A loucura se manifesta em cada um de nós nas gradações mentais a que estamos sendo sabatinados muitas vezes por espíritos também ligados à ela nas terras áridas do coração. Nada mais justo com relação às nossas escolhas sentimentais, não é mesmo?
Vejamos o que o instrutor Calderaro relata a André Luiz a respeito, no seu livro “No Mundo Maior” no capítulo 16 intitulado “Alienados Mentais”, pela mediunidade de Chico Xavier: Vejamos: “O louco, em geral, (…) é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais;”. Hoje reconhecidamente sabemos que erramos e sabemos também das responsabilidades assumidas desses erros. Toda experiência requer conhecimento e todo conhecimento necessita ser aprimorado para bem próprio. Todo conhecimento represado iguala-se a uma bela flor sobre a mesa isenta de água que a dessedenta e faça exalar seu perfume como uma das característica da perfeição de Deus.
Fala-se muito, hoje, em questões de Evangelhoterapia. Necessário, contudo, tal procedimento, mas sem a prática da sanidade moral-evangélica não produzirá frutos sazonados que venham matar a fome dos desgraçados do mundo que além da palavra, necessitam também do maná da caridade uns com os outros.
Se ainda temos resquícios a serem resgatados, – e na realidade não são poucos – façamos nossa parte para o entendimento geral. O exemplo será eficaz para que a palavra não seja arrastada pela ventania das desilusões e nem mesmo metamorfoseada pela túnica, pela batina, pelo terno ou roupas comuns que não fazem o orador. Sejamos nós mesmos isentos de máscaras que os nossos egos tentam ocultar o que realmente somos e muitas vezes não aceitamos. Não somos espíritos perfeitos. Temos as nossas inclinações com as sombras que, vez outra, nos assistem por motivos de sintonia que oferecemos a elas.
Toda ação contrária à experiência humana na Terra, acarretará para o seu mentor, atrozes consequências que o farão estacionar por tempo indeterminado nas eiras do desentendimento, da dúvida, da incontinência religiosa.
Portanto, procuremos ajuizar esse louco que existe dentro de nós através da reforma íntima. Somente nós poderemos guerrear, vamos dizer assim, conosco mesmos. A cruz é nossa e somente nós é que a carregaremos até o Calvário da nossa libertação, aliviada pelas bênçãos de Deus segundo, claro, o nosso preclaro merecimento. Comigo, Leitor Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.