Você alguma vez já parou para pensar que o Espírito antes de conquistar uma forma – a humana – houve em sua trajetória evolutiva momentos em que fez parte ipsis litteris da Mãe Natureza? Não é à toa que a Natureza nos acolheu em seu reino como partícipe direto da Criação Augusta de Deus, não é mesmo?
Desta vez, continuamos a nos expressar aqui do cooperativismo divino onde André Luiz nos informa no seu livro “No Mundo Maior”, na psicografia do médium Chico Xavier: “As árvores que por vezes se aprumam centenas de anos, a suportar os golpes do inverno e acalentadas pelas carícias da Primavera, estão conquistando a memória”. Para abrilhantar essa citação, lembrei-me aqui de uma cantora – Enya -que colocou um título sugestivo em uma de suas canções: “The Memory of Trees”, ou seja “A memória das árvores”. Não foi à toa essa escolha Leitor Amigo, pois essa artista é espiritualista.
Para muitos néscios no assunto – como para muitos confrades que diariamente lidam com o apostolado espírita –, ainda espantam quanto aos escritos do Instrutor Calderaro acima, mas a Natureza como a Criação Divina, não deram suas últimas palavras. A falta de estudos é que deturpa as ordem das coisas. Merece, sim, por esse motivo, melhor receptividade daqueles que geram dúvidas provenientes da ignorância dos fatos e para que não venham criar polêmicas estéreis, melhor se conscientizem a estudar mais e melhor.
Se formos analisar o corpo humano nas suas diversificadas cadeias moleculares, veremos que temos em nosso genoma espiritual resquícios de um passado distante onde residíramos temporariamente no reino mineral auxiliados por mentores responsáveis por essa fase, como também há outros que manuseiam as essências espirituais no reino vegetal.
Enquanto que no primeiro se apruma a centelha nos desvãos pluricelulares das rochas, já no segundo essa mesma centelha é incentivada a desenvolver a memória. Importante que se diga aqui que essa particularidade nesses reinos não é que ela faz parte integrante do seu composto microscópico, mas que interage com todos os seus vetores de identificação, não da árvore, mas sim, dela própria, ou seja, da própria centelha criada.
Complexo no primeiro exame, bem o sabemos, mas com um estudo mais aprofundado não ficaremos mais extasiados como ficara André Luiz diante dessas descobertas, não é mesmo?
Como disse anteriormente, se formos analisar certas formas existente em nosso cromossoma, veremos que ainda necessitamos de minerais para recompor a vitalidade dos nosso organismo, como também tem órgãos humanos que nos faz lembrar da nossa passagem pelo reino vegetal. Como podemos observar, a Natureza não ganhou esse título de Mãe à toa. Da passagem bíblica “Do pó viemos e do pó regressaremos”, deveremos entender esse pensamento não ao pó limitado e sujo da terra, mas sim, portentoso pó luminescente proveniente das Estrelas do Infinito. Comigo, Leitor Amigo?
Leia tambem: Cooperativismo Divino (Parte 1) por Aécio César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.