatos, claros, transparentes, independentes de rótulos religiosos. Adotam uma dieta comportamental que difere de toda razão, de todo tino cerebral em que a consciência se esbalda em conceitos anti-doutrinários, esses, sim.
E com relação ao nascimento no Além, Odilon esclarece: “Eles não entenderiam a “gravidez perispiritual” nas regiões inferiores, onde seres que padecem aberrações das formas, carecem de um renascimento como recurso terapêutico”. Correto. Tudo aqui dito, se formos analisar mais nitidamente sobre o assunto, tudo envolve a matéria nas suas inúmeras formas físicas, espirituais e angelicais. A sintonia aqui grassa ante as necessidades de espíritos ainda habituados nas sombras, sombras essas, mentais e emocionais. Se o próprio perispírito se desgasta no Mundo dos Espíritos ao ponto de trocar de vestimenta ante às vibrações do ambiente em que se vai mergulhar, tanto na reencarnação quanto na desencarnação, por que o espanto e a negação?
Outro contexto que vem separando os espíritas – sem nenhuma razão de ser, é quanto ao tão admissível para uns e inadmissível para outros: “… é a do corpo fluídico de Jesus, que tem sido adotadas tranquilamente por muitos adeptos da Doutrina”. Ao certo é que nada sabemos por enquanto do real corpo de Jesus. Essas falhas especulações a respeito, apenas vem a denigrir a imagem do Cristo. Quem somos nós para questionar se Jesus teve um corpo com a aparência humana sem o sê-lo, se foi fluídico, se era um agêneres? Para mim, todos esses predicados dado ao Senhor tem falhas grosseiras. Inadmissível pelo menos para mim, aceitar um Jesus tão humano, de imaginá-lo sentado num vaso sanitário; por outra, estaria fingindo ao ser um agêneres de sentir dor para que o povo que O seguisse o fizesse por questões apenas de piedade; é mais cômodo humanizar Jesus, do que tentarmos espiritualizarmos como Ele. Temos tantas coisas mais sérias para solucionar e brigamos por situações que estamos bem além da sua verdade. Atentemos, pois, vocês espíritas, que assim pensam e se digladiam. Onde o exemplo dado por Jesus, Kardec, Chico Xavier e todos os seguidores do Bem? Colocaram dentro do bolso ou da bolsa? Misericórdia.
Aqui volto a questão desses espíritas defenderem uma suposta Verdade: “Defendendo a verdade de si mesmos e não a verdade como patrimônio de todas as criaturas. (…) O Cristo nunca se impôs recorrendo a métodos de violência”. Sensatas as palavras de Dr. Inácio. Muitos maculam a imagem do Cristo por ilusoriamente pensarem estar com a verdade das palavras, enquanto que os seus pensamentos possam estar sendo filtrados, por entidades das sombras que SUTILMENTE os invade, tornando-os, assim, como seus animais de estimação. E… “Mas expulsou os vendilhões do Templo”. Mas Odilon esclarece que: “Tomado de justa indignação, o seu verbo divino chicoteou e retiraram-se da presença de quem supuseram endemoninhados”. Sempre tive esse pensamento desde o dia que escrevi um romance mediúnico em 2002, em que nele, o Espírito Crisóstomo relata essa cena com o mesmo pensamento de Odilon Fernandes. A Sua voz ecoou nos ouvidos daqueles vendilhões em que muitos, ali, envergonhados pelo que estavam fazendo, lançaram mão das suas mercadorias, libertando animais enjaulados, provocando assim um frenesi de “loucura” ante os olhares de ira dos sumo-sacerdotes do Templo, que aproveitando a dexa, culparam Jesus como um revolucionário.
Mais das vezes, não procurando entender o cerne de determinadas passagens evangélicas, mesmo que superficialmente, porque não temos ainda esse cacife doutrinário, fazemos com que aproximamos de nós, e aceitamos sem o crivo da razão, opiniões que denigrem grosseiramente fatos relativos a muitas passagens bíblicas. Vergonhoso.
E para que possamos refletir melhor sobre o assunto: “O Universo é perfeito. A polêmica está na total desassociação disso com interesses localizados”. Antonio Martienzo. De fato. Antes de fazermos polêmicas onde não as tem, procuremos polemizar, sim, as nossas desconjunturas quanto ao que nada sabemos ainda. Valerá, aqui, mais sabedoria no pensar, do que vomitar na legítima sabedoria de alguém mais sábio do que nós. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
08/09/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.