Você alguma vez já parou para pensar que tudo na Natureza nasce, cresce, frutifica, morre e sempre é substituída? Contudo, as células cerebrais não existem substituições? Nesse caso, vamos ver o que diz o Assistente Calderaro a André Luiz, relatado por ele no livro “No Mundo Maior”, na mediunidade do saudoso Chico Xavier: “A paisagem delicada e superior é sempre a mesma, porque o trabalho da alma requer fixação, aproveitamento e continuidade”.
Devemos convir que o cérebro tanto físico quanto espiritual se homogeneízam quase que exclusivamente num mesmo lugar, embora saibamos que dois corpos não conseguem ocupar o mesmo espaço, embora reconhecemos que aqui existem duas matérias diferentes entre si.
A engenharia molecular em que a física quântica se lança como pioneira na descoberta de dois mundos distintos, vem ganhando campo no mundo dos homens, embora esse estudo se encontre bastante avançado nos planos espirituais.
A alma, aprisionada tanto num corpo físico quanto num corpo perispirítico requer adaptação das leis que a faz imprimir a sua marca registrada no mundo, seja praticando o bem ou o mal. Precisa com certa urgência, de uma fixação maior, mais organizada da mente em estágio de floração, pois que, sem essa, aquela estaria até hoje nos cômoros insondáveis da primitividade cósmica universal.
O aproveitamento é indispensável para cada espírito, pois será através dele que o espírito se adaptará melhor nas congruências das experiências suscetíveis ao seu entendimento diante das maravilhas em que se manifesta em tudo a presença de Deus como ainda não O entendemos.
A continuidade da alma no seu processo de despertamento diante da correção de seus erros elegerá a Suprema Divindade como Hausto renovador do pensamento a Ele elevado, pois que se há Luz em nós é porque somos herdeiros da perfeição infinita que nos cabe conquistar.
Complementando o raciocínio do Assistente acima citado em outra citação: “O órgão de expressão mental, contudo, reclama personalidades químicas de tipo sublimado, por alimentar-se de experiências que devem ser registradas, arquivadas e lembradas, sempre que oportuno ou necessário”. A Luz que emana de Deus nos favorece em todos os sentidos. Deus sempre está presente conosco, embora não nos esforçamos de sempre estar na Sua presença. A lei do esquecimento nem sempre pode ser considerada absoluta, porque alguns flashes mnemônicos se sobressaem em situações diversas em que o Espírito necessite de um apoio para suster novos raciocínios, em que a química superior, aí vem e se aloja dando sustentáculo ao cérebro com material insubstituível, isso, claro, quando merecedor de novos prolegômenos, sempre que necessário ou oportuno. Conosco, Leitor Amigo?
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.