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“DIMINUIR ERROS NAS REDES SOCIAIS” (PARTE III) POR ANTONIO NAZARENO FAVARIN

Partindo do princípio de que nossa expressão, sobretudo a escrita, deve evidenciar-se pela sua forma lógica (correta), apresentamos, abaixo, mais algumas gafes ocorridas na mídia, há dias, e que nos servirão de alerta.

Conscientes de que “o exemplo deve vir de cima”, questionamo-nos: como nós, pais de alunos, podemos entender que nosso filho possa ser reprovado por cometer alguns erros na redação do ENEM / VESTIBULAR etc., a considerar os deslizes na escrita, advindos do Órgão Supremo, norteador de nosso Sistema Educacional? Dever-nos-á, mesmo, valer o dito: “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”?

Seja esta uma advertência e não, propriamente, uma crítica, pois, entendemos, todos nós somos propensos a erros; porém, acurada dever-nos-á ser, neste sentido, toda expressão escrita, ainda mais a que procede do MEC, responsável pela Educação em nível federal e que é o órgão máximo judicioso em ditar normas, também neste mister, a todos os compatriotas.

A par do ocorrido, expomos abaixo, entre parênteses, alguns exemplos desses “cochilos”, e que estão grafados, em sua forma correta, na cor vermelha:

  1. Ortográficos:
    a) incitaria (e não “insitaria”) – futuro do pretérito do verbo incitar = estimular;
    b) paralisação (e não “paralização”) – assim, também, paralisia, paralisante etc.;
    c) impressionante (e não “imprecionante”) = explêndido, admirável, comovente;
    d) asseclas (e não “acepipes” = tipo de petisco). Assecla = seguidor, partidário;
    e) Franz Kafka (e não “kafta” = iguaria árabe). Franz Kafka = escritor tcheco (1883-1924), autor de “Metamorfose” e “O Processo”.
  2. Conjugação: havia emendas (e não “haviam” emendas – gafe inusitada). O verbo “haver”, no sentido de “existir”, não se conjuga! Neste sentido, sim: haviam dito/visto
  3. Advérbio: onde está (e não “aonde está…”). “Aonde” é usado só com verbos indicando movimento: aonde vai? “Onde” indica locais fixos: onde estuda / mora?
  4. Crase:
    a) a 1 semana de férias (e não “à 1 semana de férias”). Não se usa crase no “a” que precede  o  numeral “1” ou o art. indefinido “uma”. Correto: a 1/uma semana de férias;
    b) que irão à Olimpíada (e não  “que  irão  ‘na’  Olimpíada”). O  verbo  “ir”  exige,  neste caso, a preposição “à” craseada.
  5. Hífens: bem-vindo, pós-graduação e má-fé (e não “bem vindo”, “pós graduação” e “má fé”) sem hífens.
  6. Pronomes demonstrativos: esta gaita (e não “essa gaita”, dito pelo emissor). “Esta” = algo perto do emissor e “essa” usa-se perto do receptor / de quem ouve.
  7. Pontuação: observou-se,  também,  em alguns  textos,   erros   de   pontuação,  com  vírgulas  deslocadas,  separando  elementos  que  têm  a   mesma  conotação  sintática, isto é, o  sujeito do predicado; o predicado do objeto direto/indireto etc., sabendo-se que  o  sujeito  pode  ser constituído de uma só palavra, de diversas ou de uma sentença.
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Reflexão –  a energia que espalhamos é a mesma que recebemos. Distribuamos, então, sempre, a melhor energia, principalmente no meio em que vivemos. Paz e Alegria.

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