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Importância do Ponto e Vírgula – Parte I por Antonio Nazareno Favarin

O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que a do ponto final; ou seja, é um sinal de pontuação intermediário entre a vírgula e o ponto. Assinala breve descendência do tom e que o período, ainda, não terminou; ou seja, não há pausa breve, nem total, mas uma moderação entre as duas. Frisamos que seu uso é muito importante para podermos escrever um texto claro, coerente e lógico.

Emprega-se o ponto e vírgula:

a) Para separar, num período, orações independentes que têm certa extensão e estão subdivididas por vírgulas; isto é, o ponto e vírgula indica que os itens têm sentido completo e fazem parte de um conjunto.

Exemplos: – Das graças que há no mundo, as mais sedutoras são as da beleza; as mais comoventes, as do coração; as mais sublimes, as de um espírito de bem.

                 – “O incêndio é a mais impaciente das catástrofes; a explosão, a mais impulsiva e lacônica; o abalroamento, a mais colérica; a inundação, a mais feminina e majestosa”.

                – Temos o livre-arbítrio; cabe-nos usá-lo como o entendemos; nenhum homem está constrangido a fazer fatalmente uma coisa, entendendo que “tudo nos é lícito; porém, nem tudo nos convém”.

                – A prece é um ato de adoração; é luz na alma refletindo a  Luz Divina; é aproximar-se de Deus; e é pôr-se em comunicação com Ele.

               – Solteira, foi uma menina irrequieta; casada, era uma moça alegre; viúva, ela tornara-se triste.

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b) Usa-se o ponto e vírgula, também, para isolar as partes principais de um período, cujas partes subalternas têm de ser separadas por vírgulas:

Exemplo: São José dos Campos, Campo Limpo Paulista e Jundiaí são cidades do Estado de São Paulo; Caxias, Gramado e Torres são cidades do Estado do Rio Grande do Sul; Araranguá, Criciúma e Turvo são cidades do Estado de Santa Catarina.

Para reflexão: “Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos; ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém” – Chico Xavier (André Luiz).

“Aos outros, eu dou o direito de ser como são; a mim, dou o dever de ser cada dia melhor” – Chico Xavier.

(Continua no próximo bloco)

Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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