PARÊNTESES
A fim de concluirmos nosso estudo sobre pontuação, apresentaremos, nesses próximos blocos, mais cinco tipos de sinais gráficos, muito utilizados em nossa escrita: parênteses, apóstrofos, travessão, reticências e colchetes.
Explicação: a palavra “parêntese” é originária do grego “parénthesis” que significa: ação de intercalar, e, em nosso léxico, as duas formas: parêntese (plural parênteses) e parêntesis (no singular e plural) são consideradas corretas.
Parênteses são os sinais ( ) utilizados para adicionarmos informações, sem comprometer ou afetar a estrutura sintática num período, e servem para:
1. intercalar palavras, locuções ou frases explicativas.
Exemplos: – no Brasil, os problemas relacionados à educação, saúde, segurança e ao meio ambiente (não mencionando outros) dever-nos-iam ser metas prioritárias;
– eles insistem dizendo (embora desmereçam isso) que são pessoas confiáveis;
– existem dois tipos de orações coordenadas: as sindéticas (ligadas por conjunção) e as assindéticas (ligadas por vírgulas);
2. possibilitar a inclusão, em palavras no gênero masculino ou feminino.
Exemplo: a maior parte deles (as) são honestos (as);
3. incluir uma unidade em moeda, equivalente à outra.
Exemplo: um quilo de bacalhau custou U$ 15 (R$ 60,00);
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4. anexar siglas.
Exemplo: a sede da 3ª maior empresa Aérea de Jatos Executivos do mundo (EMBRAER) fica em São José dos Campos (SP);
5. inserir nomes de autores, obras e datas.
Exemplo: “agora, eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia.”
(Jorge Amado, Mar Morto, 1936);
6. fechar letras, números ordinais e asteriscos, em citações.
Exemplo: a), b), c)… 1º), 2º), 3º)… e (*);
7. introduzir palavras subentendidas.
Exemplo: sua última palavra (a de Maria) é a das Bodas de Caná: “fazei tudo o que Ele (Jesus) vos disser”.
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.
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