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HÍFEN (PARTE VI) POR ANTONIO NAZARENO FAVARIN

HÍFEN  (PARTE VI)

O hífen, representado pelo sinal gráfico [ ], é, enfim, utilizado:

com o prefixo “pseudo” – que indica algo falso -, usa-se o hífen quando a palavra principal que se lhe segue inicia com “o” ou “h”.

Exemplos: pseudooftalmologista; pseudoolho; pseudohabitação; pseudoheroi.

Nota: no entanto, se a segunda palavra iniciar com as consoantes “r” ou “s”, dobram-se estas letras sem o uso do hífen.

Exemplos: pseudorrainha; pseudorrepresentação; pseudossábio; pseudossamba.

Nos demais casos, não há hífen.

Exemplos: pseudoartista; pseudociência; pseudofobia; pseudomédico; pseudoedema etc.

Não se usa o hífen:

  1. com o prefixo “co”.

Exemplos: coabitação; coedição; coeducar; coerdeiro; cofundador; coobrigação.

Entretanto, se a palavra principal começar com “r” ou “s”, dobram-se estas letras.

Exemplos: correlação; corresponsável; corréu; cosseno etc.

  1. em formação de palavras com “não” e “quase”, na função de prefixos.

Exemplos: não agressão; não fumante; não saturado; não violência; quase delito; quase domicílio; quase equilíbrio; quase estático; quase posse etc.

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  1. em determinadas palavras que perderam a noção de composição.

Exemplos: girassol; madressilva; mandachuva; paraquedas; paraquedista; pontapé; reeditar; reeducar; reencarnar; reenviar; reescrever, reexame etc.

  1. Enfim, não usamos mais o hífen nas locuções consagradas pelo uso, com significados próprios e que apresentam elementos de ligação.

Exemplos: bicho de sete cabeças; café com leite; camisa de força; cão de guarda; cara a cara; cara de pau; carne de sol; cor de burro quando foge; cor de vinho; deus me livre; deus nos acuda; dia a dia; diz que diz que; faz de conta; fim de semana; frente a frente; leva e traz; lua de mel; mão de obra; maria vai com as outras; olho de sogra; pai de todos; passo a passo; pé de moleque; pé de vento; ponto e vírgula; pôr do sol; sala de jantar; tomara que caia etc.

Para reflexão: “Em cada ambiente, a cada hora, para cada um de nós, existe a conduta reta, a visão mais alta, o esforço mais expressivo, a porta mais adequada” – André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier.

 

Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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