Seria um atentado às leis da Vida se médicos e parentes do mundo, estivessem com a decisão de sanar sofrimentos vistos inquestionáveis, promovendo a eutanásia? Devemos considerar aqui que ninguém na face da Terra tem o direito de tirar a vida de um espírito sofredor seja qual seja a sua enfermidade.
[amazon_link asins=’8573288205′ template=’ProductAd’ store=’637811346279′ marketplace=’BR’ link_id=’11f27e83-9944-11e7-8e25-0b1ae8a4c853′]Nesse capítulo, André Luiz assistiu a eutanásia no livro “Obreiros da Vida Eterna”, pelo lápis do médium Chico Xavier, e a descreve para nós por alguns ângulos. Vejamos algumas das citações. Cavalcante era um dos espíritos assistidos pela equipe a qual André fazia parte: Esse moribundo estava com o apêndice inflamado e sofria muito acamado.
Esse espírito teimava em viver mesmo que as suas circunstâncias de morte fossem fatais. Vendo seus últimos momentos na Terra, um de seus familiares procurou o capelão que fora visita-lo para dar-lhe a extremunção. Não ficou muito tempo com ele pois sentia um cheiro fétido vindo do acamado. Esse, nessa situação, aborrecia muito os sacerdotes quantos os seus familiares.
Vendo a doença sem cura e o acamado visto em sofrimentos tenazes, o seu médico disse aos familiares a possibilidade da eutanásia. Vejamos:
“A eutanásia parece-me caridade – redarguiu o religioso – porque o infeliz apodrece em vida…”.
Como podemos notar o que a falta de conhecimento espiritual faz com determinados espíritos presos à carne quando apenas nela, se concentra seus vagos estudos clínicos.
Vendo a equipe espiritual que o médico não demoveria a “injeção compassiva”, ignorando que o períspirito do moribundo entraria em colapso quando sentisse correr nas veias o veneno injetável, tentaram tirá-lo do vaso físico sem demora, embora descrevesse que fora inútil todas as possibilidades.
André Luiz vendo o doutor apontar na porta, com a seringa nas mãos, nada pôde fazer. Vejamos o seu desabafo: “Sem qualquer conhecimento das dificuldades espirituais, o médico ministrou a chamada “Injeção compassiva” ante o gesto de profunda desaprovação do meu orientador”.
Nosso relator de Além-túmulo nos conta o estado do moribundo quando recebeu a toxina mortal:
“Em poucos instantes ele calou-se. Inteiriçaram-lhe os membros, vagarosamente. Imobilizou-se a máscara facial. Fizeram-se vítreos os olhos móveis”.
Para os parentes e o médico que no quarto do enfermos estavam, Cavalcante tinha morrido, mas do lado de lá o espírito estava colado ao corpo inerte em plena inconsciência e incapaz de qualquer reação sentindo o fogo do veneno invadir seu espírito vagarosamente. É o que nos diz André:
“Cavalcante permanece, agora, colado a trilhões de células neutralizadas, dormentes, invadido, ele mesmo, de estranho torpor que o impossibilita de dar qualquer resposta ao nosso esforço”.
Triste cenário esse. O que não faz o homem querer driblar as Leis de Deus através de assassinatos como esse. Mas a Justiça Divina virá restituir o ato condenatório dos responsáveis através do tribunal da própria consciência. Nada mais que justo. Não acha Leitor Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
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