Explicação: as duas formas são comumente usadas; porém, a rigor, a expressão ligue o televisor é mais correta. Isto porque o termo “televisão” é o nome atribuído à emissora em que é feita a transmissão de imagens e sons à distância e “televisor” é o aparelho que capta e reproduz as ondas eletromagnéticas da televisão e as converte em imagens e sons aos telespectadores.
Exemplo: Rafael comprou um televisor com painel LG 3D 42 polegadas.
“IREI CONSIGO” ou “IREI COM VOCÊ”?
Correto: irei com você.
Exemplo: espere que irei com você daqui a pouco.
Explicação: apesar de ser usado em Portugal, é incorreto, no Brasil, o emprego do pronome “consigo” equivalente a: com você, com o senhor. Ele só pode ser empregado na forma reflexiva; isto é, quando o complemento verbal se refere ao próprio sujeito, ou seja, quando o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, recebe a ação.
Exemplo: as pessoas carregam consigo as suas culpas.
[mc4wp_form id="3050"]“ENTRE EU E TU” ou “ENTRE MIM E TI”?
Correto: entre mim e ti.
Exemplo: entre mim e ti, sempre conseguimos, harmoniosamente, um bom acordo.
Explicação: há muitos equívocos quanto ao emprego dos pronomes pessoais, principalmente com os do caso oblíquo “mim” e “ti”. Vale, aqui, uma dica: depois das preposições “entre”, “de”, “por”, “em”, “sem”, “a” etc., a linguagem culta aconselha o emprego dos pronomes oblíquos, assim: ela gosta de mim (e não: “de eu”); eles fizeram tudo por ti (e não: “por tu”); as pessoas não pensam em mim (e não: “em eu”); eles não vivem sem mim (e não: “sem eu”); elas se referiram a ti (e não: “a tu”).
Isso ocorre porque, na maioria das vezes, os pronomes pessoais do caso reto assumem a função de sujeito e os do caso oblíquo, de complemento; porém, os pronomes do caso reto: “ele(a)”, “nós” e “vós” podem, perfeitamente, ser regidos por essas preposições mencionadas acima. Exemplo: esses assuntos podem ser tratados entre ele e mim ou por nós e vós.
Ouça, no YOUTUBE, o vídeo: “Por que Esquecemos as ‘Vidas’ Passadas” – Espírita Doutrina (digite o título completo em cores) – Jean Marcelo, doutorado em Direito. Pela lógica e razão, mostra-nos o que éramos, quem somos e quem seremos segundo nossas ações, e com a bênção do esquecimento, que não nos paralisa. Vale a pena, mesmo, ouvi-lo até o fim (1 h), mesmo que o ouça em duas ou três etapas. Veja, na sequência, mais temas desse preletor.
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.