Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Pergunto-lhe: Você acredita no carma? Não? Pensa que é invenção da minha cabeça? Pois bem. Vamos analisar a questão pelo lado espiritual onde tudo tem início. Na jornada da vida, somos frequentemente confrontados com a diversidade complexa entre nossas escolhas profissionais e o fio da navalha do destino é sempre imperdoável.
O carma em si, sendo uma lei universal que muita gente não a conhece como deveria e os que pensam conhecê-la a deturpam bastante a sua ação direta na humanidade, refletindo as consequências de nossas ações na presente existência quanto em outras ligadas ao passado delituoso. Aqui tudo se interage, pois não temos ainda o cabresto dos nossos pensamentos e, consequentemente das nossas palavras e ações.
A respeito, muito interessante uma observação feita pelo Dr. Inácio Ferreira, em seu livro “Infinitas Moradas”, através da mediunidade de Carlos Baccelli: . Analisemos juntos: “…enganam-se os que imaginam que, após a sua desencarnação, conseguirão mudar de atividade facilmente quase sempre, quando morremos, continuamos a nos ocupar do que antes nos ocupávamos, procurando nos empenhar no melhor cumprimento do dever e reparando possíveis equívocos profissionais…”. O quanto aqui a consciência deve pesar, não é mesmo? Esses equívocos poderiam ser melhor trabalhados quando profissionais de todas as áreas, mantivessem uma visão mais abrangente dos pormenores daqueles que nos rodeiam, independentemente, aqui, de classes sociais.
Sendo médico psiquiatra, Dr. Inácio refletia: “A Medicina, para mim, havia, sem dúvida, se constituído num carma; por mais que eu tivesse feito, a consciência ainda me efetuava cobranças: eu deveria ter sido mais paciente e atencioso com os meus clientes, mais humano e fraterno, enfim, ter dado um pouco mais de mim aos que me procuravam, depositando em meus esforços a sua derradeira esperança…”. Infelizmente é uma triste realidade o que vem sucedendo na classe médica quanto em outras profissões. Não podendo generalizar, claro, raros são os que se doam verdadeiramente, aqui no caso, como médicos. É muito narizinho em pé. É muita prepotência; é muita insensibilidade com os sofrimentos alheios.
Pensando aqui com meus botões, imagino como seria a Terra se cada médico tirasse na semana dois ou três dias para atender em suas clinicas luxuosas, aquela classe de exluidos ipsis literis da saúde que muitos morrem anonimamente sem a acolhida que lhe tem direito na Constituição. Constituição Brasileira? Está de btincadeira… Ela existe? Até posso concordar esteja só no papel.
Diante desse quadro, Dr. Inácio se sentia um profissional relapso. E creio que muitos médicos devem se sentir assim também, mas que não dão o braço a torcer. Difícil, esses, andarem na rua em seus carros importados preocupados na quantidade de irmãos aglomerados em hospitais, em UPAS, em Pronto-atendimento nas periferias precisando de uma melhor atenção.
Como diz uma passagem evangélica de Mateus:19-24 “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino de Deus”. Quem nos dera os médicos desviassem um pouco a atenção nos cifrões milionários e repousassem o olhar a uma mãe com um filho desenganado ou um filho sem ter condições de enterrar seu pai por falta de dinheiro.
Pelo contrário, se sentem afortunados pela dinheirama que ganha de alguns gatos pingados de sua clientela que podem pagar uma consulta com vários cifrões. Mais uma vez deixo bem claro que NÃO são todos. Raros, sim. Digo isso porque senti na pele tamanha humilhação.
E continuando com as reflexões do Dr. Inácio: “Os maus profissionais, os que não revelam vocação para o ofício, os que não se esmeram à perfeição no desempenho de suas obrigações, os que malbaratam o tempo, os que apenas pensam no ganho material, tratando os outros como objeto de suas ambições – todos esses e os demais que deixo de citar, (…) a par de seus equívocos morais na convivência pessoal com as criaturas, responderão!” Esse é o meu consolo.
Muitos profissionais fracassados, sentirão na pele a tristeza do tempo desperdiçado; do Amor ao próximo vilipendiado por algumas trinta moedas de ouro…
E continuando…: “De quantos médicos, por exemplo, sei no Mais Além que, por sua irresponsabilidade profissional entre os homens, como que desaprenderam a profissão, perdendo a capacidade de diagnosticar um simples resfriado!”. Triste esse cenário. E mesmo com essa carência de bons princípios, ainda creem capazes de medicar no Além. Lembram do Dr. André Luiz? Que antes de se tornar como o conhecemos hoje, realmente à altura das suas faculdades médicas, ele limpou muito chão com vômitos dos doentes nas Câmaras de Retificação na cidade de Nosso Lar. Aqui está a Lei do Carma agindo ininterruptamente.
E com autoridade ele continua: “Confusos intelectualmente, não mais conseguem efetuar uma anamnese, como se estivessem a punir a si próprios, pelo esquecimento dos conhecimentos adquiridos, devido à sua conduta insensível diante dos sofredores. Ah, o carma das profissões!” Como ele mesmo disse, esse assunto daria não só um capítulo mas sim algumas teses geniais onde alguns médicos corajosos e sem rabo preso com ninguém merecessem discuti-las nesses congressos altamente grã-finos.
E, imerso nessas reflexões Odilon e Carmelita o surpreendem já sabendo o paradeiro do Túlio, o filho da sercidora que o procurara por longos e longos anos. Uma outra história reflexiva.
E para completar essas reflexões: “Três coisas não podemos escnder por muito tempo: O sol, a lua e a verdade”. Buda. Comigo e com ele, meu Caro Leitor Amigo?
20/02/2024 – Até o próximo comentário. Divulguem-ns psrs nós. Grstid~so.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.