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Pessoal, no final dessa matéria, eu coloquei ela em áudio no You Tube.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            O mal… Com certeza ele existe. Mas por que em muitas situações não gostamos de falar dele? Tem mentes fragilizadas, que a tudo que lê, escuta e fala, tem propensão de atrair coisas ruins para a sua vida. Essas criaturas tem a facilidade de abaixar a sua sintonia e nessa queda, vem participar de espíritos que convivem nessa faixa vibratória. E, desconhecendo esses meandros, tornam-se vítimas de mentes mais inteligentes que só aspiram a desgraça de quantos conseguem sintonizar-lhe suas presenças.

            O mal é um conceito complexo que tem sido objeto de reflexão e debate ao longo da história da humanidade. Desde que o homem se tornou Homo sapiens sapiens, ele vem digladiando consigo mesmo fazendo com que sua presença, sempre refrata para outros da sua espécie, muitas vezes, apenas medo, pavor, poder, escravização. Ele é frequentemente associado a ações, comportamentos ou eventos que causam sofrimento, dor, injustiça e danos às pessoas e ao mundo ao nosso redor.

            Agora, se o mal não foi criado por Deus, qual seria a sua origem? Muitos responderão que veio do homem. Mas se esse homem tem o DNA divino do Criador, como pode ele se alimentar de algo que Ele jamais se manifestou à Sua criação? Com vocês Clóvis Tavares: “… desde épocas remotas, o homem deseja conquistar o espaço e residir nas estrelas… Crescer é uma aspiração natural da Vida”. Acertada aspiração. Mas e aqueles que não se preocupam com a sua elevação? De muitos espíritas, já ouvir dizerem que, se existe a Eternidade, para que apressar a sua evolução? Difícil entender, não é mesmo?

            Uma abordagem comum para entender o mal é considerá-lo como a ausência ou a negação do bem. O bem é geralmente associado a características positivas, como virtude, justiça, bondade, harmonia, caridade… O mal, por sua vez, seria a privação dessas qualidades ou a inversão delas. E como suster-se ao mal que estaciona almas por milênios sem conta, sabendo, mesmo que inconscientemente, que um dia a própria razão irá fazê-lo cair na real. Fica a dica.

            E mais uma vez o eminente espírito Clóvis Tavares, em que, acompanhado dos amigos aqui sempre mencionados, tenta esclarecer espíritos em forma de javali em que perseguiam uma mulher no plano físico, isso narrado no livro “Na Próxima Dimensão” ditado pelo espírito Inácio Ferreira, pela mediunidade de Carlos Baccelli: “Ninguém nasce para fazer o mal para servi-lo ou para exaltá-lo; todos somos herdeiros da genética do Criador, e as suas qualidades vigem, em estado latente, na criatura…”. Belíssima citação. Algo em nós, de bom, ainda se encontra latente, porque na grande maioria, temos tendências a despertar apenas o mal que ainda nos coordena os pensamentos, que, sabemos, não temos controle sobre eles.

            O mal pode ser entendido como uma falha moral ou ética, uma transgressão dos princípios fundamentais que guiam nossas ações e relações com os outros, porque ainda carecemos de espiritualizar nosso espírito empedrado pelas nossas escolhas nada bem vistas ante o progresso e a ascensão a que todos temos direito, mas sem certos deveres… E, para completar esse parágrafo: “Não perlustremos caminhos que outros já percorreram, em vão”. Disse muito bem Clóvis Tavares àqueles espíritos infelizes em forma animalesca. Muitas vezes, por invigilância mesmo, vemos muitos caírem nos erros que também alimentamos e, sequer, conseguimos refletir acerca dos fracassos desses, só despertando quando o leite tá derramado.

            E, bastante arredios, antes de se retirarem, ainda conseguiram ouvir: “O Bem ou o Mal são uma questão de escolha, porquanto Aquele que nos criou nos fez livres e não escravos”. Sim. perfeita essa colocação de Clóvis Tavares. O que se pode observar que, mesmo sendo livres nas escolhas, ainda estamos magnetizados nas vibrações que do meio que convivemos exala na atmosfera do Globo, envolvendo todo aquele que ainda não desenvolveu órgãos satisfatórios para banir de vez essa constância no mal.

E, para ajudar na quase doutrinação daqueles infelizes, Dr. Inácio diz a eles: “Ninguém pratica o mal com real convicção. Tudo é apenas uma questão de interesse; quando os seus interesses mudarem, vocês mudarão”. Falou e disse bonito. Vários interesses escusos alimentados, muitas vezes tão sutis que, inocentemente, pensamos em sempre nos darmos bem em cima do semelhante, mas, sempre o tiro sai pela culatra, pois a Justiça Divina sempre operante, designa os próprios passos desses, para um final em que suas convicções, aquelas verdadeiras, são malbaratadas em todos os sentidos. E vamos deixar as desculpas para encobrir nossa verdadeira identidade, de que Deus castiga os homens ao Seu bel-prazer. Ledo engano.

Outra maneira de examinar o mal é através do contexto cultural e social. As normas e os valores de uma sociedade desempenham um papel importante na definição do que é considerado mal. Já pensou nisso? O que pode ser percebido como mau em uma cultura, pode não ser visto da mesma forma em outra. Além disso, as visões sobre o mal podem mudar ao longo do tempo, à medida que a consciência moral evolui e as sociedades se transformam. Sabemos que nada é por acaso. E onde defrontamos como uma catástrofe, por exemplo, pode haver pressupostos benefícios numa cultura religiosa, sem o tino de uma clarividente consciência. Se não aceitamos suas diretrizes mentais, ela não pode nos pegar no braço e encaminharmos para lugares mais avantajados em razão e conhecimento. Isso seria interferir em nosso livre-arbítrio. Deu para entender?

Várias vezes nos pegamos na reflexão de muitas coisas que envolve nossa espiritualidade. Mas, como podemos observar, a nossa consciência ainda se encontra arraigada em pré-conceitos religiosos ou até mesmo de foro íntimo, dignos de pena. Como por exemplo ante as perguntas: O mal pode ser justificado se for feito em nome de um bem maior? Ele é uma escolha consciente ou uma resposta a traumas e experiências passadas? Com acerto tanto o bem quanto o mal gira em torno do nosso emocional. Se não nos auto avaliarmos, difícil compreender tudo que sai fora de foco do nosso próprio umbigo.

Muitos pensadores ilustres como Arthur Schopenhauer considerou o mal como uma parte intrínseca da existência humana. Ele argumentou que o sofrimento e a dor são inerentes à condição humana e que a vida é repleta de uma vontade cega e egoísta que pode ser considerada a fonte do mal. Todo sofrimento e toda dor em um mundo de provas e expiações tem sua natureza no mal que os homens alimentam, de pequena ou de grandes proporções. Ele é muitas vezes sutil, que desarma todo aquele que procura decifrá-lo sem o conhecimento eficaz, sendo devorado por ele, tornando-o seu serviçal por tempo indeterminado.

            Por sua vez, o bem é inerente à luz que também reside em nós e, que, para contemplá-lo com sua grandiosa luz: “Esqueçamos o mal, para que o mal não se lembre de nós”. Meimei – Livro “Mensagens Esparsas – Chico Xavier. Com ela e comigo, meu Caro Leitor Amigo?

14/06/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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