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Pessoal, no final dessa matéria tem um link para ouvir no youtube.

Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Universo paralelo… Ficção ou realidade? Sempre em filmes de ficção, há ou haverá uma pitada de realidade. Agora… aceitar, eis a questão. É fato que, a mecânica quântica desafia nossa intuição sobre a realidade, e os universos paralelos são uma consequência intrigante dessa teoria. A ideia de que partículas subatômicas, podem existir em múltiplos estados ao mesmo tempo, pode sugerir que nosso universo também exista em múltiplos estados. Por que não?

            Acomodados na “Capitão Nebo”, Odilon e Dr. Inácio se preparam para a viagem na próxima dimensão. Essa viagem está narrada no livro “Na Próxima Dimensão”, através da mediunidade de Carlos Baccelli. Vejamos o que nos diz o seu comandante: “Viajaremos à velocidade da luz e, portanto, não nos será possível apreciar a paisagem”. Dr. Inácio ficou intrigado que esta dimensão fosse tão perto, mas tão longe. Devemos considerar que a velocidade da luz é de 299.792.458 metros por segundo.

            Depois de alguns segundos viajando à velocidade da luz, o comandante anunciou que: “Estamos atravessando um espaço sem gravidade ou, pelo menos, sem gravidade convencional: é uma espécie de fronteira magnética entre uma Dimensão e outra”. Interessante tal citação. “… espaço sem gravidade…”

            Imaginar um espaço sem gravidade nos leva a visualizar um cenário onde objetos flutuam livremente, como uma dança cósmica que desafia a força que normalmente nos mantém presos à Terra. Já se sabe que embora a Lua tenha gravidade, ela é de apenas 1,63 m/s², correspondendo cerca de 16,6% dos 9,8 m/s² da Terra. Alternativamente, podemos dizer que para cada 1 quilograma de massa, a gravidade da Terra nos puxa para baixo com uma força de 9,8 newtons, enquanto na Lua o puxão tem força de apenas 1,63 newtons. Isso ocorre porque nosso satélite natural não é tão massivo quanto nosso planeta. Quanto maior a massa de um objeto, maior a sua “atração” gravitacional. Não poderia ser de outra forma, não é mesmo?

            E para aprofundar ainda mais nessas reflexões, o comandante Nielsen relata aos dois passageiros em um certo ou incerto lugar no Cosmo: “O que estão vendo são esferas espirituais, inacessíveis ao olho humano: é a parte positiva do Universo”. E para dirimir as perguntas do Dr. Inácio, o comandante procurou amenizar-lhe: “Sim, Doutor, a negativa é a que se constitui de matéria densificada; a morte, figuradamente é a Vida em seu aspecto positivo… Tudo se apoia e existe em função de um contraponto – Criador e criatura, Vida e morte, Bem e mal…”. Interessantíssima tal citação.

            Imaginemos deslocados da limitada visão humana e depararmos no espaço infinito com essas esferas espirituais contendo vida. Claro que, aqui a forma não condiz com a humana, pois se sabe que  à medida que o espírito perde densidade na matéria, a forma aos poucos vai se extinguindo… Não mais com forma humana… Agora na forma de luz. Muitos deverão perguntar: E a luz tem forma?

            Sabe-se que, se a luz é um tipo de onda eletromagnética visível, formada pela propagação em conjunto de um campo elétrico e um magnético, essa luz possui forma quântica. A luz podendo ser onda e partícula, ela interage em determinado espaço-tempo com uma forma indefinida que a faz visível aos nossos olhos. Devemos considerar aqui a forma da luz, não como imaginamos a matéria grosseira a que apegamos nossos sentidos. É uma outra densidade de partículas que a faz conjugar peso e densidade e, portanto, forma sincopada segundo o espaço em que viaja.

            E para torcer ainda mais a cadeia de neurônios do nosso cérebro, o comandante revela a Odilon e Dr. Inácio que aquelas esferas espirituais, ou melhor dizendo, bolhas celestiais, eram habitadas. E com espanto, Dr. Inácio pergunta: “Habitadas? Por quem?”. E a resposta veio certeira: “Por seres inteligentes”. “Humanos?”. Perguntou. E o comandante explicou que “A forma humana é uma das mais primitivas expressões de vida inteligente”. Que coisa. E muitos pensam que existe apenas a raça humana criada por Deus… Uma raça, enferma, ignorante, orgulhosa, vaidosa, egoísta… e por aí vai. Se fomos criados simples e ignorantes como centelhas espirituais que, no galgar dos milênios incontáveis, viemos participando da Criação Perfeita de Deus e, em dado momento, quando conquistada a razão, milhares dessas almas recalcitrantes tentaram burlar – em vão – as Leis Divinas que nos regem, materializando seus espíritos dando-lhes uma forma: A humana. Jesus, como exemplo maior, continuou sua trajetória explorando o universo com suas capacidades intelectuais adquiridas no perpassar dos evos. Por isso nos espantamos diante das revelações desse capítulo, que nos chamam muito a atenção, para estudos mais aprofundados quanto à essência que caracterizam essas Bolhas flutuantes do espaço invisível. Fica a dica.

            Nessas Bolhas, espíritos ali viviam ainda não sublimados. Vale ressaltar aqui que, mesmo sem uma forma definida, já sem os resquícios da matéria densa, ainda não eram espíritos sublimados. Aqui deve ter várias categorias de espíritos, como o é a categoria dos médiuns explanadas inteligentemente por Allan Kardec no “O Livro dos Médiuns”.

            E Dr. Inácio pergunta se esses espíritos são bons ou maus e o comandante lhe responde: “Melhores, Doutor. Bem melhores do que os espíritos sem forma que nos rodeiam, ou seja, que rodeiam os homens encarnados…”.  “Está se referindo aos chamados corpos ovóides?” E o comandante lhe responde: “Não somente a eles, mas também aos elementais, aos espíritos disformes, amorfos, e aos que se encontram em estado de transição…”. Com certeza, esses espíritos em transição, são aqueles que estão em constante transformação, ou seja, em transição dos reinos: atômicos, mineral, vegetal, animal, humano e outros não tão bem compreendidos por nós, tais como, angélicos e espíritos puros. Nós já passamos pelo menos os quatro primeiros reinos, mas tem muitos degraus a subir, não é mesmo? Outra citação interessante que valerá da nossa reflexão.

            E para que antes de lançarmos julgamentos prematuros tanto para o espírito quanto para o médium, vamos refletir bem nesse pensamento de Leon Denis: “A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem”. E complemento respeitosamente: sublima-se no anjo e glorifica-se na Luz. Com ele e comigo, meu Caro Leitor Amigo?

11/08/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
https://www.youtube.com/watch?v=wezTE12ZZ8g

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