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O Ócio por Aécio E. César

Senhores e Senhoras,

O ócio…. Quantos o interpretam mal no sentido de não mover um dedo para si quanto para o seu próximo! E ainda tem crenças religiosas que fazem com que seus fiéis ao deixarem o corpo físico, ficarão descansando eternamente debaixo de árvores frondosas ouvindo anjos tocando suas harpas esquecendo que existem familiares queimando no fogo do inferno; ou também enquanto outras crenças acreditam que após a morte irão descansar o sono eterno. Só de ser eterno não vão acordar nunca e assim não haverá para esses o dia do juízo. Já pensaram nisso? O que as religiões estão fazendo com os seus fiéis pessoal?

Vocês que me seguem, sabem que faço singelos comentários acerca da obra Luisiana “Libertação” psicografada por Chico Xavier. É fato que muitos confrades e confreiras não gostam de certos assuntos por mim ventilados. Mas fazer o que né? Se o próprio Jesus não conseguiu a atenção de todos, imaginem eu então… Estou simplesmente seguindo o que André Luiz encontrou naquela cidade estranha onde Gregório era o rei supremo. E não será ou terá nesse lugar, alegrias, luzes safirinas, louvores ao Senhor. Não. Tratarei aqui de demônios, de trevas, de sofrimentos sequer imaginados pela mente até mesmo de muitos espíritas que supostamente estudam a Codificação kardequiana. Será??? Doa a quem doer. Fico com a consciência tranquila de que não estou aumentando ou inventando absolutamente nada. Os fatos estão aí, curtos e grossos.  

Pois bem. Sabemos que a equipe de Gúbio se encontrava metamorfoseada de habitantes daquelas furnas infernais. Mas, André Luiz estava incomodado com a ociosidade daquela gente. É aí que entra o assunto da semana através da resposta de Gúbio relatada por André Luiz no livro “Libertação” psicografado por Chico Xavier. Vejamos: “Quais fetos adiantados absorvendo as energias do seio materno, consomem altas reservas de força dos seres encarnados que as acalentam, desprevenidos de conhecimento superior”. Permutas de vampiros. Calma lá pessoal. Esses não são aqueles vampiros de filmes de terror, mas que se assemelham, em certa parte, na sua alimentação preferida: Energia.

Muitos ainda desconhecem que estamos mergulhados em um oceano de energias. O vácuo, o vazio que fazem parte do nosso cotidiano, estão ocupados por outros seres, invisíveis às nossas vistas limitadas, mas que existem independentemente se acreditamos neles ou não. E podem ocupar o mesmo espaço que ocupamos, claro, em dimensões diferentes.

Absorvemos as energias que nesse vazio em que convivemos uns com os outros nos são mais salutares para o nosso psiquismo sadio ou bastante enfermo. Nem sempre as coisas ruins que nos visitam são originadas por espíritos das sombras. Eles fazem parte desse espetáculo de terror, mas nós é que damos permissão ou não, para que elas sejam manifestas em nós. Chega de dizer que todo mal vem dos espíritos trevosos. E qual seria a nossa participação nesse teatro de sensações, de sintonia, de prazer, de voluptuosidades??? Participação em massa vale ressaltar.

Existem, sim, uma permuta de energias salutares ou não entre os dois planos da vida: o visível e o invisível. Somos na grande maioria capachos de nós mesmos empreendendo o mal nas suas inúmeras facetas principalmente através do pensamento onde hordas de espíritos das sombras quanto as falanges de luz, se comunicam conosco. Se não temos o pensamento provido de energias mais espiritualizadas, estaremos desprovidos de conhecimento superior dito pelo mentor da citação acima.

A Natureza, como mãe amorosa e justa, nos alimentará através do seu cordão umbilical que nos prende a ela, com as energias benfazejas ou com os miasmas pesados que a nossa vontade, o nosso livre-arbítrio, as nossas “santas” escolhas assim determinem.

Somos fetos do Cosmo soberano. Mesmo bastante desenvolvidos em gestações provacionais no útero da Natureza, ainda nos falta desenvolver vetores dos sentimentos, da razão iluminada, dos preceitos que o Criador e o Cristo nos orientaram para que nos tornemos criaturas felizes na felicidade que estará nesse mundo com a paz e a fraternidade quando nele, reinantes.

E não pensem que conquistando tal patamar iremos descansar. Não. Quanto mais evoluirmos nosso coração estará voltado à nossa retaguarda precisando da nossa felicidade em simplesmente servir. É a Lei do Amor que impera em todos os corações e dele somos seus servidores fieis. Vamos, pois, sair desse ostracismo que tornou nossas vidas? Vamos à luta, Leitor Amigo?

24/03/2022 – Uma ótima leitura. Até a próxima quinta-feira pessoal. Muita paz.

Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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