O que estes laços tanto nos prendem uns aos outros? A resposta é simples. Estamos interligados, além de outras circunstâncias, por dívidas morais.
Não tomamos, ainda, tento a respeito, mas, se analisarmos nossas ações com os nossos semelhantes, veremos o quanto nos pesa o reparo ante o orgulho ainda tão dominador.
Contudo, podemos notar também que outras há que espalham em nossa passagem apenas espinhos e sofrimentos que nos servem como aprendizado.
Seguindo esse meu pensamento, vamos ler no capítulo 3 do livro em estudo “Obreiros da Vida Eterna” escrito pelo espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, o que Cornélio, o instrutor do “Santuário da Benção”, disse a uma plateia de ouvintes onde André Luiz também participaria de uma reunião onde seria preparada na materialização de um espírito de grande envergadura espiritual:
Compreendemos que, lá fora, ante os laços morais que ainda nos prendem às esferas da carne, é quase inevitável a recepção das reminiscências do pretérito, a distância”.
É de se admirar a Justiça Divina em ação. Pormenores que sejam indiferentes para nós, não deixam com que as dívidas consentidas pelos seres humanos se esvoacem no espaço-tempo, fazendo-se cumprir a Lei de Deus, ceitil por ceitil.
Levando em consideração às responsabilidades ali assumidas pelos presentes, o instrutor conclui:
Aqui, porém, no “Santuário da Benção”, é imprescindível observar uma atitude firme de serenidade e respeito”.
É ainda difícil para muitos de nós, obter paz de espírito na serenidade de um fiel responsável que se digna em sintonizar com a Espiritualidade Superior.
É de se notar a inconstância de pensamentos fugidios aos rigores que atestam uma rotina onde a correria do dia a dia se nos mostre constante.
Não tendo “tempo” para uma limpeza mental, acarretamos a sujidade espiritual anuviando as aflorações mais dignas.
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Diante desse preparo, vamos aprofundar mais no assunto, onde o palestrante afirma categórico:
O ambiente oferece bases à emissão de energias puras e, em razão disso, responsabilizaremos os companheiros presentes por qualquer minúcia desarmônica no trabalho a realizar”.
Para tal mister – o de receber um Emissário do Senhor – é indispensável um ambiente onde reina energias puras, isentas de quaisquer detritos mentais que venham corroborar com o desequilíbrio.
E, todo erro será comutado àquele que tentar desvirtuar o trabalho em voga. É… Como não serem responsáveis, os seguidores do Cristo na Terra, pelos atos e ações cometidas contra Seus ensinamentos…
A nossa consciência, com toda certeza, nos acusará as faltas arregimentando novas energias para um recomeço numa nova experiência em um corpo de carne, para saldar os erros até então perpetrados uns contra os outros.
E não poderia ser de outra forma, concorda comigo, Leitor Amigo? Cap.3-a
Aécio Emmanuel Cesar
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