Crimes… Flagelos esses, de uma humanidade – vítima ou vilã – em que não se lhe aplacam tão somente enquanto viva na Terra. O Além se nos apresentará sobre mesmo prisma à medida em que alimentarmos nossos sentimentos com a sintonia com o mal. Já parou para refletir que o crime não compensa? Digo não apenas aquele crime em que venha tirar vidas diretamente, aquele que dá ibope nas redes sociais, mas também aqueles outros – na surdina – em que o ódio em suas várias máscaras tornam, momentaneamente, muitas pessoas em lobos em peles de cordeiros.
Um exemplo por demais catastrófico o foi com o rebelde Lázaro. Com certeza esse espírito lutava consigo mesmo para arrefecer as correntes do mal que, em viva-voz, hoje, veio inspecionar seu mundo íntimo obscuro de vidas passadas, ou não. Temos nosso livre-arbítrio. Livre?
Os pais dele, de certa forma, talvez apegassem às preces salutares, mas pecaram, contudo na educação espiritual que muitas vezes os pais, hoje em dia em sua maioria, são isentos. A cultura da sociedade dos tempos atuais não aceita tal barbárie, mas cala-se diante de tantos absurdos que a sã consciência teria vergonha de os praticarem. Enfim… estamos sendo manipulados?
Difícil inspecionar, não somente esse criminoso expresso nas redes televisivas, mas convenhamos que, a sociedade em si, não fica longe de atos tão inverossímeis quanto os dele. Devo esclarecer aqui antes que me joguem calhaus de incompreensão, que não estou do lado nem do bandido e muito menos dessa sociedade medíocre e hipócrita que grassa no país malfadada em contextos de cidadania e de democracia que a olhos de ver não existem. Vivem de pura aparência. Até quando?
O que seria vida digna, proba de bons princípios numa pátria que não se digne seu povo, da sua bandeira – Ordem e Progresso? Estamos longe, sim, de um contexto de vivência e convivência exemplar uns com os outros. Matanças várias e diárias se nos prendem ao medo, à ansiedade, à violência, ao descrédito em todos os seus graus de insubordinação às Leis de Deus. Se bem que, se não procuramos nos enquadrar na Constituição vigente do nosso país, o que dirá das Leis Morais, não é mesmo? E por isso, hajam choros e ranger de dentes…
Na procura desse fugitivo pela justiça terrena, dispendeu horas e dias de policiais de todos os setores de segurança do país. Até mesmo ventilou o apelo para as Forças Armadas no sentido de facilitar na procura desse criminoso em série. Reconheço nada mais que justo.
Mas fico aqui pensando com meus botões: Por que todo esse aparato de centenas de homens para prender um meliante, e não se movimentou até então com o mesmo diapasão de altruísmo, com essa mesma garra de guerreiros, à procura e prisão dos milhares de malfeitores que se encontram, não em um local determinado, mas espalhado por todo o território brasileiro?
O Brasil precisa de homens como soe vimos em alguns dias na procura e morte de Lázaro, unidos numa corrente coesa contra um malfeitor. E quantos aqueles outros que vem grassando corações sofredores, que não desejam – de forma alguma – a Prosperidade, a Ordem e nem o Progresso do país onde vivem? Ficaremos mais uma vez a ver navios?
Quem nos dera se todas as redes sociais proclamassem a uma só voz a verdadeira Justiça nos seus dedos sem controle nos teclados de computadores, tablets e celulares de que as Forças Militares junto com o povo estarão se reunindo para banir do país os Lázaros de colarinho branco que estão deixando matar dia a dia pessoas inocentes que infelizmente irão fazer parte tão somente das estatísticas!
Daí a pergunta que não quer calar: Onde o Presidente, o Congresso, o Senado diante de tantas mortes em peso no Brasil que, em momento algum, não lhes sensibilizam de forma tal, tanto quanto vieram a se importarem diretamente à procura, à captura e morte de um degenerado? Quem seria quem nessa história, meu Deus? Atirem, pois, a primeira pedra. Continua…
30/06/2021
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.