HÍFEN (PARTE III)
O hífen, representado pelo sinal gráfico [ – ], é, também, utilizado:
- em final de linha, para separar em duas partes as sílabas de uma palavra.
Exemplos: pás–/saro; reló–/gio; gra–/fia; compromis–/so; res–/cisão; exces–so; exce–/ção; as–/sunção; as–/censão; cór–/rego etc.;
- em final da linha, para clarear o texto, quando a palavra coincidir com hífen, este deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplo: pontuar é sinalizar gramaticalmente um texto; por isso, frisamos–lhes que o emprego inadequado de um sinal de pontuação pode não só prejudicar, mas até alterar completamente o seu sentido;
- em sufixos de origem tupi-guarani: “açu”; “guaçu” e “mirim”.
Exemplos: amoré–açu; capim–açu; jacaré–açu; sabiá–guaçu; arrajá–mirim; arumã–mirim; cajá–mirim etc.;
- entre palavras para formar um encadeamento.
Exemplos: Liberdade–Igualdade–Fraternidade; eixo Rio–São Paulo; ponte Rio–Niterói; a relação professor–aluno etc.;
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- com os prefixos: “circum” e “pan” que antecedem palavras iniciadas por “h”, “m”, “n” e “vogais”.
Exemplos: circum–hospitalar; circum–murado; circum–navegador; circum–adjacente; circum–escola; pan– –africano; pan–islamismo; pan–helenismo etc.
Nota: nos demais casos, o hífen não é utilizado.
Exemplos: circuncisão; circunvizinho; pansexual; panamericano etc.
- com os prefixos: “ab”, “ad”, “ob”, “sob” e “sub” quando seguidos por palavras iniciadas por “b”, “d”, “r” e “h”.
Exemplos: ab–rogar (anular, revogar); ad–digital (situado perto dos dedos); ad–renal (situado ao lado ou sobre o rim); ad–rogar (adotar pessoa de maior idade); ob–reptício (fraudulento, ilegal); ob–rogar (contrapor uma lei à outra); sob–roda; sub–reino, sub–humano, sub–base, sub–bibliotecário etc.;
- com o prefixo “bem”, em casos como: bem–ditoso, bem–aventurança etc.
(Continua no próximo bloco)
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.