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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu salve.
Ignorância… Até onde poderíamos enquadrá-la nesse famoso pensamento: “Sei que nada sei”? O impressiona de certo modo? Não será por um simples canudo de papel que lhe sobressairá inteligência o bastante para distinguir total razão e ignorância, não é mesmo? Sabemos que o hábito não faz o monge, como a beca não faz o profissional de renome. Existe um abismo em ter conhecimento em determinada área e conhecer pelo menos, pormenores da Criação augusta de Deus, que deixa de ser mistérios insondáveis creditados por algumas crenças dos humanos.
Hoje chegamos ao último capítulo do livro em estudos “Infinitas Moradas”, do espírito Dr. Inácio Ferreira, através da mediunidade de Carlos Baccelli. Foram meses de reflexões, análises, pontos de vistas que, sinceramente mexeu com muita gente, principalmente aos pseudo-espíritas que, infelizmente grassam nas fileiras do Espiritismo. O que fazer, não é mesmo? Muitos, com certeza, não gostaram dos meus comentários, principalmente quando a carapuça coube certinho na cabeça de muita gente, principalmente a minha, pois reconheço de que nada ainda sei.
Com relação à essa ignorância gritante principalmente nas religiões, é algo assustador. O que seus representantes dizem em teorias que venham beneficiá-los impressiona. Além de tirar livros da Bíblia que se diz sagrada também é algo inaceitável. E aí temos as religiões, cada uma com uma Bíblia exclusiva debaixo do braço. Misericórdia. Antes o Alcorão.
Se imaginarmos caso não as tivéssemos construídas, muita coisa seria poupada para com os fieis da Boa Nova do Cristo, que mais uma vez repito: JESUS JAMAIS PEDIU QUE FUNDÁSSEMOS IGREJAS, pois sabia que esse negócio geraria, tão somente, uma política de interesses que é o que estamos vendo atualmente.
Ignorância e Verdade será uma luta incansável, uma queda de braços principalmente onde reina hipocrisia. Bem dizia o Mestre na Sua época.
Nesse capítulo temos vários exemplos de ignorância religiosa. Vejamos: “Mortos? Os que morrem ficam dormindo e não andando por aí – ressuscitam no dia do Juízo Final. (…) Vocês me perdoem a franqueza: Isso aqui é coisa do Demônio”. Outro exemplo é de um rapaz que morreu num acidente de moto e não sabia que tinha morrido. Via seu corpo estendido no chão e ouvindo pessoas lastimarem a perda de um jovem.
E Dr. Inácio esclarece muito bem:. “… a maioria, infelizmente, necessitaria um tempo mais longo para a aceitação da nova realidade existencial a que o fenômeno da morte nos conduzira a todos”. Como sempre digo, aceitando ou não a Vida Além-Túmulo, um dia cada um de nós irá aceitar o inevitável. E haja surpresas ácidas, desencanto pessoal, frustrações religiosas. A morte em si não está ligada a nenhuma religião. É um fato natural a que todos nós, no momento, iremos passar. Mas quem dera se essas religiões auxiliassem seus fiéis quanto ao espírito em si, não dormindo um sono estafante e eterno, não gozando a eternidade egoisticamente debaixo de árvores frondosas ouvindo querubins com suas harpas; não o sofrimento eterno nos infernos purgatoriais. Deus é mais do que isso tudo. Devemos considerar que não podemos transformar o Deus Misericordioso e Justo para com a Sua Criação, num deus humanoide também sofrendo às agruras de uma raça humana, que Ele jamais criaria sujeita eternamente à matéria densa. Misericórdia…
A perplexidade das surpresas de Além-Túmulo é característica assombrosa para todos, principalmente para os espíritas que estão desencarnando mal. E segundo Odilon Fernandes:. “A desencarnação não é ao contrário de que a maioria imagina, uma transição assim tão simples. Fácil sair do corpo; difícil, extremamente difícil, desligar a mente dos quadros que persistem em condicioná-la”. Interessante essa citação. Realmente é fácil sair do corpo num estalar de dedos ou simplesmente num piscar de olhos, mas aceitar uma nova condição a que tanto combatia enquanto no mundo, é de difícil nomenclatura crer numa realidade infalivel. Pelo andar da carruagem da evolução, chegará o tempo em que as religiões será coisa do passado. Todos irão abrir mão dos seus rótulos religiosos para abraçar a alvorada da Caridade como Religião Oficial da Humanidade. Aí, quem sabe poderemos assimilar melhor um mundo de regeneração onde a maldade ainda se encontrará presente, mas sem muitos atropelos do dia a dia que hoje enfrentamos. As dissenções, as rusgas, as intrigas intestinas, as cisões dentro e fora das religiões, tudo isso cairá em terra. E quem não aceitar essa nova transformação moral e religiosa, não faltarão mundos primitivos para receber os degredados da Criação. A evolução e o progresso tem dessas iniciativas. Se o mundo é uma escola, vamos procurar passar de séries; se for classificada como a um hospital, vamos tomar os remédios necessários para aclarar a nossa consciência, e se vemos a Terra como uma prisão, façamos de tudo para responder as nossas faltas com a Justiça Divina, errando menos para que o Barco de Caronte não nos pegue e nos transfira das sombras para as trevas por nós inimagináveis. Peguei pesado? Creio que não, pois o despertamento causa certa vertigem desde que já tenhamos olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração para sentir o chamado do Mestre aos Trabalhadores da Última Hora para o festim de bodas, vestidos adequadamente para esse momento, com as vestes nupciais. Alguém se candidata para a mudança? Sair do casulo da ignorância e alçar voo para novos horizontes do saber e da fé raciocinada. Comigo meu Caro Leitor Amigo? Na próxima semana iniciaremos os comentários do quinto livro do Dr. Inácio “Escada de Jacó. Até lá.
29/03/2024 – Até a próxima segunda-feira pessoal. A divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.