Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Ilusão Real. Para você existiria? Difícil uma conotação aceitável, não? Mas, na realidade, ela existe. E não são poucas as pessoas que vivem, convivem e alimentam essa ideia. Na grande maioria, são os orgulhosos, narcisistas, doutores da lei da modernidade, egoístas, entre outros, que só despertam dessa condição – não de chofre – quando a sepultura lhes tiram as máscaras. Tem muita gente que por causa de um canudo de papel universitário debaixo do braço, ou um Evangelho nas mãos, pensam ser – erroneamente – o rei da cocada ou o escolhido do Senhor. Ledo engano.
Nesse comentário do capítulo 21 do livro “A Escada de Jacó”, escrito por Dr. Inácio ao médium Carlos Baccelli, vamos ver outros que assim alimentam essa situação por desconhecerem as Leis Máximas a que tanto admiram e nada fazem para contornar determinadas situações.
A equipe de Odilon, composta por Dr. Inácio e Adroaldo, conseguem ultrapassar as barreiras da guerra na capital do Iraque. E aqui está aqueles outros que alimentam essa situação vista por Dr. Inácio. Vejamos:. “Pude observar que a maioria permanecia alheia ao que lhe havia ocorrido”. Como a presença da morte é sutil. E é tanto que não se sabe que morreram em campo de batalha. E isso serve para pessoas que morrem naturalmente e, vergonhosamente prematura, ao tempo necessário, que somos todos nós.
E continua Dr. Inácio:. “Despejavam-se bombas e mísseis sobre a cidade e pessoas eram, indiscriminadamente, atingidas; não apenas as construções onde funcionavam órgãos do governo se transformavam em alvos para o exército que sitiava Bagdá; os chamados “ataques cirúrgicos”, através de mísseis considerados de alta precisão, destruíam quarteirões inteiros e os corpos de centenas de civis se encontravam espalhados, completamente mutilados”. O que não faz a mente despreparada, isenta da luz do Evangelho, na sua essência mais pura, e não, do jeito que pensam muitas autoridades, principalmente as religiosas, que absurdamente matam ou mandam matar em nome de Deus.
E uma trste visão Dr. Inácio relata para nós. Vejamos:. “Nas cercanias da cidade, vimos quando um “homem-bomba” se aproximou, em trajes civis, e, gritando algo que interpretei como: “Allah seja louvado!”, acionou um dispositivo em seu corpo e explodiu, levando consigo um grupo de soldados norte-americanos. Quando a cortina de fumaça se desfez, vários corpos estavam em pedaços pelo chão, e os feridos, esvaindo-se em sangue, eram socorridos pelos companheiros que não foram atingidos”. E esse que pratica esse tipo de suicídio, em nome da sua suposta religião, levando muitos inocentes com ele, tem uma pena pesadíssima, onde a própria consciência será o seu inferno por um longo tempo.
E o resultado dessa violação à próptia vida é encarada após a chegada no Além:. “Fora do corpo, o espírito do fanático religioso, transpondo o limiar da vida de além-túmulo, se apalpava e, considerando-se vivo, frustrava-se, imaginando que falhara em sua missão”. Quantos assim não chegam Além-Túmulo. Muitos, credores dessa ilusão real, chegam a ficarem loucos por um tempo indeterminado, porque se cria nas palavras de padres, de pastores, de que haveria um lugarzinho para esses no céu. Esses ditos religiosos, são comparados, por mim, a pais que, sem estrutura nenhuma de lar, de fidelidade, de espiritualidade, ajunta com outro ou outra, pesando ainda mais seus carmas quando lhes vem a prole, desguarnecida de carinho, de atenção e de amor.
E o resultado dessa loucura é a que Dr Inácio nos relata.:. “- Ao invés do Paraíso, ganharei o Inferno! – Lamentava-se a entidade, que tentava colocar-se de pé. – Traí a confiança de Allah… Até a minha família desonrei. Uma arma, preciso encontrar uma arma para continuar resistindo aos invasores… Eu não sou um desertor! Ai, como me doem as pernas!… Com certeza, fui alvejado antes…”. E a verdade lhe cai na consciência sem as máscaras e sem os rótulos religiosos em que professava. Infelizmente com a condição de suicida, não consegue enxergar o erro que cometeu e nem mesmo ver o seu próprio corpo despedaçado. Triste cenário. E assim caminha a humanidade. Mesmo nessas condição a Misericórdia Divina não falha com o seu auxílio que, mesmo do Outro Lado, ele será socorrido por padioleiros.
E um ponto delicado Dr. Inácio revela. Vejamos:. “- Perdoem-me, por piedade! Eu não sei o que houve, que falhei. Não me entreguem a Saddam… Vocês sabem o que ele manda fazer a quem fracassa. – Cale-se e não blasfeme! – Ordenou um dos quatro. – Você não falhou; diversos americanos foram pelos ares… Você é um herói!
– Um herói, eu?! Onde é que está, então, o Paraíso prometido?… (…) – O Paraíso, certamente, vem depois… Não duvide da palavra do Profeta! – Para sempre, seja louvado!”. Notaram? Os próprios padioleiros tinham o mesmo pensamento de ódio, naquela guerra e, também, alimentavam a ilusão real a que me refiro aqui em meus comentários.
E essa sensação e cheiro de morte, tipo Opressão mental, continua do Outro Lado. Vejamos:. “Os líderes desencarnados da comunidade arrebanham os seus seguidores; poucos os que conseguem se esclarecer e tomar outro rumo… A comunidade islâmica além da morte é impenetrável. Nenhuma espécie de fanatismo cessa para quem deixa o corpo sob o seu jugo”. O serviço dos Mensageiros da Luz nesses países são mais difíceis – creio eu – de amparar, não sendo muito diferente com os mensageiros do Brasil, principalmente quando acham espíritas. Não é mesmo? Esses também são os mais perigosos, porque muitos desses se escondem através de abraços, beijos, tapinhas nas costas, chamando o próximo de “irmão pra lá, irmão pra cá e vão todos para a galera, não é mesmo? Estou exagerando pessoal? Infelizmente poderia, mas é uma situação que vivemos, não dentro de uma só religião, mas em todas elas. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
24/06/2024 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.