Pessoal, logo abaixo dessa matéria tem um link no youtube – um áudio dessa matéria – para aquelas pessoas que não conseguem ler direito.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Remorso… Você já aprendeu a lidar com o remorso que sei não é fácil corrigi-lo? Você já teve algum remorso? Arrependeu de algo que fez e a sua consciência logo lhe deu a advertência do erro cometido? Sabe distinguir remorso e arrependimento? Creio que o remorso pode ser um sentimento muito poderoso e, para muitos, perturbador, que nos faz lembrar da importância de viver em harmonia com nossas crenças – aqui não somente as religiosas – e com a moralidade sempre em alta.
No recesso silencioso de nossas almas, ecoam as vozes do remorso imperdoável. Como o sussurro das folhas ao vento, ele nos faz lembrar das escolhas que fizemos, das ações que tomamos. Certas ou não, nossa consciência atentará a nos advertir quanto as suas consequências. É de praxe olharmos para trás e ver as marcas deixadas por nossas transgressões, as feridas infligidas a outros e a nós mesmo. Sentimos o peso da nossa negligência, a dor de ter nos afastado do caminho da bondade, através da nossa reforma íntima.
Como já sabemos, o nosso emocional todos os dias vive em conflitos íntimos. Não tem como desligarmos dele porque é dele que construímos nossos ideais para um venturoso porvir ou não. A turma de amigos que se encontrava reunidos em uma conversa salutar, socorre irmãos em desespero nos planos invisíveis ao nossos olhos mortais. Para muitos desses, a consciência pesada é o foco desse desequilíbrio. E não precisa partir para outros planos para sentir o seu chicote em nossa alma, não é mesmo? Quais seriam, pois o antídoto para tamanha desdita? O perdão. Mas não é fácil esse sentimento, porque ainda não sabemos do seu legítimo significado. Qual seria para nós o mais difícil: Perdoar ou pedir perdão? Difícil a resposta não é mesmo?
Segundo as palavras sempre valiosas do Dr. Inácio: “Por mais hediondo o crime, a Justiça Divina se repleta de misericórdia para com o criminoso que, em essência, tanto quanto nós mesmos, se trata apenas de um filho equivocado do Pai que educa, corrigindo, e não que condena, desamparando”. Ainda temos um pensamento terrível a respeito das “punições” que Ele vem a nos castigar. Creio que hoje já estamos bastante grandinhos para saber o que é certo ou errado, onde exista luz ou sombras em nossos caminhos, e onde a Lei a Ação e Reação possa agir sobre nossas boas ou más escolhas. Na grande maioria, de muitos filhos tornarem-se bandidos hoje em dia, é por que a grande maioria dos casais, não tem educação religiosa para si mesmos, quanto mais para passar para a sua prole.
É indispensável que se diga aqui que, se nada é por acaso, sempre terá uma razão de ser de espíritos se encontrarem ou reencontrarem na Terra para tentar, de um jeito ou de outro, dirimir as faltas cometidas com o semelhante. Como disse, o problema emocional aqui é mais forte quando as circunstâncias impulsionem um ou outro espírito encarnado, a tomar iniciativas onde o perdão é a alavanca, muitas vezes, de reunir antigos desafetos. Vale ressaltar aqui que quem nos condena não é o Criador, mas sim, nós mesmos, através de ações que denigrem e muito nosso status quo ante a sociedade que venhamos a ser partícipe, de uma vantajosa ou não vivência e convivência fraternal.
Vamos refletir bem a respeito, agora, com as palavras de Clóvis Tavares: “Enquanto o arrependimento não chega ao infrator, ele não toma verdadeira consciência de que necessita mudar”. Acertado pensamento. Todos nós temos culpa no Cartório Divino. Não somos ainda anjos do Senhor, como também não somos demônios na acepção vulgar da palavra. Temos dívidas a serem sanadas e, quanto antes, melhor. Porém, o que mais acontece é que a humanidade, em si, ainda não aprendeu a honrar com seus deveres em relação ao cumprimento dos Mandamentos do Senhor que, mesmo passados mais de dois mil anos, ainda se encontra em voga, porque o homem, na sua essência, sendo uma Partícula divina do Criador, ainda não agregou em sua vida, mais virtudes do que vícios. A liberdade hoje a que tantos preza, está sendo qual prisão onde os sentimentos malgrados, se inflam por uma rebeldia não aceitável. Não devemos confundir liberdade com libertinagem. Fica a dica.
O arrependimento, como ainda muitos não sabem, não deixa de ser uma experiência humana profunda e universal, que reflete nossa capacidade de refletir sobre nossas ações e reconhecer os erros do passado. Difícil reconhecer que alimenta determinados vícios que, na grande maioria, vê apenas nos outros. Ao longo da história, inúmeras obras literárias, filosóficas e religiosas abordaram esse tema, enfatizando sua importância na busca por redenção, aprendizado e crescimento pessoal. Porém, muitas dessas crenças religiosas disseram, mas não encaminharam seus fiéis ao seu caminho renovador. Como sempre digo aqui em meus comentários tudo tem a sua teoria seguida da prática. Uma não funciona sem a outra.
O arrependimento envolve, muito, uma reflexão crítica sobre nossas escolhas e comportamentos, reconhecendo o impacto negativo que tiveram em nós mesmos, nos outros ou no mundo ao nosso redor. Desequilibrando-nos, faz desestabilizar as pessoas à nossa volta, quanto o mundo a qual somos uma peça importante para o equilíbrio emocional do planeta.
Para não classificar-me como pessimista, o arrependimento não é apenas um sentimento passageiro de tristeza ou culpa; é um impulso para buscar uma mudança positiva. Mas, estando todos nós numa frequência bastante abaixo daquela que deveríamos posicionar nossa consciência, entramos em colapso emocional, desestruturando todo um composto envolvendo a tomada de responsabilidades pelas nossas ações e o desejo de reparar o dano causado, junto com o compromisso de não repetir os mesmos erros no futuro. Mas…
Clovis Tavares completa seu pensamento: “O problema é que não estamos dispostos ao sacrifício, à disciplina das emoções e à elevação dos pensamentos…” Sacrificar-se hoje em dia?…. Disciplinar nossas emoções?… Elevar nossos pensamentos?… Como entender o ser humano diante da problemática que próprio criou para si mesmo? É um túnel sem que, no momento, apareça aquela luzinha de salvação. Mas será que queremos mesmo nos tornar melhores? Deixo aqui para reflexão o complemento da citação acima: “Desacreditamos do amor de Deus e permanecemos à espera de um milagre”. Na Criação Divina a palavra milagre não se enquadra no Pensamento Absoluto do Criador. E, assim sendo, sabemos, que ele nunca virá. Comigo meu Caro Leitor Amigo?
12/06/2023 – Até a próxima quarta-feira pessoal – Favor divulgar para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.