Você alguma vez já parou para pensar que as vezes somos quais mariposas sedentas pela luz da verdade absoluta, que a procuramos até mesmo depois da morte, sem reconhecermos que ainda não suportamos o brilho que em muitas situações, dela irradia? É, pois, questão de sensibilidade, de princípio, de visão mais acurada.
Com relação ao tema, vamos ver o que nos diz o Instrutor Eusébio na sua preleção anotada por André Luiz que também a ela estava presente, pelo lápis do médium Chico Xavier: “Cuidai em não transitar sem a devida prudência nos caminhos da carne, em que, muita vez, imitais a mariposa estouvada”. Mais claro, impossível, não é mesmo?
Sem a prudência nos pensamentos, nas palavras, nas ações o mundo não irá se intimidar em dar o troco, pois que, se conspiramos contra as Leis de Deus que nos regem, essas mesmas Leis nos devolverá pelo que fizemos de bem ou de mal. É a Lei de Ação e Reação e não vingança de um Deus que é Justo, soberanamente Bom e Misericordioso em tudo que cria.
Temos responsabilidades a cumprir em nosso dia a dia. E elas serão cobradas estejamos nós prontos ou não. Portanto, vamos calibrar melhor nossas mais sinceras intenções para que elas não nos tragam dissabores os mais difíceis de suportar.
Não sejamos quais mariposas que vivem rodopiando ao centro da própria luz, pois essa mesma luz poderá nos cegar e, não, nos levar à loucura e a própria morte prematura. Estejamos prontos antes de intentarmos em voar longas distâncias, não observando, primeiro, como andam lá nossas asas. Antes de nos tornarmos anjos, lembremos em sermos, no convívio com os nossos semelhantes, mais solícitos possíveis pois novas asas irão se desenvolver à medida que vamos aprumando nossas virtudes mantenedoras do alimento substancioso do amor.
Vamos concluir com outra citação: “Somos conhecidos e examinados em toda parte”. O apóstolo Paulo disse em carta aos hebreus (12:1) sobre a “nuvem de testemunhas”, referindo-se aos Espíritos que nos observam e que nos alcançam onde estivermos, porque para eles não há barreiras físicas. A pergunta é: Que tipo de testemunhas nos acompanha? Ou quem está a nos observar: se homens bons ou maus? Na primeira dependerá das nossas ações que estivermos vindo trabalhando na nossa passagem pelo mundo; na segunda, tanto um como outro estará em nosso encalço procurando, uns, nos desviar do caminho do bem, outros a nos fortalecer ante os obstáculos do caminho.
Portanto, se desejamos ser algo, mariposas ou águias, sejamos bons, pois o bem também é contagioso sendo ele benéfico tanto para o corpo quanto para a alma. Concorda comigo Leitor Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.