Pessoal, caso achem algum erro ortográfico, desde já minhas desculpas.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Pergunto-lhe: O que você acha sobre o poder? Como ele age em você? E como você o considera? Rival ou aliado? Você tem algum subordinado ou você é subordinado de alguém? Perguntas essas básicas para o tema de hoje.
Seguindo o raciocínio do comentário do capitulo anterior, a equipe liderada por Odilon foi à cidade de Uberaba – MG, procurar pelo Túlio, o filho da servidora do hospital em que Dr. Inácio dirigia nos Planos Espirituais. Esse rapaz estava coligado a uma turma de espíritos vampirizantes principalmente na área do sexo. Essa narrativa está no livro “Infinitas Moradas” desse capítulo, pelo espirito Dr. Inácio Ferreira através da mediunidade de Carlos Baccelli.
Pois bem: O Poder se não bem projetado na vida de algumas pessoas, pode transformá-las em guante de sofrimentos inimagináveis a ponto de modificar drasticamente a forma do seu perispírito que não deixa de ser uma roupagem semi-material do Espírito. Para os leigos do assunto, o perispírito é uma das roupagens pela qual iremos nos apresentar no Mundo Espiritual quando deixarmos o corpo físico pelo fenômeno natural da morte. E ele, sendo moldável através da mente, pode metamorfosear-se em filigramas de luz ou adensar-se ainda mais em formas animalescas quando seus tutores descambam-se para as sombras e, consequentemente para as Trevas.
Conversando Dr. Inácio com o chefe daquele grupo de espíritos vampirizantes, houve um dialogo bastante instrutivo entre os dois. Identificando Túlio no meio daquele grupo: “os outros três se a p r e s e n t a v am com a fácies deformada, mais se assemelhando a animais do que a seres humanos. É bom que esclareça para muitos leitores que, mesmo tendo a aparência de animais, esse perispírito jamais se retrogradará na sua posição humana conquistada, mas sim, a degradação da sua forma perispirítica, pode ser transformada em até monstros mitológicos, que poderá voltar à forma humana à medida que vai recompondo as células do seu perispírito. Levará tempo indeterminado segundo o mal até então alimentado.
E, seguindo às palavras de Dr. Odilon: “. De fato – permitam-me a observação -, nossos irmãos encarnados estão longe de conceber a influência da mente e da vida moral dos desencarnados sobre o veículo perispiritual; A nossa mente é muito poderosa. Ela praticamente molda nossos pensamentos incutindo-nos na nossa psicosfera segundo às nossas escolhas tanto em vícios quanto em virtudes alimentadas.
Sabemos o quanto ainda nos é difícil controlar nossos pensamentos, pensamentos esses, sem a peneira do bom-senso e muito menos da vigilância. Por isso existem tantos descalabros sentimentais, tantos arroubos de caráter pessoal que irradiam seus miasmas negativos àqueles que estão à nossa volta e, destes, muitos poderão se afinizar nessa corrente viva com os mesmos vícios ou virtudes. Se alimentados por virtudes altaneiras, beleza, mas voltados para o mal, as próprias sombras farão o papel de juiz, julgando, vamos dizer assim, esses transgressores da Luz. E, alimentando o mal a fisionomia desses vão ganhando ares em que o mal atua em seus servidores, chegando ao ponto de se transformarem até mesmo em ovóides, perdendo, assim, toda sua forma humana. Dificil de crer em minhas palavras? Procurem livros idôneos sobre o assunto antes de virem a mim com julgamentos prematuros.
E o relato acerca daquelas entidades impressiona: “…aqueles três homens, que coagiam um rapaz a acompanhá-los, preservavam a forma humana, no entanto os seus corpos inchados e repletos de protuberâncias estranhas, lhes haviam transformado a fisionomia por completo, principalmente à altura da face, das mãos e dos órgãos genitais.”. Vale aqui um esclarecimento. Sabemos que o excesso de pensamentos, palavras e ações, sejam elas de pequena ou de grande monta, afeta consideravelmente o nosso perispírito. Como disse, sendo ele moldável, ele com o tempo, vai se caracterizando, ou melhor dizendo, nesses casos, vai se desintegrando ao ponto de se transformarem no que a mente do seu autor assim o deseja.
Como exemplo básico, as pessoas que excederam no sexo, quando passarem para o Além-túmulo, seus órgãos genitais podem ganhar tamanhos consideráveis e, quando não, os perderem por tempo indeterminado ficando apenas um buraco. Daí o poder do pensamento. Daí o que não faz do carrasco, o prisioneiro da própria vontade.
Pensa-se muitos que, tendo algum poder sobre o seu semelhante, esses imaginam, ilusoriamente, estrarem acima das fragilidades que também as tem – ou até piores – principalmente numa perspectiva de trabalho competitivo e vantajoso, onde, quando se pensa ser o tal, nada mais é que a própria vítima de si próprio.
Portanto, ao assumirem quaisquer cargos em diversas categorias de trabalho, sempre, sempre haverá alguém como estagiário à sua retaguarda e quanto à sua dianteira, alguém a fazer-lhe cumprir ordens perquirindo em suas ações, em suas escolhas, no seu livre-arbítrio. O poder é qual uma roleta-russa, onde qualquer hora você poderá ser vitimado pela sua própria soberba, ganância, vaidade, sutis, vamos dizer assim, que quando vocês se assustarem o projetil da Lei de Causa e Efeito lhes mostrará o quanto estavam enganados e o quanto irão gemer em vales de sombras e sofrimentos. Exageros da minha parte, pensarão alguns. Mas se ouvirem melhor a voz da consciência saberão onde quero chegar. Saibamos, pois, a partir de então, dominar nossos pensamentos, pois tendo certo poder em mãos, os sentimentos, malbaratados por nossas escolhas, podem transformá-los de carrascos a prisioneiros da própria sorte.
E para uma maior reflexão sobre o tema, vamos analisar a resposta dada pela entidade das sombras ao Dr. Inácio quando esse lhe indica a sua imagem desfigurada: “…qual a diferença entre ser um homem e um animal, se o essencial nos é preservado?…”. Saberia responde-la à contento meu Caro Leitor Amigo?
22/01/2024 – Até o próximo comentário pessoal. Divulguem-na para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
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