Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Remorso… Você já sentiu remorso alguma vez? De fazer uma coisa impensada e depois se arrepender? Temos isso em nossos passos quase todos os dias. Os nossos pensamentos em descontrole nos faz falar e fazer coisas absurdas que, em sã consciência, não o faríamos.
O quanto o ser humano erra! E o quanto ele é iluminado! O quanto ele tropeça e cai várias vezes e não aprende! E o pior, não se arrepende do que falou ou fez. Mas a Bondade de Deus lhe dá oportunidades de criar as asas da razão e do sentimento. Infeliz é aquele que se nutre do mal para se sentir acima dos semelhantes. Os sentimentos aqui se atritam, incontestes, com a razão aquinhoada em princípios nada salutares. Passa a existência toda remoendo decepções, intrigas, cizânias que em nada irá propor um entendimento nas linhas do Evangelho – Farol Divino das nossas reminiscências do passado em comunhão com os acertos do presente.
Segundo o assunto em baila, vamos analisar o que Dr. Inácio nos relata em seu livro “Do Outro Lado do Espelho”, através da mediunidade de Carlos Baccelli: “Muitos, ante o remorso que nos pesa na consciência, costumamos sair à procura daqueles aos quais algo ficamos devendo, para pedir-lhes que nos desculpem e que nos favoreçam com a oportunidade do reajuste”. Certamente como para ele chegou, para nós chegará o momento propício para encararmos nossa consciência de frente. Difícil avançar no progresso próprio se ainda existem pendências a serem resolvidas.
Como ele disse: “Enquanto não reparamos o erro, a consciência não nos libera para seguirmos adiante”. É fato. Está na Lei Maior. Nada tem pior do que alimentarmos mágoas de alguém. Essa hera daninha fica remoendo o coração empedrado não deixando com que a luz da razão e do sentimento alicerçados na clareza de pensamentos se expanda com a sua luz, iluminando nosso caminho ainda em sombras. O erro nada mais é que desequilíbrio do nosso ego. E que deve ser ajustado o quanto antes. Viver deixando com que coração e mente sejam martelados pela nossa malquerença é chumbar nossos passos no pântano das abjurações mais absurdas.
O mundo dá muitas voltas principalmente para os orgulhosos. Hoje senhor… amanhã escravo… Hoje vivenciando um dinheiro fácil… amanhã lutando para ter algumas moedas para alimentar o estômago vazio de várias semanas. Nossa sina, aquela que não está escrita em nenhum livro de psicologia, nós é que a criamos, damos alimentos, a vemos crescer e, a nós, dando-nos suporte para novas recaídas porque ainda não implantamos em nós a seguridade da fé raciocinada.
Existem pessoas que mesmo tendo de tudo a seu bel-prazer sente um vazio enorme no coração. Algo de impotência lhe cutuca as fibras mais sensíveis do coração, mostrando que nada que temos no mundo, preenche nosso ser e nossa alma se não tivermos a Caridade como alimento essencial de nossas vidas. Devemos o quanto antes trabalharmos nossa humildade em saber viver e conviver com o nosso semelhante. Não é tão difícil assim relegar aos prazeres do mundo lhe ofertando o trabalho sócio-religioso que todos nós dispomos.
Muitas pessoas são contrárias ao que o nosso Dr. Inácio diz em seus livros, a que todos devemos pegar uma vassoura para testar a humildade que há dentro de nós. Pensam, esses, que falar é fácil para ele já que ele nunca disse ter pegado numa vassoura. Pois com imenso prazer terei que desarticular o pensamento desses quanto ao assunto. Vejamos: “Olhando ao meu redor não tive dificuldades para localizar uma vassoura que parecia à minha espera. Sem pedir permissão para ninguém (…) tomei-a e segui na direção de extenso pátio e comecei a varrer folhas e flores que haviam caído”. Indiferente sendo na Terra ou no Além, aqui Dr. Inácio fala e faz pessoal. É a prova de que ele não somente pede para as pessoas pegarem na vassoura está nessa citação. Ele mesmo deu um exemplo para todos nós. E se deu bons resultados para ele, nada mais natural que também indique para outras pessoas em muitos casos de conflitos existenciais. Vale a citação antes que venham criticar a ele e a mim.
Dr. Inácio como também aconteceu com André Luiz tinha sede de trabalho. Mas, devemos convir que nem tudo que a gente deseja vem de chofre acudir aos nossos anseios, não é mesmo? O interessante disso tudo é que “O interesse pessoal também sobrevive à morte do corpo”. E como sobrevive! Enquanto no corpo físico muitos idealizam uma vida com muitos benefícios, ou seja, muita sombra e água fresca, se esquecendo que, ao voltarem para o Mundo dos Espíritos, irão perder toda mordomia, todos os benefícios estando praticamente sem chão quanto à nova vida que terão que aceitar daí pra frente.
É de difícil compreensão ainda para muitos que ao chegarem no Além, não terão, a princípio, um lar para chamar de seu; estarão trabalhando diretamente com pessoas das mais variadas classes sociais no sentido de esclarecimentos espirituais, claro, depois que se adaptarem na `transição vida-morte. Não existirá, de um modo geral, dia ou noite no sentido de amparar irmãos em estado de demência, de desequilíbrios emocionais, de carência quanto às lições verdadeiras do Evangelho. Enfim, tudo se resumirá no período de adaptação ao novo estilo de vida que se vive nos Planos Espirituais.
Como Dr. Inácio estivesse melhorando com uma lucidez impressionante, muitos demoram a conquista-la por semanas, meses, anos ou até mesmo por milênios segundo ao seu aprendizado espiritual-religioso recebido e praticado no mundo dos ditos vivos.
Segundo Albert Einstein “As espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim, aquelas que se adaptam melhor às mudanças”. Estaria você Homo sapiens sapiens se preparando para a adaptação crucial quando chegar no Além com todas as suas diferentes ideologias a respeito do viver e conviver com o próximo condicionalmente, Caro Leitor Amigo?
23/01/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal – Divulguem-na para nós. Muita paz.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
Link Patrocinado