Pessoal, no final dessa matéria, tem um link para o YouTube para quem desejar ouvi-la.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Pensar Diferente… Como isso interage na nossa vida pessoal? Acostumamos pensar sempre igual a que outras pessoas assim o fazem. Por que não pensar diferente? Com certeza, família e sociedade tem uma indigestão quanto a “valores” outorgados pelos antepassados que, nada, nada mesmo, desestruture a linhagem as quais, uma e outra se nutrem. Questionar normas familiares e sociais é um sinal de crescimento pessoal e maturidade, embora essa investida, possa ir de encontro a estruturas fundamentadas num personalismo doentio em que ambas procuram indigestamente saciar-se. Às vezes, é necessário, sim, seguir o próprio caminho, para descobrir quem realmente somos.
Desta feita, nesse capítulo, Dr. Inácio conversa com Cláudio, um paciente que encontrava sempre depressivo. Queria ele nunca ter existido diante de tantos problemas dele e da humanidade a qual fazia parte, agora, então, desencarnado. Não achava em parte alguma a tão desejada felicidade. E diante desse caso, Dr. Inácio o adverte: “Pela imperfeição que nos caracteriza, quase todos somos espíritos mais ou menos insanos”. Não tem outra forma de nos classificarmos, não é mesmo? Hajam desequilíbrios morais a nos deixar vilipendiosos quanto a tanta insanidade.
Diante da negatividade desse interno, o ex-diretor do Sanatório Espírita de Uberaba o adverte novamente: “Não negue aos demais, entre os quais eu me incluo, o direito de pensar de um modo diferente…”. Pensar de forma diferente em relação à família, pode causar conflitos e tensões familiares. A falta de compreensão mútua pode criar barreiras emocionais tremendas. E para que esse quadro se complete, temos a pressão social, que muitas vezes exerce certo elitismo para a conformidade com as normas predominantes. Aqueles que pensam de forma diferente enfrenta estigmatização e isolamento. É importante, nesse sentido, de encontrar grupos e comunidades que valorizem a diversidade de pensamento. Não se tornar aqui, mais um cordeirinho.
Diante de tantos flagelos os quais cada um de nós passa, difícil aceitar certas diferenças em que não nos incluímos. Daí os preconceitos de vários matizes. Não aceitamos isso; não acreditamos naquilo. Vivência e convivência com o semelhante, deve ter um talhe de compreensão, onde cada cabeça animada por uma consciência complexa, até mesmo para o próprio dono, deve ser melhor aceita, pois mesmo estando em um mundo de ideias várias, cada um se encontra, num patamar de conhecimento diferente de outro. Tudo, nos estágios de evolução, tem-se a necessidade de desafiar as normas possessivas e enfrentar com galhardia uma resistência significativa. As pessoas muitas vezes resistem à mudanças, mesmo que seja para melhor. É não desejar sair da zona de conforto onde a ignorância reina libertina.
E seguindo o pensamento do ilustre médico: “Os que agem mais e questionam menos são sempre mais felizes do que aqueles que simplesmente indagam”. Nunca existiram os “mistérios” intransponíveis que a Igreja nos fez acreditar; e ainda fazem a muitos de seus fiéis. O que pensar contudo, que no Jardim do Éden, Deus colocou a árvore do conhecimento, sabendo, Ele, que, dando ao casal o livre-arbítrio, pudesse ele, comer o fruto da consciência, no sentido de, assim, poder raciocinar quanto à escolha do Bem e do Mal. Saindo, pois, do estágio infantil em que se mantivera por um tempo determinado, esse casal passou a construir seus ideais que, mesmo expulsos do ventre da Natureza que os vira nascer, ganharam novas perspectivas de progresso ante novos pensamentos quanto à sua verdadeira identidade.
E para que possamos, ir um pouco mais além, vamos refletir nesses posicionamentos aqui expostos, no que disse Dr. Inácio ao interno Cláudio ao despedir-se dele: “A metade das nossas dúvidas concernentes aos enigmas da Vida, são respondidas pelo trabalho”. O trabalho irmanado num contexto de evolução, se completa a “… amar aquilo que fazemos…” plenamente.
De fato, “O direito de pensar diferente é sagrado, e de expressar este pensamento também. Mas quando ele vem carregado de críticas, de desaprovação ao que nós pensamos, é hora de buscar refúgio na fortaleza da oração e seguir em paz, sem permitir que a opinião alheia nos faça mal ou nos jogue no campo perigoso da contenda ou da retaliação. Vamos dar aos outros o direito de ser como quiserem, mas cabe a nós, como dizia Chico Xavier, “a obrigação de sermos cada vez melhores”. Lori Damm – Instituto André Luiz. Conosco, meu Caro Leitor Amigo?
22/09/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal – Divulguem-na para nós – Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.