Existem Espíritos de alta hierarquia crística habitando esferas que nos fogem do bom entendimento, que enviaram, no nosso caso, a Terra, como a todos os mundos do Universo os “germens da vida”, ou “fluxos mentais” empregando a vontade do Divino Criador. Esses Arautos do Senhor continuam seu trabalho de habitação nos mundos ou planetas também espirituais, espalhando na engrenagem evolutiva, os princípios simples e ignorantes destinados a serem futuros Cristos de Deus.
De fato se formos analisar sob esse prisma, nosso cérebro dará um nó, não é mesmo? Contudo, à medida que procuramos compreender melhor essa didática, sem o raciocínio isento de qualquer parafernália religiosa, esse nó apertará ainda mais. Doido tudo isso, não? Assim sendo, depois de criada a mônada, essa ainda inerte de protoplasma, com o passar de eras incontáveis nos laboratórios do Universo, vai se vitalizar tornando-se numa ameba ou se manifestando num líquen saturando dessa forma o protoplasma primitivo. E nos dizeres de Ernesto Bozzano em seu excelente livro: “A Crise da Morte”, ignorado por muitos espíritas, nos relata que: “… através dos quatro reinos da Natureza, acaba por engendrar a sensibilidade, depois a motricidade, em seguida o instinto animal, os primeiros albores da inteligência consciente de si mesma. É assim que se chegaria à criação de uma individualidade pensante…”.
Como poderemos observar nessa citação muita coisa ainda há que nos fará inspecionar melhor os refolhos do nosso cérebro para encaixar certas revelações sobre nossas origens que ainda se encontram eclipsadas por um movimento, além do espírita, que exclui tal pensamento. Existe no genoma humana, lacunas ainda não preenchida por nós, seres encarcerados na carne, mas que, em planos espirituais, além da nossa compreensão, já se completou esses espaços com a sabedoria universal desses cientistas da eternidade.
Contudo, para que essa dúvida exorbitante que vem a causar certas polêmicas, sem o sê-lo, vamos analisar mais um ponto desse livro acima citado: “Para aceita-la, bastaria deduzir dali que a potencialidade criadora do pensamento, tal qual se manifesta em a natureza humana, é de natureza evolutiva no meio espiritual e perfectível além de todo alcance do entendimento humano”.
Aqui bastante claro as elucidações de Ernesto Bozzano, nos faz repensar acerca das reencarnações nos planos espirituais. Outra polêmica quando dela se funda uma ignorância aceita e alimentada, que não deseja se livrar dos alabastros da inconsequência. Mas, mesmo estando em luta certos pensadores espíritas contra esse princípio óbvio, meu consolo é que a roda da existência continua a se movimentar pelo fluxo divino do Hausto do Criador que é vida em abundância, mesmo com os vagidos de muitos pseudo-pensadores.
Se na Terra não deixa de ser um ponto apagado do que existe nos planos espirituais, por que essa resistência em não aceitar que o Espírito possa reencarnar na pátria que lhe é de direito? O que lhe tira essa verdade no acanhado e limitado espírito humano? Por que essa cisma que ainda impede que seja melhor deflagrada para uma compreensão acerca das nossas origens, não terrenas, mas além dos pórticos da morte? Questão de tato, de mais estudos centrados na observância da Lei de Progresso, ou quem sabe, sensibilidade espiritual por onde seria não admitir a sua própria progênie. Comigo Leitor Amigo? Continua…
04/03/2021
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.