Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Desencarnação… Estaria você preparado para a desencarnação de algum familiar ou amigo mesmo sabendo que essa ausência é temporária? Ou quem sabe a sua própria? Estaria pronto para assumir uma Nova Vida distante de tudo que conquistou na Terra? Trabalhando no Além sem uma residência para chamar de sua? Auxiliando pessoas que não é do seu convívio? O Amor verdadeiro tem dessas nuances, não é mesmo? Será fácil ou difícil adaptar-se a tal ambiente? Já pensou nisso?
Se a morte de certa forma ainda nos deprime nos colocando num patamar de sensações de pesar sem que possamos fazer algo para contornar a situação, imaginemos quando algum familiar ou amigo é pego de surpresa por animais peçonhentos! Já vimos muitos relatos de mortes desse naipe. É muito triste enterrar pessoas mais das vezes ainda jovens que o destino fez com que tirassem suas vidas num piscar de olhos. Resgates assumidos no Além? Ou Provas das mais severas para os pais?
O que aconteceu com o Júnior – Torquemada reencarnado – é surreal em um mundo em que a morte assume sua presença de formas variadas. Mas o caso do filho de Paulinho e Mariana nos deixa ainda mais precavidos principalmente quando se tem chácaras com criações de gados, de galinhas, de porcos, focos, esses, bastante chamativos para muitos predadores.
Dr. Inácio recebeu a notícia através do senhor juliano. O avô estava consternado. Custou a relatar a morte de seu neto por uma sucuri que entrou onde ele se encontrava no berço na ausência da mãe e da avó. Uma cobra de mais de seis metros não teve dificuldade de devorá-lo. Com o corpo disforme, sem pelo menos poder gritar, se entregou à morte violenta sem precisar algum auxílio dos pais. Eles não tiveram culpa de fato no fato. Foram apagar um incêndio que começou num paiol perto da residência do pai de Paulinho. Eles não se encontravam no momento da morte. Quando chegaram que ouviram os gritos de Mariana ainda tentaram ir atrás da cobra. Conseguiram alcança-la e matando-a Paulinho abriu a barriga da cobra encontrando seu filho já sem vida.
Dr. Inácio raciocinou bem. Lembrou-se das palavras daquela entidade que dissera iria leva-lo a todo custo, principalmente agora descoberto. As trevas – ardilosas – programaram tudo. O incêndio para chamar a atenção e a cobra como ponto final. Deveras nos impressiona o que os espíritos do mal conseguem arquitetar suas investidas no sentido de que tudo saia da melhor maneira possível. Devemos crer que o mal existe e seus sequazes são mais disciplinados do que nós. Agora, o que nos resta a fazer em um mundo onde é regido também pelos espíritos das sombras é muita vigilância, muita oração e muito estudo como sempre friso aqui em meus comentários. Estudem pessoal.
Muita gente é contra falar sobre o mal. Da morte então… dizem atrair maus fluidos!?!? Até muitos espíritas evitam até comentários a respeito. Mas devemos convir que é indispensável saber as artimanhas das trevas para que fiquemos posicionados de prontidão para quaisquer das suas investidas. E a Doutrina Espírita é a única religião que nos abre essa oportunidade. As trevas não nos estudam? Elas são cruéis e não tem sentimento algum para com o próximo e muito menos ressentimentos. Não se preocupam com a Lei de Retorno. Querem tão e somente fazer discórdias e quando não, vinganças com as próprias mãos. E sempre saem vitoriosas porque eles sabem onde estão nossos pontos mais sensíveis.
André Luiz pela mediunidade de Chico Xavier escreveu o livro “Libertação”. Bastante pesado para muitos que o leram. Nessa obra, o sanitarista nos informa por alto o resgate do espírito Gregório onde ele reinava na Cidade Estranha. É de bom alvitre analisarmos como os habitantes das sombras nos usam para satisfazerem suas vontades satânicas. Muitas vezes, eles nem precisam sair de onde estão, para sequestrar nossos pensamentos com o aval da nossa invigilância. Não sabendo controla-los, nos tornamos vítimas de nós mesmos, como também da horda de espíritos simpatizantes no mal que não vemos e que não acreditamos existirem.
Por isso o estudo aliado à fé, nos fortalecerá e nos fará ganhar mais campo sensitivo ante as investidas das sombras. Hoje em dia é difícil falar sobre seus habitantes. Medo? Despreparo? Ignorância? Indiferença? Coloque isso tudo no caldeirão dos sentimentos desguarnecidos da razão e do sentimento que o resultado é o que estamos vendo e ouvindo nas mídias televisivas e sociais. A violência parece ganhar campo a todo instante. Hoje as pessoas erram tendo consciência do que estão fazendo. Nada de fazer as coisas e depois falar que não lembram de nada. E vamos parar também de jogar todas as nossas dificuldades e destrambelhos para os espíritos inferiores. No sentido da palavra, somos nós é que atraímos eles para a nossa convivência. É um prato cheio para eles. Portanto, mais vigilância, oração… e estudo pessoal.
Mesmo não aceitando que a morte é apenas transferência de intensidade da matéria entre dois planos até então conhecidos, devemos convir que, sendo merecedores de auxílio da Espiritualidade Superior, temos que fazer a nossa parte; arregaçar as mangas; procurar ver ou rever conhecimentos que nos fortaleçam o nosso saber, principalmente com algo ou alguma coisa que é invisível aos nossos olhos. Vale a dica.
Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, em seu livro: “Palavras do Infinito” nos diz: “Tal vida, Tal morte”. Uma pequena frase, mas de um profundo contexto de raciocínio. Se fizermos o bem em vida, estaremos resguardados pelo bem praticado quando a hora da Grande Viagem chegar. Agora se caso procuramos ser partícipes do mal, e quando partirmos para o Além, as coisas ficarão um tanto quanto difíceis de compreender e até mesmo de aceitar. Compreendê-la em sua profundidade demandará renúncia de tempo para vasculhar com precisão todas as suas surpresas de percurso.
Para um raciocínio mais preciso a respeito do assunto, vamos analisar essa passagem bíblica que se encontra em 1º Coríntios Cap. 15: “Onde está, ó morte, a sua vitória?”. Belíssima passagem não é mesmo? Paulo nessa quanto em outras cartas, ele direciona com precisão assuntos que em sua época eram mais difíceis de compreender. Hoje a mentalidade é bem outra para muitos assuntos, mas sobre a morte muita gente fica ainda cabreira. Por que eu não sei. Muitas religiões, sabemos, aprisionam muitos dos seus fiéis à uma metáfora que não se iguala nem mesmo às parábolas ditas por Jesus que eram e são mais ricas em detalhes e em posicionamentos. É fato que, só vamos poder responder essa pergunta quando estivermos face a face conosco mesmos quando retirarmos a máscara que há muito tempo nos mantiveram distantes de muitas verdades. Aceitá-las então… E para suavizarmos mais, diante da cruel despedida, vamos acostumar sempre a dizer àqueles que partem, um “Até Logo”, e não mais o triste “Adeus”. Comigo, Caro Amigo Leitor?
02/01/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Muita paz.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.