Pessoal no final dessa matéria tem um ícone para ouví-la no Youtube.
Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.
Holocausto… Para muitos, seria a morte de centenas de milhares de judeus na 2ª Grande Guerra Mundial. Mas, seria só isso? Não haveria outros desmembramentos que nos faça parar para refletir como anda lá a insanidade humana? Parou por aí? Não. Hoje, quero mostrar que, creio, que uma mortandade religiosa está balançando o Plano Espiritual. Enquanto nós aqui, reles humanos, encarcerados na carapaça de um corpo físico, estamos vivendo apenas aos olhares do próprio umbigo, do Outro Lado da Vida as consequências desses atos são mais visíveis e lastimáveis.~ Aqui não é um Alto de críticas, e sim, momentos difíceis que estamos passamos e nada fazemos.
Vejamos uma importante citação que, ao meu ver, não poderia passar batido. Essa citação preciosa em conceitos religiosos da atualidade, é encontrada no livro “Na Próxima Dimensão” relatada pelo espírito do Dr. Inácio Ferreira através da mediunidade de Carlos Baccelli no ano de 2002. Vejamos: “Os protestantes “puseram” os espíritos para dormir até o dia do Juízo Final; os católicos os entregaram, em definitivo, para Deus ou para o Diabo; os materialistas resolveram a questão com a ideia do “nada”; os espíritas é que chamaram para si a responsabilidade de socorrê-los e resgatá-los situando-os em colônias espirituais que tiveram que construir”. Esses espíritas, diga-se de passagem, são aqueles que estão no Plano Invisível. Muito se tem o que falar aqui. Vejamos em etapas.
“… os protestantes “puseram” os espíritos para dormir até o dia do Juízo Final”. Sabe-se que o Juízo Final, também conhecido como Apocalipse, é uma crença ainda aceita nos tempos atuais. É considerado um evento escatológico, que marca o fim dos tempos e o julgamento final de toda a humanidade perante Deus. Difícil, no entanto, equacionar um raciocínio mais apurado quanto a sandice destes que assim acreditam no fim do mundo físico. O que essa religião está fazendo com os seus pobres fieis!
Acreditam também, em outra hipótese nada racional, em que, de acordo com a crença do Juízo Final, após a ocorrência de eventos catastróficos e sinais cósmicos, todas as pessoas que já viveram, incluindo os mortos, serão ressuscitadas e comparecerão diante de Deus para serem julgadas. Esse julgamento envolverá a avaliação das ações, pensamentos e intenções de cada indivíduo durante sua vida. Pessoal, milagres aqui existiriam? Como pode espíritos totalmente separados dos corpos físicos que animaram, voltarem à suposta vida? Por que, então, não apareceriam em espíritos nesse julgamento? Não seria aqui violação explícita às Leis criadas por um Deus Magnânimo e Justo?
“…os católicos os entregaram, em definitivo, para Deus ou para o Diabo”; essa ideia de que exista um Céu para os Eleitos do Senhor e um inferno escaldante para aqueles que, de certa forma, não cumpriram com os Ditames Divinos, vivendo eternamente em dores e sofrimentos, assusta, espanta, dá um certo distúrbio mental, levantando com toda razão, questões sobre a Justiça Divina, pois é contraditório que um Deus Justo, possa impor uma punição eterna para pecados cometidos em uma vida finita.
É fato que, essa ideia de um inferno com penas eternas, não deixa de ser uma incompatibilidade com a Justiça Divina, pois é desproporcional e bastante cruel, em relação às transgressões humanas. É uma punição eterna que, em nenhum momento, permite a possibilidade de redenção ou reforma dos desgraçados da Sua Criação, contrariando, sim, a ideia de um Deus Misericordioso.
Quanto ao céu beatífico, como pode ser Justo esse Deus, em que alguns indivíduos sejam recompensados com uma eternidade de felicidade refratária como suposta bem-aventurança, independentemente de suas ações na vida terrena. Essa perspectiva levanta preocupações sobre a equidade e a Justiça de Deus em relação à distribuição dessas recompensas. Como viver com uma falsa felicidade, feita aqui, uma lavagem cerebral nesses, no intuito de não lembrarem de parentes e amigos que não conquistaram tal “recompensa”? Dignos de dó.
Agora, os materialistas resolveram a questão com a ideia do “nada” . Não sei quem iniciou essa ideia, mas, com certeza, teve um êxtase repentino quanto ao nada fluir do nada. Seria muito fácil. Afinal, se “nada” significa a ausência completa de tudo, isso incluiria até mesmo as palavras e conceitos que usamos para descrevê-lo. Portanto, é possível argumentar que o conceito de “nada” é paradoxal e não pode ser adequadamente compreendido ou expresso em termos humanos. É o mesmo que solucionar de chofre: Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha, ou quem sabe, nenhum dos dois? Queria ver a cara desses materialistas ao acordarem no Além. Deve dar, na hora, uma indigestão mental absurda, difícil, até, de se achar um antídoto para essa loucura. Fica a dica.
Creio que muitos de nós desejam que o mundo acabe em holocausto, no sentido único de exterminar de vez, algo ou alguma coisa em nós, indestrutível. Segundo as sábias palavras de Odilon Fernandes: “Leis indefectíveis, que não logramos identificar de imediato, agem presidindo todas as nossas ações; o acaso não existe e tudo quanto nos acontece é consequência do que fazemos aliado às nossas necessidades de redenção”. Mais claro impossível, não é mesmo? Com a conquista da inteligência, poderemos, sim, criar, destruir, refazer, imaginar, mas, sem um contexto que nos dirija a um foco principal – que é Deus – acreditando ou não na Sua existência de onde se origina nossos pensamentos, de nada seremos, ou seja, se anjos ou demônios.
Você já imaginou ao invés de um Holocausto destruindo todo o planeta, se esse Holocausto trouxesse apenas destruição interior, ou seja, das nossas entranhas mais profundas? Creio que ele já se encontra em potência elevada. É só dirigir a atenção a tudo que nos rodeia. Homens se digladiando piores que aos animais ditos irracionais, por questões absurdas de transtornos mentais. Coisas naturais na vanguarda da evolução humana? Ricos tirando de pobres e pobres se revoltando sem uma didática de vida equilibrada; assassinatos, escândalos; pessoas com mal senso de se divertirem enquanto que, na própria calçada existe uma mãe encolhida em andrajos, talvez com fome ou até mesmo morta, tendo nos braços um filho pedindo a ela um naco de pão. Onde a consanguidade, não essa genética, mas aquela outra divina? Forte essas minhas palavras? Quem sabe toca nos sentimentos humanos essa disparidade absurda de sentimentos frios que, na grande maioria não passam de túmulos caiados por fora e podres por dentro. E ainda querem um apocalipse? Ainda aspiram por um holocausto a céus abertos? Ó raça de víboras… Até quando ficarão na ignorância, hoje, consciente?
E para uma reflexão à altura do comentário de hoje temos nas palavras de Dr. Inácio: “A Lei de Evolução é inteligente e, por vezes, dá-nos a impressão de que é o próprio Criador cuidando individualmente de cada criatura”. Sim. Os fieis espíritas cristãos reconhecem, já, esse momento do inevitável testemunho. E, quanto aos espíritas, católicos, ortodoxos, materialistas, protestantes comuns, que se entrechocam quanto ao sair da sua zona de conforto, digladiando com as próprias forças quânticas, vem obscurecendo o próprio Espírito Imortal. E complemento aqui: Ele, Deus, atua sobre cada um de nós, através da nossa consciência que, frente às nossas escolhas, imputamos, conscientemente em nós, mais sombra e menos luz, mais ódio e menos amor. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?
12/07/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.