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HÍFEN (PARTE V) POR ANTONIO NAZARENO FAVARIN

HÍFEN (PARTE V)

Segundo o novo acordo ortográfico, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, o hífen, representado pelo sinal gráfico [ ], é, ademais, utilizado com estes prefixos: “ante”, “anti”, “arqui”, “auto”, “contra”, “extra”, “infra”, “intra”, “macro”, “mega”, “micro”, “mini”, “neo”, “proto”, “semi”, “sobre”, “supra”, “tele” e “ultra”, quando as palavras que se lhes seguem começam com “h” ou “vogal” igual à da (vogal) final dos prefixos.

Exemplos: antehistórico; antihigiênico; antiinflamatório; arquiinimigo; autohipnose; autoônibus; contraatacar; extraabdominal; extrahumano; infraaxilar; infrahepático (que está abaixo do fígado); intrahepático (que está no interior do fígado); macrohistória; megahertz; microhotel; microonda; minihotel; neohegelianista (corrente filosófica); protohistórico; semiinternato; sobreexceder; sobrehumano; supraauricular; teleentrega; ultra humano etc.

Nota 1. Entretanto, quando as palavras que seguem os prefixos acima iniciarem com as consoantes “r” ou “s”, e que antes eram hifadas, agora, com o novo acordo ortográfico, suprime-se o hífen e dobram-se estas consoantes.

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Exemplos: antessala; antirreflexo; antisséptico; antissocial; arquisseguro; autorretrato; autossuficiente; autossustentável; contrarreforma; contrarregra; contrassenso; extrassensorial; extrarreeducação; infrarrenal; infrassom; megassala; microrregião; microssulco; minirreforma; minissaia; minissérie; neorrealismo; protossolar; semirreta; semisselvagem; suprarrenal; telerradiografia; ultrarromântico; ultrassecreto; ultrassensível; ultrassom; ultrassonografia etc.

Nota 2. Não se usa o hífen, também, quando a vogal final dos prefixos acima mencionados for diferente  da vogal inicial das palavras que se lhes seguem.

Exemplos: anteontem; antiaéreo; antiamericano; arquiavó; autoeducação; autoaplicar; autoescola; contraindicação; extraescolar; extraoficial; infraestrutura;  intrauterino; macroeconomia; semiaberta; microestrutura; neoescolástica; protoactínio (elemento metálico); teleator; semrido; semiescuro; sobreosso; supraesofágico (situado acima do esôfago).

(Continua no próximo bloco)

Para reflexão: “Tudo tem seu apogeu e seu declínio… É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge triunfante e bela… Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!…” – Chico Xavier.

“Vivemos em um mundo onde tudo tem preço, mas quase nada tem valor, e as poucas coisas que têm valor, poucos sabem valorizar” – Clarice Lispector.

 

Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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