Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Espíritos Elementais… Você acredita na existência deles? Ou classifica-os como figurantes de histórias infantis; de fábulas; de lendas? Se assim acredita, não querendo desapontá-lo, mas eles existem, sim, E o melhor exemplo que posso dar da existência deles, é um trecho do livro “Nosso Lar”, narrado pelo espírito André Luiz ao saudoso médium Chico Xavier, no seu capítulo 50. Vejamos algumas passagens, onde Narcisa, juntamente com André Luiz foram à Natureza. “Não só o homem pode receber fluidos e emiti-los. As forças naturais fazem o mesmo, nos reinos diversos em que se subdividem. Para o caso do nosso enfermo precisamos das árvores”.
Para que muitos não fiquem deslocados com o parágrafo acima, André Luiz procurava de todos os modos, auxiliar o novo marido da sua esposa ainda encarnada. Mesmo não tendo cacife para tal empreendimento de alívio ao enfermo ali acamado, pediu socorro em pensamento à Narcisa, que veio de pronto auxiliá-lo. Os dois, “… chegados a local onde se alinhavam enormes frondes, Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a momentos, oito entidades espirituais atendia-lhe ao apelo”. Independentes dos nomes que os humanos lhe deem, esses espíritos elementais tem participação direta com os fenômenos da Natureza. Se muitas pessoas não acreditam na participação desses nossos irmãos junto à ela, são responsáveis, por exemplo, na germinação das plantas, do seu crescimento, das suas florações e dos alimentos em que muitas delas, fornecem ao homem, para a sua sobrevivência. Não há nada de espantoso, de sobrenatural, de histórias de carochinha, e, isso, será direcionado a muitos espíritas que, não estudam, gostam simplesmente de julgar o injulgável. Desculpem-me pela palavra.
Nesse capítulo primeiro do livro em estudos “Infinitas Moradas”, Dr. Inácio se encontra com um rico diálogo com Odilon Fernandes a respeito do tema de hoje. Vejamos: “Sinceramente, eu não entendo como a existência dos seres elementais possa continuar gerando tantas polêmicas”. Sinceramente digo que é falta de estudos, de interesse, de aceitar a realidade da vida, dos seres que, com o olhar obtuso na Criação Divina, tentam tomar o lugar de Deus. Não aceitar não irá mudar coisa alguma na Natureza. Se, tanto Dr. Inácio e o médium, Carlos Baccelli, estão na mira de injustificáveis julgamentos e perseguições diante do assunto aqui em baila, estão indo, consideravelmente, contra também à obra “Nosso Lar”, no capítulo acima citado.
E Odilon, magistralmente observa que: “O nosso presente está mais próximo do nosso passado que do nosso futuro”. Para fortalecer essas palavras desse preclaro mentor espiritual, peço que leêm o prefácio do livro “Entre a Terra e o Céu”, de Emmanuel, para que não haja futuras investidas principalmente de espíritas que, ignorando as suas raízes passadas, não se atentam de que temos em nosso DNA Divino, a consanguinidade espiritual com esses seres elementais. Fica a dica.
E Odilon, complementa seu raciocínio: “Mal saímos das cavernas e já nos achamos os “donos” das estrelas”. Assino embaixo. Não é porque estão, muitos, numa Doutrina esclarecedora, que poderão se classificar como proprietários da Verdade inaudita. Ninguém, eu digo ninguém, está preparado para entender a Verdade. Se o próprio Mestre calou ante a pergunta de Pilatos, o que nos resta a fazer, antes de criticar, de julgar, de tacar pedras, onde o próprio silêncio, nos dará a entender de que nós, seres humanos, não passamos de bactérias pensantes no Universo, que fez parte da nossa criação, nossos estágios evolutivos e aguarda, pacientemente, pela nossa transformação angelical. Mas tudo a seu tempo. E esse tempo ainda irá comprometermos em muitas encarnações na matéria, em seus variados estágios de densidade.
Outra citação de enriquecedora reflexão: “Entre um elemental e o anjo, estamos mais perto do primeiro que do segundo… A jornada evolutiva que temos pela frente está apenas começando”. Sim. Não é porque conquistamos a razão, que poderemos ir punindo – a ferro e fogo – aqueles que tem uma visão mais racional da vida em si, principalmente vindo da Mãe Natureza. Isso é inadmissível.
Como disse, independente dos nome que lhes damos: devas, elementais, fadas, gênios, silfos, elfos, djins, faunos…, eles fazem parte da Criação de Deus, a qual todos nós estamos inseridos. Agora, querer compreender e aceitar dependerá muito do que, até então assimilamos a respeito. E, para fortalecer ainda mais esse assunto, peço que leem e releem em O Livro dos Espíritos, no Capítulo IX – Parte Segunda: Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza (Questões 536 a 540), para que essa percepção obtusa ganhe parâmetros de uma melhor racionalidade.
Sabe-se hoje, principalmente aqueles que cuidam melhor das percepções cerebrais e que procuram limitar o seu espaço-tempo, que, segundo Odilon Fernandes: “… ao que se crê, ao que se compreende e ao que se aceita… Toda a Verdade está aí, ao alcance de quem com ela consiga sintonizar-se”. Perfeito. A credibilidade em algo ou em alguma coisa, muitas vezes escapa ao nosso entendimento e, participando dessa forma de ignorar certos fatos, conclui-se que é mais fácil negar do que ferir nosso orgulho que ainda grassa em nossos sentimentos; compreender, já é um passo para que o nosso raciocínio crie novas vertentes do saber, especulando, vamos dizer assim, os “mistérios de Deus” que muitos espíritas ainda arrastam a canga da Igreja ante determinados assuntos de ordem espiritual.; agora, aceitar, através de análises, de apontamentos de obras de autores consagrados no ramo, nos faz facilitar nossa credibilidade, nossa compreensão e a nossa aceitação ante uma pequenina parcela da Verdade por nós sintonizada.
E para finalizar, deixo as palavras de Narcisa no livro “Nosso Lar”, acima citado: “Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência”. Aqui eu estou como aluno, estagiando, lesto, nos diversos degraus do conhecimento que levará eu e você, um dia, ao Infinito, que abrirá suas portas cósmicas que, em conta-gotas, saciará um pouco mais o nosso saber, a nossa consciência, o nosso sentimento em admirar o quão é maravilhosa a Criação Augusta, em que fazemos parte desse aglomerado de vidas criadas pelo Hausto do Criador, quais grãos de areia que, juntos, faremos a diferença que nos falta, para glorificar com acertada fé raciocinada, a Misericórdia de Deus em nós e por nós. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
25/08/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.