Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Paulinho e Mariana… Esse casal promete. Como qualquer outro casal, terá pela frente grandes desafios de pai e mãe ainda jovens. O que nos prepara o destino, não é mesmo? Você acredita em destino? Eu também. Será que o destino não seria o Determinismo Divino agindo em nós indiferente dos nossos sonhos? Difícil compreendê-lo se não tivermos em mente a necessidade de persuadi-lo nas nossas ações, boas vale ressaltar. Quem sabe agindo a favor da própria felicidade ele se nos mostra mais condescendente, não é mesmo?
No caso desse casal provas e resgates se uniram em um só personagem. Vamos ver o que Manoel Roberto relata para o Dr. Inácio Ferreira quanto à visita de Paulinho aos seus pais. Vejamos algumas citações retiradas do livro Sob as Cinzas do Tempo”, recebidas pelo médium Carlos Baccelli: “D. Maria das Dores está completamente fora de si. (…) Não dizia coisa com coisa. (…) a todo tempo pedia água ao esposo e urinava na cama…”. O que não faz uma obsessão não curada totalmente! Tudo está a favor não dela, mas do obsessor que garante a sua força em cima dela. Em casos assim, o desencarne não será por muito tempo.
Quantos e quantos casos existem por esse mundo a fora, onde obsessões desestruturam famílias em peso só porque desconhecem as forças do mal e que as religiões não examinam mais à fundo casos de obsessões que poderiam ser resolvidos com a prática das reuniões de desobsessão. Mas… vai entender o ser humano né? Se o próprio Jesus não conseguiu a compreensão de todos, eu então…
Paulinho voltara para o Sanatório. E abraçou novamente aos cuidados do jardim. Conversando com Dr. Inácio ele se encontrava bastante preocupado. “… a mamãe está cada vez pior e o papai desorientado. Preciso receber alta logo”. Quando o espírito já vem maduro do Além ele tem perspectivas de progresso, tem conhecimento superior mesmo em fase de adolescência, embora desconheça muitas vezes, como funcionam as Leis Divinas. Agiria por instinto? Ou deliberava sua parcela de aprendizado de vidas passadas diante dos percalços do caminho que não são poucos na vida presente?
Paulinho não recebeu uma educação esmerada nos princípios evangélicos. É o que podemos analisar na vida desse jovem. Mas tinha um coração bom, preocupado com a família e com a sua namorada…. Bendita namorada. Outro espírito que também merece destaque, pois ela, ao contrário do namorado, vinha de berço onde as lições do Evangelho ela conheceu à medida que crescia na presença de sua avó. E como a auxiliou bem, não é mesmo? Com certeza um casal jovem que não tinha preocupações com as aventuras desastrosas em que caem muitos jovens em tenras idades. Culpa só deles? De forma alguma. Os pais tem uma responsabilidade bem acentuada quanto a ensinar sua prole quanto aos desafios da vida fora das quatro paredes de um lar. Mas como podemos observar na atualidade, não sabemos quem precisa mais de Evangelhoterapia: Se os pais ou os filhos ou os dois em terapias corretivas intermitentes.
A notícia do noivado corria aos quatro ventos. Assim que tivesse alta o casamento não esperaria mais tempo. Dr. Inácio foi para a sua casa trancando-se em sua biblioteca. Mexeu nas gavetas que compunha o mobiliário desse recinto. Ainda com tosses frequentes, ele ansiava procurar algo. Sabia que aquela poeira que respirava das gavetas que muito tempo não eram abertas estava lhe afetando a sua melhora. Tem o ditado que diz que somos aquilo que ajuntamos durante a vida. Como somos acumulares compulsivos não é mesmo?
Na trajetória terrena o que acumulamos de coisas que na realidade não passa de lixo, só servem para ajuntar poeira, chamarisco de baratas, ratos, cobras e por aí vai… A lista é enorme. Mas mesmo com todos esses perigos não nos importamos. O importante é alimentar nosso instinto de conservação. Será? Às vezes quando despertamos para tanto lixo é na hora da mudança. Quanta coisa sem usar, sequer mexida durante anos. O que passa em nossa cabeça no ajunte de coisas que em nada valerá o nosso olhar para seu uso em prol de auxiliar na poluição dos rios, matas, cidades e até mesmo em nossos lares? E quem sabe alguém que precise.
Procura aqui, procura ali e Dr. Inácio por fim achou o que tanto esperava. Uma caixinha pequena intacta por mais de trinta anos. O que estaria dentro dela que fora guardada com um especial carinho. Um par de alianças de ouro. Relembrou ele de uma mulher que conhecera nos seus tempos de boêmia num prostíbulo. Ele se apaixonou ao primeiro olhar. Pediu-a em casamento, mas como ela morasse no Rio de Janeiro o noivado e o casamento se desfizeram. Mantiveram muitos contatos através de cartas até que em uma delas, veio a notícia trágica, através de um conhecido dela de que ela pegou uma tuberculose vindo a desencarnar. Dr. Inácio arrasado, não pensando mais em se casar, guardou as alianças. Passados alguns anos, ele se casa, mas não usara aquelas alianças de recordação.
Limpou-as novamente para recuperar o brilho em que o tempo lhes tinha tirado. Em momento oportuno seria o presente que daria a Paulinho e a Mariana torcendo pra que sejam muitos felizes. É o que desejamos sempre a muitos noivos para que sejam parceiros um do outro em todos os momentos das suas vidas. Mas o que vemos é totalmente o contrário. O casamento nas Igrejas caiu consideravelmente. Hoje em dia o negócio de muitos homens e mulheres é conheceu de dia, à tarde já estão morando juntos. Perigosa essa iniciativa, pois que mesmo sendo atraídos por instintos bestiais, não se deixam de ser completamente estranhos um do outro. Daí as tragédias anunciadas em muitos lares onde sofrem famílias de ambos os lados, ou seja, do filho e da filha.
Para fortalecer mais meu raciocínio nessa matéria, vamos refletir nesse pensamento que não sei quem o escreveu. “Um relacionamento só dura se os dois souberem conversar, serem amigos, corrigir os erros e prosseguir, procurando sempre melhorar e nunca desistir”. E o que vemos nos casais de hoje é totalmente o contrário. Para se concretizar o pensamento acima se não tiver entre os casais a fidelidade, de nada terá de proveito estar com alguém que supostamente falamos que amamos. Difícil entender, mas bastante lógico e fácil de compreender.
Digo fidelidade não nas ações que podem até ser controladas, mas principalmente através do pensamento. Ahhh!!! Como o alimentamos, vez outra, com as nossas vontades tresloucadas, com os nossos desejos insanos, com os nossos impulsos indecorosos. Essa é a verdadeira fidelidade a que temos de fazer de tudo para ser exterminada da nossa massa cinzenta. Se não temos controle do que pensamos, fácil, fácil será nos tornarmos réus confessos de nós mesmos. E quantas centenas de milhares de homens e de mulheres estão pelo mundo martirizando a si próprio quanto ao semelhante, no sentido de adornar no pescoço tão somente Aquele que nos ensinou a amar consideravelmente e tornamos esse amor em paixões das mais desregradas que um ser humano que conquistou a razão possa fazer tantas barbaridades em nome dos instintos. Comigo Caro Leitor Amigo?
21/11/2022 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Muita paz. Divulguem-na para nós.
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.